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Saudáveis Advertências – 268

Foto: Benjamin Voros / Unsplash

Equilíbrio necessário

Um estudo realizado em quatro países asiáticos demonstrou que tanto a falta quanto o excesso de sono aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e até câncer. Foram analisadas informações coletadas de 1984 a 2002 de 300 mil indivíduos do Japão, da China, de Cingapura e da Coreia do Sul. A pesquisa foi publicada em setembro deste ano no periódico científico JAMA.

Os participantes homens que dormiam menos de 5h ou mais de 10h por noite se mostraram mais propensos a desenvolver problemas cardiovasculares. Entre as mulheres, aquelas que dormiam mais de 8h apresentaram maior propensão a problemas de coração e demonstraram maior risco de desenvolver câncer. Os cientistas alertam, entretanto, que os dados coletados na investigação são preliminares, pois somente indivíduos do Leste da Ásia foram avaliados. Assim, são necessários outros estudos com populações diferentes. (Élidi Miranda, com informações de IstoÉ)


Foto:  Tolga Ahmetler / Unsplash

Jovens em perigo

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a saúde mental dos jovens não anda bem. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, divulgada em setembro, entrevistou 188 mil estudantes com idades de 13 a 17 anos, em 1.288 municípios brasileiros. De acordo com a sondagem, um em cada cinco entrevistados (21,4%) afirmou ter pensado, nos 30 dias anteriores à pesquisa, que a vida não valia a pena. Na divisão por gênero, 29,6% das meninas se mostraram insatisfeitas com a própria existência – entre os meninos, esse percentual foi bem menor (13%). O percentual de meninas descontentes com sua aparência física também é maior que o de meninos: cerca de 40% delas disseram não aceitar o próprio corpo, enquanto entre os meninos esse número ficou em 24,5% (ou seja, praticamente um quarto dos respondentes).

A análise avaliou diversos outros aspectos pertinentes ao cotidiano e à saúde dos estudantes: dois terços informaram já ter ingerido bebidas alcoólicas e, desse total, um em cada três fez isso antes de completar 14 anos, 47% dos entrevistados relataram já ter passado por algum episódio de embriaguez, 13% utilizaram drogas ilícitas e 22,6% já fizeram uso de tabaco. (Élidi Miranda, com informações de CNN Brasil)


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