Clamor atendido
14/05/2025
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14/05/2025

Diagnóstico demorado

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Foto: Jo Panuwat D / Adobe Stock

Diagnóstico demorado

A endometriose afeta mais de 7 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora seja uma doença relativamente comum, o diagnóstico pode demorar anos para ser feito. De acordo com um estudo da Universidade de York, em Heslington (Inglaterra), uma mulher espera, em média, sete anos para receber a confirmação do diagnóstico correto.

A doença ocorre quando o endométrio, que normalmente reveste a parede interna do útero, cresce em outras áreas do corpo, como bexiga e intestino. Os principais sintomas são cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual e dificuldades para engravidar. Caso não seja tratada adequadamente, a endometriose pode prejudicar a qualidade de vida, afetando a saúde física – com danos à bexiga e ao intestino, por exemplo – e também a saúde emocional.

O exame ginecológico pode revelar sinais da enfermidade, como nódulos ou aderências, e os exames de imagem, como ultrassom transvaginal com preparo para mapeamento de endometriose ou ressonância magnética pélvica, são importantes para evidenciar os focos e a extensão da doença, a qual pode afetar não apenas a pelve, mas também outras áreas, como intestino e diafragma. (Patrícia Scott com informações de CNN Brasil)


Foto: Drobot Dean / Adobe Stock

Resultados promissores

Uma pesquisa conduzida pelo neurocientista brasileiro Jorge Moll Neto sugere que transformar sentimentos negativos em saudade pode ser uma alternativa terapêutica no tratamento da depressão. O estudo, publicado na revista Frontiers in Psychology, envolveu 39 participantes sem diagnóstico de transtornos mentais, mas com sentimentos frequentes de autocrítica e tristeza, identificados por meio do Inventário de Beck – um teste de depressão. Os voluntários foram instruídos a criar um vídeo de dez minutos de duração usando fotos, vídeos e músicas que destacassem os sentimentos nas seguintes ordens: autocrítica, tristeza e, finalmente, saudade.

O grupo assistiu ao material diariamente durante uma semana e refletiu sobre os sentimentos que surgiram. Após esse período, ao refazerem as avaliações do inventário, eles apresentaram redução nos sintomas depressivos, passando de uma média de 11,8 pontos para 9,6. Pontuações acima de 10 indicam depressão leve, enquanto superiores a 30, severa.

O pesquisador reconhece que, embora os resultados sejam promissores, o estudo apresenta limitações. Para confirmar os efeitos, será necessário realizar um ensaio clínico randomizado com pacientes diagnosticados com depressão. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)


Foto: Aleksej / Adobe Stock

Malefício da maconha

Estudo publicado no periódico do Colégio Americano de Cardiologia revelou evidências de que o uso de maconha (cannabis sativa) aumenta a probabilidade de ataques cardíacos, mesmo entre adultos jovens e saudáveis. A pesquisa, que acompanhou mais de 4,6 milhões de pessoas, mostrou que usuários de maconha com menos de 50 anos têm seis vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco em comparação com não usuários.

Ao analisar esse estudo, comparado a outros 12 levantamentos (um universo de mais de 75 milhões de pessoas), os pesquisadores descobriram que a chance de ataque cardíaco entre usuários de cannabis foi 50% maior. Além disso, a pesquisa revela que, uma hora após o consumo, essa possibilidade é mais elevada. Há ainda indicações de maior desenvolvimento de doença arterial coronária entre aqueles que usam essa substância diariamente.

Os pesquisadores sugerem que os médicos indaguem seus pacientes acerca do uso de cannabis, da mesma maneira que fazem em relação ao consumo de cigarro ou álcool, a fim de avaliar o risco cardiovascular. Eles também recomendam que os usuários sejam alertados e fiquem cientes dos riscos associados ao consumo de maconha. (Patrícia Scott com informações de Correio Braziliense)


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