Ato de fé
04/09/2025
Ato de fé
04/09/2025
Foto: Arte sobre foto de Rido / Adobe Stock

Higiene do sono

Dormir bem é essencial para a saúde física e mental. Segundo o médico do sono Nilson André Maeda, do Hospital Paulista, em São Paulo (SP), adotar práticas simples na rotina diária pode melhorar bastante a qualidade do descanso. Assim como uma alimentação equilibrada, o sono também requer constância e disciplina para gerar bem-estar e disposição, afirma o especialista. Ele destaca a importância de manter horários regulares para dormir (foto) e acordar, inclusive aos fins de semana, pois isso auxilia na regulação do ritmo biológico do corpo. Essa regularidade faz com que o corpo se acostume a um ciclo previsível, facilitando a indução e a manutenção do sono, pontua Maeda, acrescentando que é igualmente fundamental evitar estimulantes, como cafeína e energéticos, nas seis horas que antecedem o horário de dormir.

Outras recomendações do especialista incluem reduzir o uso de telas ao menos uma hora antes de se deitar, preferir quartos escuros, silenciosos e com temperatura amena, e evitar refeições pesadas à noite. Atividades relaxantes, como técnica de respiração e leitura, também ajudam a preparar o corpo para o descanso, observa, esclarecendo que exercícios físicos mais intensos devem ser realizados apenas até o fim da tarde para não interferir no adormecer. Isso porque o aumento da temperatura corporal e a elevação dos níveis de cortisol podem dificultar o sono. (Patrícia Scott com informações de assessoria de imprensa do Hospital Paulista)


Foto: dimakp / Adobe Stock

Envelhecimento saudável

Beber café (foto) com moderação pode contribuir na preservação da saúde física e mental durante o envelhecimento, segundo levantamento da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. A pesquisa analisou dados de 47,5 mil mulheres participantes do Nurses’ Health Study (Estudo da Saúde das Enfermeiras), que acompanha os hábitos de saúde e alimentação de enfermeiras norte-americanas desde 1984. O objetivo foi avaliar a relação entre o consumo de cafeína e a qualidade do envelhecimento ao longo de 30 anos.

Para isso, os cientistas monitoraram o consumo de diferentes bebidas cafeinadas, como café coado, café expresso, chá, refrigerante e versões descafeinadas, por meio de questionários alimentares preenchidos a cada quatro anos. O critério de envelhecimento saudável ficou definido assim: viver até os 70 anos ou mais sem doenças crônicas graves, com funções físicas e mentais preservadas, sem queixas de memória e com boa saúde psicológica.

Em 2016, atenderam a todos esses critérios 3.706 mulheres. Entre elas, o consumo médio de cafeína na meia-idade era de, aproximadamente, 315 mg por dia — o equivalente a três xícaras pequenas (ou 200 ml) de café coado. Mais de 80% da cafeína consumida vinha do café tradicional com cafeína. Os dados indicaram que cada xícara adicional de café por dia esteve associada a um aumento de 2% a 5% na probabilidade de envelhecer de modo saudável, com efeitos positivos observados até um limite de cerca de 500 ml diários. Acima dessa quantidade, os benefícios deixaram de ser notados e surgiram riscos. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)


Foto: largueitudoefui / Adobe Stock

Saúde do coração

Um estudo conduzido pela Sociedade Americana de Nutrição revela que incluir leguminosas na alimentação diária pode trazer benefícios significativos à saúde do coração e ao metabolismo, especialmente para pessoas com risco de desenvolver doenças crônicas. Durante 12 semanas, a pesquisa acompanhou um grupo de 72 participantes com pré-diabetes divididos aleatoriamente em três subgrupos. Cada um passou a consumir diariamente uma xícara de grão-de-bico, feijão-preto (foto) ou arroz. Este último destinado ao subgrupo de controle, formado por indivíduos que não receberam nenhum tipo de intervenção ou tratamento, servindo como referência para comparação com os resultados dos demais subgrupos.

Os resultados mostraram que o grão-de-bico se destacou pela capacidade de reduzir os níveis de colesterol total. A média do subgrupo que consumiu o alimento caiu de 200,4 mg/dL para 185,8 mg/dL ao final da análise. Já o feijão-preto demonstrou efeito anti-inflamatório: os participantes que o incluíram na dieta apresentaram queda significativa nos níveis de citocinas pró-inflamatórias, passando de 2,57 pg/mL para 1,88 pg/mL, indicando uma redução nos processos inflamatórios associados a doenças cardiovasculares.

Mesmo considerando que o público do estudo foi formado por pessoas com pré-diabetes, não houve alterações significativas nos níveis de glicose nos grupos que consumiram feijão. Entretanto, os pesquisadores reforçaram que o consumo regular de leguminosas é uma estratégia nutricional simples, acessível e eficaz para a prevenção de doenças cardíacas e metabólicas. (Patrícia Scott com informações de Correio Braziliense)


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