Orgulho versus humildade

A Graça Editorial acaba de lançar Eu, a raiz exposta do pecado, do pastor e conferencista norte-americano Steve Gallagher. Na obra, o autor mergulha em um tema esquecido por muitos cristãos: a exaltação do eu em detrimento da glória de Deus. Dividido em três seções, o livro apresenta questões relativas ao ego e ao orgulho, e exorta os leitores a se renderem, em humildade, Àquele que é Senhor sobre todas as coisas.

Na seção 1, intitulada O Grande reino do eu, Gallagher trata da questão do ego humano propriamente. Ele aponta que, para fazer um estudo sobre o eu e seu orgulho,é preciso, em primeiro lugar, explicar suas origens. Aqui, uma questão também é analisada: De que modo os homens passaram de teocentristas (onde Deus era o Centro de seu pensamento) para egocentristas (onde o ego domina suas ações)? O autor demonstra que o problema tem sua origem no Grande reino dos anjos. Além disso, ele explica que Yahweh era adorado pelos anjos e que Lúcifer, regente do coro celestial, passou de adorador a orgulhoso. Aos poucos, a escuridão tomou conta do anjo de luz. Ele se tornou um só com o orgulho. Lúcifer se vangloriou por muito tempo de seu talento como compositor. Cego pelo amor próprio, seus pensamentos sobre Yahweh foram submetidos a uma grande mudança (p. 37).

Na seção 2, denominada Tipos de orgulho, são apresentadas as mais variadas formas de altivez, entre elas: o orgulho presunçoso; o orgulho do tipo eu sei de tudo; o orgulho da vaidade e o orgulho altivo. Segundo o autor, seja qual for a forma do orgulho, não é conveniente mantê-lo no coração e adotar uma postura de altivez diante de Deus.

Finalmente, na seção 3, cujo título é O reino da humildade, Stevefala de exemplos de homens que, por não terem um espírito humilde, acabaram perdendo a graça divina. Em seguida, mostra muitos exemplos de pessoas que entenderam as palavras de Jesus em Mateus 5.3 (Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus): É lá, aos pés da cruz, que as primeiras bênçãos da humildade são descobertas. Aqueles que gastam a vida buscando felicidade e completude fora de seu relacionamento com o Senhor nunca poderão entender a inenarrável alegria encontrada apenas nEle (p. 173).(Ana Cleide Pacheco)

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