O Pr. Rodrigo Santos, responsável pelo trabalho missionário da Igreja da Graça na África do Sul, também vê muitos motivos para celebrar. Segundo ele, missionários têm sido incansáveis em cumprir o Ide, renunciando, inclusive, à convivência familiar para alcançar vidas. “É propósito do Senhor as Boas-Novas serem pregadas aos povos. Só depois, então, Jesus voltará para buscar a Sua Igreja”, frisa Santos, assinalando que as provas desse avanço evangélico são palpáveis. “Por exemplo, apesar de o culto aos espíritos ser milenar no continente africano, o Evangelho tem sido pregado e está rendendo vários frutos”, diz ele, sublinhando que essa tradição está sendo abandonada graças à manifestação do poder do Altíssimo.

Línguas minoritárias – Em Mateus 28.19, a ordem de Jesus é clara: Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Os geógrafos ensinam que igualmente se entende por nação os povos ou as etnias que coexistem dentro de países. O Pr. Silas Tostes, presidente da Missão Antioquia, salienta o empenho da Igreja, nas últimas décadas, para levar o Evangelho aos lugares mais remotos, a fim de pregar àqueles que não conhecem Jesus.

Segundo Tostes, o trabalho de evangelização tem se concentrado tanto na tradução e publicação do Livro Santo para línguas minoritárias quanto na transmissão oral dele a cada etnia. Isso ocorre porque muitos desses grupos não têm qualquer registro escrito. Portanto, disponibilizar o Texto Sagrado em áudio é a forma mais rápida de levá-lo até eles. Há inúmeros desafios nos grandes centros urbanos, e o pastor os considera, no entanto ele enfatiza que “para a promessa a Abraão se cumprir conforme Gênesis 12.3b [Em ti serão benditas todas as famílias da terra], é preciso focar nas etnias também”.