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Foto: jokekung / Adobe Stock

Doença rastreada

Pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUC do Paraná desenvolveram o Sistema Especialista para Previsão de Risco de Ocorrência de Estados Reacionais em Hanseníase (SEPAREH). Este é capaz de prever o risco de evolução das formas mais graves da doença – as que podem causar sequelas permanentes. A expectativa é que esse sistema contribua para ampliar o acesso a diagnósticos mais precisos, especialmente em áreas com menor infraestrutura médica. Com base na inteligência artificial (IA), o SEPAREH utiliza técnicas de mineração de dados para analisar amplo conjunto de informações clínicas, genéticas, sociodemográficas, laboratoriais e de histórico familiar. O sistema é gratuito e está disponível em uma plataforma on-line.

A hanseníase é uma doença crônica infecciosa e contagiosa que afeta, principalmente, a pele (foto) e o sistema nervoso. Embora tenha cura, se não for tratada corretamente, pode deixar danos irreversíveis. De acordo com  dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 182,8 mil casos foram registrados globalmente em 2023. O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de novas ocorrências, atrás apenas da Índia. (Patrícia Scott com informações de Agência Brasil)


Foto: Divulgação – CFF

Tratamento inovador

Desde fevereiro de 2025, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a disponibilizar a primeira terapia oral de curta duração para o tratamento da esclerose múltipla. Trata-se da cladribina, comercializada sob o nome Mavenclad, e indicada para adultos com a forma altamente ativa da doença, quando estes apresentam surtos frequentes e inflamações visíveis em exames de imagem, como a ressonância magnética.

O grande diferencial desse tratamento está no regime simplificado: são apenas 20 dias de uso distribuídos ao longo de dois anos, com eficácia comprovada por, pelo menos, quatro anos, conforme estudos clínicos. A medicação, de uso controlado, só pode ser prescrita por um médico e possui contraindicações. Não deve ser utilizada por pacientes com tuberculose ativa, hepatites, imunossupressão, câncer, comprometimento renal moderado ou grave, ou para mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

Segundo o Ministério da Saúde, a esclerose múltipla é uma doença neurológica e autoimune que compromete o sistema nervoso central e afeta, principalmente, pessoas com idades de 18 a 55 anos. Embora seja uma condição rara e incurável, é possível controlá-la com acompanhamento médico e tratamento adequado, proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes. (Patrícia Scott com informações de CNN Brasil)


Foto: Jiri Hera / Adobe Stock

Impacto na saúde mental

O consumo frequente e excessivo de sal está associado a um aumento significativo do risco de desenvolvimento de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, segundo um estudo publicado na revista Journal of Affective Disorders, a partir da análise de informações de mais de 440 mil adultos britânicos, acompanhados ao longo de mais de 12 anos. O trabalho foi conduzido por cientistas da Universidade Médica de Xinjiang, na China.

De acordo com os pesquisadores, pessoas que têm o hábito de adicionar sal ao prato pronto apresentaram, em média, 37% mais chances de desenvolver depressão e 27% de ter ansiedade, em comparação com quem raramente ou nunca fazem uso do tempero. O estudo mostra que indivíduos que sempre acrescentam sal aos alimentos apresentaram até 45% mais probabilidade de desenvolver depressão e 34% mais de ansiedade.

E, mesmo entre os que utilizam o tempero com moderação – às vezes ou geralmente –, os riscos aumentam de maneira considerável: entre 8% e 16% para depressão, e entre 5% e 10% para ansiedade. Por isso, especialistas recomendam a redução gradual do sal na alimentação, substituindo-o por temperos naturais, como alho, cebola, ervas frescas e pimentas. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)


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