Sociedade
08/08/2022
Heróis da Fé | Paul W. Brand
01/09/2022
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Heróis da Fé | Paul W. Brand
01/09/2022

Com qual idade uma criança pode ser batizada nas águas?

H. H. F., via internet

R.: Essa é uma questão que demanda cuidado e sabedoria, posto que, na Bíblia Sagrada, não há uma idade definida para o batismo, nem mesmo para adultos. Cada pessoa é única e, em seu desenvolvimento, chega à condição de consciência do pecado individualmente. O que a Palavra prescreve é a necessidade imperiosa e inegociável do arrependimento dos pecados e da fé no sacrifício do Senhor Jesus em seu favor particular (Mc 16.16; At 2.37,38; 8.37). O batismo nas águas é a representação vívida da morte do velho homem para o mundo e a ressurreição em Cristo do convertido, para andar em novidade de vida (Rm 6.3,4). Portanto, é necessário que a pessoa, seja criança seja adulta, tenha compreensão disso, o que, obviamente, demanda certa maturidade. A pessoa ideal para avaliar isso é o pastor da igreja em que o indivíduo congrega, uma vez que o pregador tem autoridade e sabedoria do Alto para conduzir as ovelhas de Jesus em tudo que as beneficie (Hb 13.17a).


Há algum problema se os cônjuges – ambos de Jesus – orarem separados, ou o certo é eles orarem sempre juntos?

L. N. V., via internet

R.: A fé salvadora é individual, e cada um de nós tem de desenvolver sua relação pessoal com o Senhor por si mesmo (Fp 2.12b). Quando a Palavra trata da intimidade do casal, ela ensina a importância da constância das relações, dizendo que a única razão para interrompê-las brevemente seria para que o casal – ou um dos cônjuges – se dedique à oração (1Co 7.5). A expressão e depois ajuntai-vos outra vez indica a possibilidade de que o apartamento temporário seja em favor da busca individual por Deus no período de consagração. Não há nada de errado em marido e mulher orarem junto, muito ao contrário, mas nada há nas Escrituras exigindo que isso aconteça sempre, só porque são casados. O ideal é que o casal ore junto pelo seu lar e cada cônjuge busque o Altíssimo individualmente, em consagração (a qual, a meu ver, é preferível de se fazer sozinho).


Foto: Arquivo Graça / Marcelo Nejm

Quem são os pequeninos citados por Jesus em Mateus 18.10-14? As crianças? Os humildes? Os evangélicos? Os pobres?

W. A. C., sem identificação da cidade

R.: Se você examinar com atenção a passagem, desde o primeiro versículo, verá que o Senhor Jesus Se refere aos novos na fé, àqueles que, de modo simples, sincero, humilde e grato, recebem o Evangelho, tal qual uma criança faz ao ganhar um presente. O menino ou a menina nem cogita em questionar a motivação de quem o presenteou e muito menos pensa se merece ou não o mimo. Simplesmente o recebe com alegria. Assim é o novo convertido, descrito pelo Mestre nos versículos 3 e 4. O problema mencionado nos versículos 10 a 14 tem ligação com o trágico fato de que os escândalos atingem de modo muito mais forte justamente esses irmãos ainda imaturos. Daí, a violenta advertência feita pelo Senhor contra a falta de zelo e vigilância da parte dos cristãos mais antigos (vs. 6-9). Nosso Salvador tudo fez e fará para salvar o perdido, pois Ele jamais desiste de ninguém (vs. 11-14). Por isso, quando um cristão se deixa levar pelas paixões carnais, contribui para alguém escandalizar-se, em especial, um novo convertido. Isso trará condenação eterna a quem assim procede, a menos que se acerte com Deus a tempo.


Gostaria de saber o seguinte: onde está escrito na Bíblia que Jesus amarra o diabo? Na Palavra, não fica claro que Cristo nos manda expulsar os demônios?

