Doze é o número de plenitude governamental. Embora houvesse 13 tribos em Israel, apenas 12 delas são enumeradas de 18 maneiras diferentes, sempre omitindo uma delas, geralmente a de Levi. Em Deuteronômio 32, Simeão não é mencionada. Em Apocalipse 7, Dã e Efraim são omitidas, e, em seu lugar, aparecem as de José e Levi. Dispostas em seus quatro acampamentos, em Números 2, seu valor é 3.736 (8×467). Dispostas como em Apocalipse 7, seu valor (na língua grega) é de 8.480 (8×1.060).

É interessante notar que, no texto de Números 13.3-16, que trata da missão de reconhecimento da terra de Canaã pelos representantes das 12 tribos, temos, como resultado, o número da rebelião, 13. Com exceção de Josué e Calebe, os outros dez se rebelaram. Toda a passagem soma 17.654 (13×1.358). Do versículo 4 ao 16 do capítulo 13 de Números dão um total de 12.038 (13×926): E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné; da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num; da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu; da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi; da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi; da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; da tribo de Aser, Setur, filho de Micael; da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi; da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.

É importante observar também que o templo de Salomão tem o número 12 como fator predominante, em contraste com o tabernáculo, que tinha o cinco. No tabernáculo, resplandece a glória da graça e da igreja, enquanto no templo resplandece a glória do governo e do Reino Milenial.

No Antigo Testamento, temos o número 12 no governo Patriarcal e Nacional, as 12 tribos, e, no Novo Testamento, encontramos o mes­mo princípio: os 12 apóstolos (At 1.13-26), os 12 fundamentos da Jerusalém celestial, as 12 portas, as 12 pérolas e os 12 anjos (Ap 21.9-14).

Há, ainda, 360 graus em que se divide todo o grande círculo dos céus, ou seja, 12×30.

É curioso perceber que os números três e quatro são usados para as medidas lineares do triângulo e do quadrado, e o cinco e o seis usados para as medidas de volume, como o cubo e a pirâmide. Multiplicados entre si, 3x4x5x6 dão, como resultado, o número 360, que pode ser dividido, sem resto, por todos os algarismos de um a nove, com exceção do número sete. Multiplicando 360 por sete, temos 2.520, o número que indica o domínio dos gentios sobre Jerusalém e os sofrimentos dos judeus durante a diáspora. Esse mesmo número pode também ser obtido multiplicando entre si os quatro números-chave da Bíblia: 3x7x10x12 = 2.520.

A Teoria do Design Inteligente (TDI) – Na reportagem Novidade acadêmica, publicada em julho de 2017 na edição nº216 de Graça/Show da Fé, a jornalista Élidi Miranda afirma que a chamada Teoria do Design Inteligente (TDI) passaria a ser estudada por pesquisadores em uma instituição de ensino brasileira – a Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo (SP).

Na matéria, Élidi escreve que, em entrevista concedida a uma rede de televisão em maio de 2017, Marcos Nogueira Eberlin, presidente da Sociedade Brasileira do Design Inteligente, afirmou que a TDI é uma corrente científica segundo a qual a complexidade da vida e a perfeição da natureza somente podem ser explicadas pela existência de um designer (um desenhista), e não pelo acaso, como prega a teoria evolucionista desenvolvida no século 19 pelo naturalista britânico Charles Robert Darwin (1809-1882). De acordo com a jornalista, em maio de 2017, a Universidade Mackenzie iniciou uma parceria com o Discovery Institute, de Seattle, nos Estados Unidos –uma das principais organizações científicas norte-americanas que atuam na promoção de sondagens relacionadas a esse campo de pesquisas.

A Teoria do Design Inteligente (TDI) faz menção a importantes pesquisadores do passado, como ao astrônomo, físico e engenheiro florentino Galileu Galilei (1564-1642) – frequentemente referenciado como “pai da astronomia observacional”, “pai da física moderna”, “pai do método científico” e “pai da ciência moderna” – e ao matemático italiano Leonardo Fibonacci (1170-1250). Galilei afirmou que o alfabeto com que Deus escreveu o Universo é a Matemática. Fibonacci disse que a espiral, que se repete em quase tudo na natureza, resulta de uma sequência lógica de números, que são: 0, 0, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597. Ligando esses números em uma sequência curva, surge a espiral que aparece na nossa orelha e no centro da nossa cabeça, nas conchas do mar e nas plantas, bem como nas pétalas da rosa e na disposição das sementes do girassol, na forma das galáxias e até mesmo no olho dos furacões.

Élidi Miranda escreve ainda que outro padrão presente na natureza é a sequência numérica que sempre se repete no DNA humano. Ao considerar a carga dos elementos químicos do DNA (hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e carbono), os pesquisadores teriam identificado o seguinte padrão numérico: 10, 5, 6 e 5. A reportagem lembra que o cientista da computação norte-americano Gregg Braden foi o primeiro a sugerir que, ao substituir esses números pelas letras correspondentes a eles no alfabeto hebraico, obtém-se a palavra Javé, o nome de Deus. Com isso, o código da vida se transforma em uma mensagem eterna.

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