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Esteticista tem a fé restaurada, alcança sucesso profissional e realiza o sonho de se casar

A esteticista Cláudia Santos Fernandes começou a sentir medos excessivos e a desenvolver traumas
Fotos: Arquivo pessoal

Por Evandro Teixeira

Desde muito nova, a esteticista Cláudia Santos Fernandes, 38 anos, começou a sentir medos excessivos e a desenvolver traumas. Um dos pensamentos que a atormentava era de que a mãe, Maria da Conceição Santos Fernandes, morreria. “Eu compartilhava esses pensamentos com ela, que me abraçava e tentava me animar”, relembra-se.

Porém, em determinado dia, logo após Cláudia completar nove anos, Maria da Conceição se sentiu mal e precisou ser levada ao hospital. A partir daquele episódio, o problema de saúde persistiu, e a suspeita de câncer foi confirmada dois anos depois. A família recebeu a notícia da doença com muita preocupação. Entretanto, no ano de 2000, por intermédio de um parente, Maria conheceu o Evangelho e foi batizada nas águas. Influenciada pela decisão da mãe, Cláudia também passou pelo batismo em 2002, aos 15 anos. Convertida a Cristo, a adolescente se envolveu com a obra de Deus. Contudo, naquele mesmo ano, sua mãe faleceu, aos 53 anos. Apesar de saber que Maria da Conceição estava com o Senhor, Cláudia não lidou bem com aquela perda, e sua vida espiritual ficou bastante abalada.

Cláudia com as filhas, Kamily Victória e Isabely

Instabilidade na fé – Cláudia ressalta que foi difícil encarar a morte da mãe. “Nada fazia sentido. Por isso, eu me afastei de tudo e me tranquei em casa. Então, comecei a sentir muito medo e a ouvir vozes”, lembra-se, admitindo que havia perdido o interesse pelas coisas do Senhor. Em consequência disso, a fé de Cláudia ficou estagnada, e ela deixou a igreja em 2005. Longe de Jesus, acumulou algumas experiências frustrantes, sobretudo no antigo relacionamento. “No começo, tudo parecia normal. Depois, só brigávamos. Tinha a impressão de que minha vida só andava para trás.”

Em 2008, Cláudia teve a primeira filha, Kamily Victória, hoje com 16 anos. Somente dois anos depois, a esteticista deu os primeiros passos de volta ao Senhor. Certo dia, ao passar em frente à Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no bairro Nova Carapina II, na cidade de Serra (ES), ela decidiu entrar. Após ouvir a mensagem de fé, cura e libertação, sentiu alegria de novo e passou a frequentar os cultos com regularidade. No entanto, por não ter se firmado o suficiente, afastou-se da Igreja mais uma vez em 2013, ano em que engravidou novamente e deu à luz Isabely, atualmente com 11 anos.

Nessa época, a esteticista voltou à presença do Altíssimo, indo às reuniões de outra denominação até 2017. No ano seguinte, separou-se do pai de suas filhas e resolveu dar atenção a sua vida espiritual. Ela visitou diversos ministérios até voltar a congregar na IIGD na cidade de Serra, em 2021. Nesse mesmo ano, sofreu uma nova perda familiar – a morte do pai, Sebastião Fernandes, aos 74 anos.

Cláudia Santos Fernandes ao lado do marido, o policial militar Gelsimar Gomes Faria

Resposta de oração – Ao longo de sua trajetória, Cláudia trabalhou como atendente em uma loja de roupas e, apesar das dificuldades e dos tropeços, mantinha, em suas preces, um pedido constante: trabalhar por conta própria. Esse desejo começou a se concretizar em 2019, quando passou a vender produtos de estética corporal. A empreendedora divulgava os itens e oferecia orientações de beleza aos clientes, o que contribuiu para ampliar a visibilidade de seu trabalho e conquistar uma base fiel de consumidores. “Deus providenciou tudo. Consegui até um entregador. E a bênção do primeiro ano de empreendimento permanece até hoje”, comemora.

Cláudia também pediu ao Senhor, em oração, que afastasse dela homens que não desejassem um compromisso sério. “Eu acreditava que, na hora certa, Deus enviaria uma pessoa que estivesse dentro da vontade dEle para mim.” E assim aconteceu. Ao retornar para a IIGD, o Altíssimo colocou em seu caminho o policial militar Gelsimar Gomes Faria, 45 anos, que buscava, em Deus, uma mulher de fé. “Queria formar uma família que servisse ao Senhor”, testemunha ele.

Quando Gelsimar entrou em sua vida, Cláudia ainda não havia superado a perda da mãe. Mas ele demonstrou grande sabedoria para lidar com essa situação. “O apoio dele foi essencial para que vencesse os meus medos. Assim, eu me permiti amar novamente”, afirma ela, acrescentando que os dois se casaram em março de 2023. Curada dos traumas, Cláudia participa do grupo de adoração da Igreja com as filhas. “A partir do momento que pus Deus na frente, tudo começou a mudar. Agora, Ele está no controle de minha vida”, assegura, salientando que entendeu a importância de permanecer firme em Cristo, mesmo que o desânimo apareça. “Tenho a certeza de que Deus nunca nos abandona.”


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