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Saúde do ouvido

Doctors holding otoscope near patients ear in clinic close-up. Diagnosis of otitis media concept

Foto: H_Ko / Adobe Stock

Saúde do ouvido

A internet oferece uma variedade de produtos voltados para a limpeza do ouvido: de otoscópios com câmeras HD a removedores elétricos de cera. Entretanto, a otorrinolaringologista Bruna Assis, do Hospital Paulista, chama a atenção para os riscos da utilização desses instrumentos: “Aparelhos com câmeras podem auxiliar em diagnósticos e remoções simples. Mas, quando utilizados por pessoas não treinadas, aumenta o risco de lesões no canal auditivo e de perfurações do tímpano”. Segundo ela, muitos desses produtos não são regulamentados e carecem de comprovação científica. “A facilidade de compra não significa que sejam seguros para uso doméstico e sem orientação.” Outro risco apontado por Bruna Assis é a automedicação. “Sintomas como ouvido tampado, zumbido ou perda auditiva leve podem indicar problemas mais sérios, e o emprego dessas ferramentas pode mascarar ou agravar o quadro”, adverte a especialista, a qual reforça que qualquer objeto introduzido no ouvido sem supervisão médica pode causar danos irreversíveis à audição. Por isso, a recomendação é clara: procure um profissional habilitado. (Patrícia Scott com informações da assessoria de imprensa do Hospital Paulista)


Foto: Puhhha / Adobe Stock

Sorriso saudável

Dados do IBGE apontam que 90% dos brasileiros escovam os dentes até duas vezes ao dia e 63% usam fio dental. O índice é positivo, mas ainda revela falhas na prática diária, de acordo com o periodontista Marcelo Fonseca, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM). Ele reforça a importância de que seja feita uma escovação correta e consciente. “O ideal é escovar os dentes três vezes ao dia, depois das refeições, sempre aguardando 30 minutos após consumir alimentos ácidos para evitar o desgaste do esmalte.” Fonseca aponta que a escovação deve durar de dois a três minutos, e precisa ser realizada com movimentos suaves e sem agressão à gengiva. Erros comuns, como escovar com força excessiva, negligenciar áreas internas dos dentes ou usar a escova por tempo demais (mais de quatro meses) podem causar sérios problemas como retração gengival, cáries e até doenças sistêmicas. (Patrícia Scott com informações da assessoria de imprensa do CEJAM)


Foto: Aleksandr_yu / Adobe Stock

Danos ao pulmão

Com sabores adocicados e visual atraente, os cigarros eletrônicos (os vapes) ganharam popularidade entre os jovens, mas escondem seríssimos riscos à saúde. Segundo Rafaella Carvalho da Silva, professora de Fisioterapia do Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB) e especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória, os vapes estão associados a um aumento preocupante de casos de tosse crônica, chiado no peito e falta de ar em adolescentes — sintomas antes comuns apenas em fumantes adultos. Ela observa que esses dispositivos podem não ter nicotina, mas o vapor inalado contém substâncias químicas, metais pesados e micropartículas que inflamam as vias respiratórias, danificam as células dos pulmões e podem causar sequelas irreversíveis. “O uso precoce do cigarro eletrônico é ainda mais preocupante porque o pulmão dos adolescentes está em fase de desenvolvimento”, ressalta a fisioterapeuta, chamando a atenção também para os riscos de dependência química e de problemas cardiovasculares. A profissional lembra que, entre os sinais de alerta para quem faz uso desses vapes, estão a tosse persistente, a produção excessiva de muco e a sensação de cansaço em atividades simples. Nesses casos, de acordo com Rafaella da Silva, a fisioterapia respiratória pode auxiliar no alívio dos sintomas e na reabilitação da função pulmonar, embora não reverta totalmente os danos estruturais. Para evitar esses problemas, ela defende que sejam feitas campanhas de prevenção com informações claras e acessíveis. “Pais, escolas e profissionais da saúde precisam despertar os jovens para os reais efeitos do cigarro eletrônico, desmistificando a ideia de que é inofensivo, a fim de evitar danos futuros.” (Patrícia Scott com informações da assessoria de imprensa do CEUB)


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