Medicina e Saúde – 271
01/02/2022Carta do Pastor à ovelha – 273
01/04/2022Fim da liberdade?
Uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos pela John Zogby Strategies mostrou que a maioria dos norte-americanos teme pela utilização de artefatos digitais capazes de se fundirem com o corpo humano. Um exemplo são os microchips passíveis de serem implantados no cérebro. Apesar do pretexto de oferecerem melhorias para a qualidade de vida das pessoas, a maior parte dos entrevistados acredita que tais aparatos podem resultar na perda de muitas liberdades. De acordo com 77% dos respondentes (todos maiores de 18 anos), o implante de microchips em humanos abrirá portas para um nível de controle totalitário jamais visto no passado. A maior parte dos entrevistados (67%) também afirmaram que não desejam introduzir em si mesmos qualquer forma de inteligência artificial. (Élidi Miranda, com informações de CBN News)
Não às drogas
O ator norte-americano Chris Tucker (foto) recusou recentemente um cachê de 10 milhões de dólares (o equivalente a 53 milhões de reais) para estrelar a sequência do filme Sexta-feira em apuros (1995). Tucker dispensou o papel porque este demandaria que ele falasse palavrões e usasse drogas ilícitas em cena. Uma das razões por que não quero fazer o segundo filme é a erva [maconha]. Disse a mim mesmo: aquele filme se tornou um fenômeno […]. Não quero todo mundo fumando erva, declarou Tucker, em entrevista ao portal norte-americano All Urban Central, especializado em notícias sobre entretenimento. Tucker, que é cristão e fala abertamente a respeito de sua fé, aboliu os palavrões de seus shows de stand up comedy há muitos anos. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Post)
Duração ideal
Os cristãos de hoje querem profundidade nos sermões pregados em suas igrejas. É o que mostra um levantamento recente realizado nos EUA por duas empresas especializadas em pesquisas de opinião: a Grey Matter Research e a Infinity Concepts. De acordo com a enquete, a maioria dos crentes em Jesus não quer a redução do tempo dedicado à pregação da Palavra nos cultos. O inquérito mostrou também que 85% dos entrevistados acreditam que as pregações atualmente têm a duração ideal, contra apenas 7% que expressaram o desejo por assistirem a sermões menores, e 8% que anseiam por pregações ainda mais longas. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Post)
Mais verdadeira
Em uma entrevista recente, o famoso psicólogo e autor canadense Jordan Peterson (foto) exaltou o papel do Livro Santo como fundamento para o conhecimento científico moderno. De muitas maneiras, o primeiro livro foi a Bíblia. […] Por um tempo, literalmente, havia apenas um livro, declarou ele em bate-papo no podcast do comediante norte-americano Joe Rogan, muito popular nos EUA. Segundo Peterson, as Escrituras são um texto do qual os demais dependem. A Bíblia é a pré-condição para a manifestação da verdade, o que a torna muito mais verdadeira do que simplesmente verdadeira. O podcast de Rogan com Peterson alcançou mais de 2,5 milhões de visualizações apenas nos primeiros três dias de postagem. (Élidi Miranda, com informações de Faithwire)
Sermão censurado
O pastor norte-americano John MacArthur (foto) é um dos mais afamados teólogos evangélicos da atualidade. Contudo, seu currículo como professor e as dezenas de livros publicados não impediram que o YouTube retirasse do ar um de seus sermões. A plataforma tachou como “discurso de ódio” uma pregação na qual, citando a Bíblia, MacArthur afirmou: Deus fez homem e mulher. Isso é determinado geneticamente, isso é fisiologia, isso é ciência, isso é a realidade. No sermão, o pregador criticava uma lei, aprovada recentemente no Canadá, a qual pode levar para a cadeia pastores que defendam justamente esse tipo de visão acerca da sexualidade humana. (Élidi Miranda, com informações de Fox News e CBN News)
Ano de mudança
O cenário religioso nacional deverá sofrer uma virada ainda em 2022. Pela primeira vez em sua história, o Brasil poderá se tornar um país em que os católicos não representam a maioria da população. Foi o que mostrou uma reportagem publicada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal. O texto da matéria reproduz estimativas do renomado demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo Alves, em janeiro de 2020, os católicos representavam 51% da população do país, e os evangélicos, 31%, conforme dados do instituto de pesquisas DataFolha. Ele prevê que, mantendo-se a tendência de crescimento dos evangélicos e de declínio do número de católicos registrados por ocasião daquela pesquisa, o número de fiéis a Roma já será menor que 50% em julho de 2022. (Élidi Miranda, com informações de The Tablet)