Organizações ameaçadas
04/02/2025
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Foto: ehrenberg-bilder / Adobe Stock

Alerta aos pais

Uma pesquisa publicada pela revista científica Pediatric Diabetes Journal aponta que 213.830 adolescentes estão vivendo com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e mais de 1,4 milhão estão com pré-diabetes no Brasil. Segundo a coordenadora do Departamento de Diabetes tipo 1 em Crianças e Adolescentes da Sociedade Brasileira de Diabetes, Jaqueline Araújo, o aumento de casos de DM2 na população mais jovem é observada há 34 anos. Tem uma questão hereditária. Se há tendência, e a pessoa se mantém sedentária e começa a ter sobrepeso ou obesidade, o risco aumenta muito. Então, essa escalada é justificada pelo grande aumento da obesidade em crianças e adolescentes.

De acordo com Jaqueline Araújo, a incidência de diabetes tipo 2 pode ser prevenida pelo controle da dieta alimentar. Portanto, ressalta que os responsáveis precisam estar atentos à alimentação dos pequenos ainda na primeira infância, evitando dar a eles alimentos processados e industrializados. Os especialistas da área salientam que, se a criança ou o adolescente estiver com sobrepeso ou obeso, deve ser levado ao médico para realização de exames e avaliação. (Patrícia Scott com informações de Vida e Estilo)


Foto: Jo Panuwat D / Adobe Stock

Risco à saúde

A osteoartrite – condição a qual afeta as cartilagens que se desgastam, causando dor e rigidez nas articulações – pode quase triplicar o risco de uma pessoa desenvolver diversas outras doenças crônicas. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Lund, na Suécia, o qual revela que indivíduos com osteoartrite tendem a desenvolver uma série de problemas de saúde ao longo do tempo, tais como: doenças cardíacas, diabetes, distúrbios de humor e câncer, além de doenças dos rins, no fígado e nos pulmões. Os pesquisadores analisaram dados médicos das últimas duas décadas de dez mil residentes de Skane, na Suécia. Cada paciente foi comparado com duas pessoas da mesma idade e do mesmo sexo que não tinham a enfermidade. Os  resultados mostraram que aqueles com maior probabilidade de desenvolver doenças à medida que envelheciam tinham osteoartrite (42%), enquanto os outros, 29%. Os efeitos da doença no estilo de vida e na saúde podem explicar esse aumento do risco, já que os pacientes têm menor propensão a se engajar em atividades físicas e tendem a sofrer de inflamação crônica de baixo grau, que ocorre quando o sistema imunológico está constantemente ativado, levando a uma resposta inflamatória prolongada e de baixa intensidade. (Patrícia Scott com informações de Boa Saúde)


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