E. Q. J., Santo Antônio de Jesus (BA)

R.: O Messias veio ao mundo para desfazer as obras do diabo (1Jo 3.8). Para tanto, era preciso, primeiro, manietar o valente (Mc 3.27), a fim de saquear-lhe os bens. Veja os versículos precedentes dessa passagem e constatará que o Mestre estava falando diretamente de Satanás. E que bens eram esses? O que o diabo possuía que o Senhor saqueou? Todos os que foram tirados do poder das trevas e transportados para o Reino de Deus (Lc 11.21,22; Cl 1.13). Ora, o Salvador também nos outorgou Seu poder e Sua autoridade para amarrar e expelir todos os demônios, do mesmíssimo modo como Ele fazia enquanto estava no mundo (Lc 10.19; Jo 13.15; 14.12). Nas ministrações de libertação, não é incomum o espírito imundo agitar a pessoa que ele tem em seu domínio, fazendo-a se debater e se ferir, além de causar grande confusão. Para impedi-lo disso, devemos usar a autoridade que nos foi dada e amarrá-lo, em o Nome do Senhor Jesus, para em seguida expulsá-lo da vida de sua vítima. Logo depois, evangelizá-la, a fim de impedir que o mal volte (Lc 11.24-26; 1Jo 5.18).


O livro de Gênesis relata que Deus criou Adão e Eva e que eles tiveram Abel e Caim. Em seguida, Caim matou Abel, saiu da presença do Senhor e foi errante pelo caminho. E aí a Palavra menciona que ele conheceu sua esposa. A pergunta é: com quem Caim se casou?

I. E., Rio de Janeiro (RJ)

R.: Ao lermos o quinto capítulo da Bíblia, aprendemos que Adão viveu 930 anos e teve filhos e filhas (Gn 5.5). Ele foi criado por Deus já adulto, sem ter tido infância, isto é, com capacidade imediata de gerar filhos com sua esposa. Ambos receberam do Senhor a bênção da fertilidade e tinham corpos perfeitos gerados diretamente pelo Altíssimo. Mesmo após a queda, preservaram a saúde quase intacta, dada sua origem toda especial, de sorte que a quantidade de filhos e filhas que tiveram certamente é imensa. As genealogias bíblicas não são exaustivas, pois não contemplam todas as pessoas, mas apenas as que indicavam as gerações importantes para a compreensão do plano redentor divino. Conhecendo esses fatos, fica simples compreender que, quando Caim se tornou errante pelo mundo, muitos anos já se haviam passado desde seu nascimento, tempo em que muita gente nasceu, cresceu, casou-se e teve filhos, em cumprimento ao decreto do Senhor (Gn 1.27,28). A esposa de Caim foi, sem dúvida, uma dessas pessoas.


Ir à praia e ficar de biquíni é pecado?

F. A. S., Taquaritinga do Norte (PE)

R.: Qualquer atitude – e não apenas vestimentas – que provoquem deliberadamente desejos lascivos em outra pessoa é condenada nas Escrituras, posto que estimula a concupiscência, a impureza, a vaidade e outras obras da carne (Gl 5.16-19). Por essa razão, a Palavra ensina a mulher temente a Deus a vigiar nas vestes e na postura, valorizando o templo do Espírito Santo que é seu corpo com decência, modéstia e bom senso, de tal modo que fiquem ressaltados os valores de seu espírito manso e humilde (1 Tm 2.9,10–ARA; 1 Pe 3.1-6). O mundo “empurra” a mulher na direção oposta, uma vez que é cegamente dominado pelo deus deste século, mas é preciso lembrar que a amizade do mundo constitui inimizade contra Deus (2 Co 4.4; 1Jo 2.15-17; Tg 4.4). No mar, a mulher certamente usará roupa de banho, mas pode se cobrir com uma saída-de-praia, ao fazer sua caminhada ou qualquer outra atividade.


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