Na prateleira – 295
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Não dormir o suficiente ou dormir mal pode afetar a saúde mental e o humor. Essa é a conclusão de uma pesquisa norte-americana que reuniu dados observados em estudos realizados, ao longo dos últimos 50 anos, sobre privação de sono e seu impacto no humor. Os cientistas analisaram informações de 154 ensaios realizados nas últimas cinco décadas com 5.715 participantes.
Os voluntários haviam sido submetidos a situações similares a distúrbios do sono, permanecendo acordados por longos períodos, dormindo menos que o habitual ou sendo acordados durante a noite. Descobrimos que todas as formas de perda de sono – privação total de sono, perda parcial de sono e fragmentação do sono – resultaram em mudanças emocionais. O efeito mais forte e consistente foi que a perda de sono reduziu o humor positivo, informou Cara Palmer coautora da sondagem e professora da Universidade Estadual de Montana, nos Estados Unidos. Em uma sociedade amplamente privada de sono, entender os efeitos dessa situação nas emoções é crucial para promover a saúde psicológica, completou Palmer. (Élidi Miranda, com informações de CNN e Correio Brasiliense)
Saúde do coração
Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstrou que pessoas mais satisfeitas com a própria vida tendem a ter boa saúde cardiovascular. O levantamento considerou dados de 13 mil participantes da segunda fase do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), realizado de 2012 a 2014. Criado em 2008, o ELSA-Brasil tem cunho epidemiológico, investigando a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas na população brasileira, particularmente as cardiovasculares.
Diversas pesquisas revelam que a satisfação está associada a um menor risco de adoecer. Porém, poucos estudos examinaram se ela poderia promover melhor saúde, especialmente a cardiovascular, explicou Aline Santos, responsável pela pesquisa da UFMG, destacando que esse foi o primeiro estudo a abordar a relação entre satisfação com a vida, saúde cardiovascular e mortalidade utilizando dados de uma população nacional. (Élidi Miranda, com informações de Faculdade de Medicina da UFMG)