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Por que encontramos no Novo Testamento diversas passagens contrárias à Lei do Antigo Testamento? Como pode Deus Pai amaldiçoar os filhos, e Jesus nos livrar da maldição da Lei, como está registrado em Gálatas 3.13?

G. V. M., via internet

R.: Aproveitarei sua pergunta para elucidar uma questão crucial no entendimento do Antigo Testamento, que confunde muitos cristãos. A salvação sempre foi por meio da fé, nunca da Lei. O capítulo 3 de Gálatas, ao qual você se refere, é uma das provas bíblicas dessa verdade. Desde seu início, o texto contrapõe obras da lei e pregação da fé, além de carne e espírito (vv. 2,3, 5). O exemplo de Abraão, usado pelo Espírito Santo, por intermédio de Paulo, aponta nessa direção, pois, quando o patriarca creu, ele foi tido como justo (v. 6). A partir daí, as Escrituras Sagradas ensinam que Abraão se torna pai dos que creem – daqueles que têm a mesma fé que ele (vv. 7-9). Mas, então, para que servia a Lei de Moisés? Para ensinar qual é a vontade de Deus; para apontar a conduta, os valores e princípios que devem reger o comportamento do Seu povo. Deve ainda mostrar que precisamos de um Salvador, porque o ser humano, por si só, não consegue viver como o Senhor deseja, uma vez que foi contaminado pela natureza do diabo, isto é, o pecado e a morte (vv. 10-14,24,25). O problema é que os religiosos judaicos, sobretudo os legalistas, idolatravam a letra fria da Lei, ensinando que bastava sua observância literal para que a pessoa fosse aceita por Deus. Esses fariseus foram os grandes inimigos do Senhor Jesus, justamente porque o Salvador punha em evidência a maldade do coração desses falsos mestres, que tinham a santidade apenas na aparência (Mt 23). O ensino do Messias apontava para os valores presentes em cada mandamento ou estatuto revelado por Deus, a saber, o cerne da vontade do Altíssimo (Mt 9.12,13; Mc 2.23-28; Lc 6.6-11). No caso dos gálatas, esses judeus legalistas estavam insuflando os gentios convertidos ao Senhor
Jesus, dando a entender que eles não seriam salvos se não praticassem a circuncisão nem guardassem a Lei mosaica de maneira farisaica. Não havia nada de fé ou de espiritual, apenas a prática de rituais e cerimônias religiosas frias, fato que motivou a escritura da carta de Paulo aos Gálatas. Não há contradição entre a Nova e a Antiga Aliança, porque Deus é o mesmo (Ml 3.6; Tg 1.17). A salvação é pela fé. Antes da vinda do Messias, as pessoas depositavam sua fé no sacrifício de um cordeiro, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Senhor Jesus Cristo, em Quem igualmente a depositam os que vivem depois dEle (Jo 1.29).


Se Deus é onisciente, certamente saberia que o diabo iria desobedecer-Lhe, tornando-se Seu inimigo, enganando e fazendo muitas pessoas sofrerem. Entendo que o Altíssimo tinha conhecimento disso e deixou acontecer. Estou correta? O que o senhor pensa a respeito?

S., Medianeira (PR)

R.: O Senhor sabe de todas as coisas, e a Bíblia Sagrada não deixa margem para dúvida quanto a essa afirmação (Sl 33.13-15; Hb 4.13). No entanto, isso não pode nos induzir a pensar que Deus foi cruel ao deixar que Satanás agisse como agiu. Em primeiro lugar, porque o Pai celeste fez criaturas moralmente livres, dotadas de vontade, e não robôs que Lhe servissem de brinquedo. Os anjos rebeldes, que seguiram o diabo, agiram por livre decisão e foram banidos do Céu (Ap 12.3-9). Da mesma forma, o ser humano – criado à imagem e semelhança do Altíssimo, dotado de perfeição moral e capacidade intelectual extraordinárias – escolheu desobedecer às expressas determinações divinas (Gn 1. 26-28; 2.15-20). Portanto, a escolha pelo erro foi feita à revelia da vontade do Senhor e mediante ação livre, direta e exclusiva de Suas criaturas, não restando ao Criador responsabilidade nesse processo. Afinal, o Pai celeste espera ser amado por Seus filhos, não porque eles foram obrigados ou programados para tal, mas porque assim desejam, exatamente como nós, pais ou mães. Deus é amor, e nEle não há nem houve mal algum (1 Jo 4.8; Tg 1.16-18).


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

Missionário, sou evangélica há nove anos e já tive várias experiências com o Senhor. Sei que, quando nos aproximamos do Altíssimo, Ele também Se aproxima de nós. Porém, eu me sinto fraca. Não tenho vontade de ir à igreja nem de ler a Palavra. Não consigo nem orar muito. Isso está me preocupando. O que devo fazer para voltar ao primeiro amor?

T. B. C. X., sem identificação da cidade

R.: Essa situação é séria, e a irmã precisa dar um basta nisso agora. O Senhor Jesus declarou, de modo tácito, que somente será salvo aquele que perseverar até o fim (Mt 24.13). E perseverar não é ser mais ou menos comprometido com o Evangelho. O Salvador nos adverte contra ser morno na fé: Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca (Ap 3.15,16). Só por essas palavras terríveis, deveríamos estremecer e voltar à obediência integral ao Senhor (Fp 2.12). De acordo com o Mestre, deixamos o primeiro amor devido à queda e ao abandono das primeiras obras (Ap 2.4,5). Consagre-se com jejuns, pois você está longe do Noivo, e o Espírito Santo lhe dará a consciência do que precisa ser mudado em sua vida (Mc 2.19,20; Sl 139.23,24). Obedeça ao Senhor e desfrute da plenitude de alegria e paz na presença do Pai celeste.


Tenho tudo para ser feliz. No entanto, sinto uma tristeza e solidão horríveis. Procuro respostas, mas a única que se encaixa é o fato de eu não conseguir namorar por muito tempo. Sempre acabo sozinha. Certa vez, minha mãe me rogou uma praga, dizendo que eu nunca seria feliz com homem nenhum. Isso pode acontecer, Missionário?

G. T. A., via internet

R.: Você tem Jesus como seu Senhor e Salvador? Ele prometeu vida abundante aos que nEle confiam (Jo 10.10). Prometeu descanso, alívio e paz aos que praticam o que Ele ensina e tomam sobre si Seu jugo (Mt 11.28-30). Quanto à praga rogada por sua mãe, a Bíblia Sagrada tem a resposta: Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de
Israel: Que coisas Deus tem feito!
(Nm 23.23). Em outras palavras, não existe maldição capaz de atingir quem está em Cristo Jesus. No Calvário, Ele anulou tudo o que era contra nós (Gl 3.13,14; Cl 2.14). Além disso, o próprio Deus prometeu: Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15). Medite nessas passagens e repreenda, em o Nome de Jesus, esses ataques do diabo. A verdade é a que está nas Escrituras, e não o que sugere sua mente ou seu coração (Jr 17.9,10). Apegue-se ao Senhor, e Ele satisfará suas necessidades e seus sonhos de maneira maravilhosa (Sl 37.1-7).


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