O aumento da expectativa de vida ampliou o papel dos idosos, hoje considerados produtivos, dinâmicos e capazes de impactar as novas gerações
10/07/2025
O aumento da expectativa de vida ampliou o papel dos idosos, hoje considerados produtivos, dinâmicos e capazes de impactar as novas gerações
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P. B., via internet

R.: A cosmovisão cristã usa a palavra mundo para se referir ao conjunto de valores e condutas que se opõe a Deus, especialmente nos termos usados pelo apóstolo João: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2.15-17). Alguém poderia objetar, lembrando que João também registrou o versículo mais famoso da Bíblia, onde se lê que Deus amou o mundo (Jo 3.16). Entretanto, nesse caso, o termo se refere à humanidade, isto é, às pessoas. A passagem fala em crer para não perecer, fazendo referência à necessidade da decisão pessoal. Nesse sentido, o amor de Deus ao mundo (à humanidade) se coaduna perfeitamente à declaração bíblica de que o Senhor deseja que ninguém se perca (1 Tm 2.3,4; 2 Pe 3.9).


K. L. D., sem identificação da cidade

R.: Trata-se de um sistema de interpretação da Bíblia, pelo qual se entende que Deus age na História de modo peculiar em cada período, chamado de dispensação –termo empregado pelo apóstolo Paulo (Ef 1.10). Existem sete dispensações reveladas nas Escrituras: Inocência (da criação à queda); Consciência (até o Dilúvio); Governo Humano (até a Torre de Babel); Promessa (até o êxodo do Egito); Lei (de Moisés a Cristo); Graça (até a segunda vinda de Jesus) e Milênio (reinado milenar do Rei dos reis). É importante ressaltar que o dispensacionalismo é uma ferramenta criada por homens tementes a Deus, que O veem revelando-Se de maneira cada vez mais intensa e manifestando Seu amor pela humanidade caída. Esse amor culminou no sacrifício do próprio Filho, a fim de salvar os que nEle cressem (Jo 3.16; Rm 5.8). Como qualquer iniciativa humana, esse conceito tem pontos fortes e fracos, por isso há várias formas de dispensacionalismo. O que realmente importa não é o sistema hermenêutico que usamos, mas, sim, vivermos os ensinamentos da Palavra de Deus, guardando-nos da contaminação do mundo, a fim de sermos achados íntegros na volta do Salvador, sem nos deixar enredar por discussões vãs: Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor [..]. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! (2 Pe 3.14,15,17,18).


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

F. A. D., via site da revista

R.: Jesus deixou claro que o adultério se dá no coração, mesmo que jamais aconteça a conjunção carnal (Mt 5.27,28). Portanto, esse marido traiu a esposa dele e precisa confessar seu erro a ela e lhe pedir perdão. O Mestre ensinou que temos de nos acertar com aqueles a quem defraudamos enquanto há tempo, a fim de obtermos o perdão divino (Mt 5.23-26). Há quem pense que, ao confessar o pecado somente ao Senhor, tudo se resolverá, mas isso é falso porque seria injusto. Quem traiu sua metade errou apenas contra Deus? Não falhou grotescamente contra o cônjuge também? Por isso, as Escrituras ensinam a confessar o pecado também ao ofendido, e isso trará cura (Tg 5.16). Do contrário, a mancha do erro permanecerá assombrando permanentemente os culpados. Caso a esposa traída se recuse a perdoar os ofensores, é uma escolha dela, cabendo aos culpados arcar com as consequências. O marido e sua amiga deveriam ter pensado na dor que causariam à parte traída antes de dar espaço à concupiscência no coração deles.


K. O. D., via internet

R.: Sim e muitíssimo especial. Os israelitas foram projetados pelo Senhor Deus para ser Seu povo neste mundo (Êx 19.3-6). O plano era fazer de Israel uma nação plenamente abençoada, mostrando ao mundo como faz diferença adorar o único e verdadeiro Deus e servir-Lhe (Dt 28.1-14). É isso que significa ser reino sacerdotal e povo santo (Êx 19.6). Além disso, da nação hebreia viria o Redentor, como de fato aconteceu, para que todas as famílias da Terra pudessem ser abençoadas por meio da salvação em Cristo Jesus, conforme promessa feita a Abraão, o patriarca dos judeus (Gn 12.3). Entretanto, Israel negligenciou a chamada do Senhor e se recusou a crer no Messias, de sorte que o papel de povo de Deus passou a ser da Igreja, como a Bíblia Sagrada explica do capítulo 9 ao 11 da carta aos Romanos. O apóstolo Pedro, ao se referir aos servos do Senhor, usa termos semelhantes aos dirigidos aos israelitas, confirmando que, agora, o papel de representante do Todo-Poderoso no mundo é da Igreja (1 Pe 2.8,10). Contudo, é importante lembrar que os primeiros crentes em Jesus foram judeus, pois a salvação vem deles, e que sempre haverá israelitas que adoram o Salvador (Jo 4.22). Muito em breve, veremos um avivamento sem precedentes no mundo, com conversões em grande escala, principalmente em Israel. Isso ocorrerá porque a Igreja, a Noiva do Cordeiro, reúne gente de diferentes tribos, povos, línguas e nações do planeta (Rm 11.26; Ap 5.9,10).


O. T. W., sem identificação da cidade

R.: Nenhuma. São expressões intercambiáveis, usadas pelos autores dos quatro evangelhos para se referir ao domínio que Deus tem sobre tudo o que existe e, especialmente, ao fato de que, em breve, o Rei dos reis virá do Céu para instaurar o Estado Eterno. As cartas do Novo Testamento, por sua vez, usam apenas a expressão Reino de Deus, mas para expressar a mesmíssima realidade de Reino dos Céus. Veja, por exemplo, o ensinamento de Jesus: Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus (Mt 5.20). Agora, compare-o com o ensinado pelo apóstolo Paulo: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.9,10). Note que tanto o Mestre como o apóstolo falam de condições para se entrar no mesmo Reino, sinônimo de salvação e vida eterna na Nova Jerusalém (Ap 21.1-8).


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