Novela da Vida Real – 289
07/08/2023Telescópio – 289
10/08/2023Limpeza necessária
Seres humanos passam um terço da vida dormindo, necessidade tão essencial para a sobrevivência quanto água e comida. Embora o sono (foto) seja um estado de descanso para o corpo, o cérebro continua ativo e executa várias ações indispensáveis ao seu funcionamento. Dormir facilita a comunicação entre células nervosas e é fundamental na remoção de toxinas acumuladas no período de vigília.
Por outro lado, quando há alguma privação desse repouso, a criação e a manutenção de novas memórias podem ser impossibilitadas e, assim, dificultar o processo de concentração e a rápida resposta às situações diárias. Noites mal dormidas prejudicam capacidades cognitivas, por exemplo, a atenção e a memória de trabalho. Esta é responsável pelo armazenamento temporário de informações durante a realização de tarefas e, por isso, afeta negativamente atividades como a leitura. (Élidi Miranda, com informações de National Geographic Brasil)
Dieta permanente
A doença celíaca é uma condição crônica na qual o sistema imunológico reage ao glúten, proteína encontrada no trigo, no centeio e na cevada. Podendo aparecer na infância – logo nos primeiros anos de vida – ou na fase adulta, os principais sintomas são: diarreia ou prisão de ventre crônica, dor e inchaço abdominal, falta de apetite, baixa absorção de nutrientes e perda de peso. A ingestão de glúten a longo prazo pode fazer com que a enfermidade evolua e provoque problemas mais graves, como lesões de pele, anemia, perda óssea e infertilidade.
O diagnóstico é feito, principalmente, por meio de exames de sangue, para verificar a existência de anticorpos contra o glúten, e da biópsia intestinal, pela remoção de amostras de tecido a fim de checar danos característicos da doença. O tratamento inclui uma dieta rigorosa e permanente – sem alimentos que contenham glúten. São eles: frutas em geral (banana, maçã, mamão, pera, laranja, melancia e goiaba); legumes e hortaliças (alface, tomate, pepino, quiabo, maxixe e berinjela); leguminosas (feijão, grão-de-bico); proteínas (frango, peixe, ovo), tubérculos (batata, inhame, batata-doce, mandioca e batata-baroa) e oleaginosas (castanha-do-pará, castanha-de-caju, amêndoas e nozes). (Élidi Miranda, com informações de Biblioteca Virtual em Saúde e Tua Saúde)
Problema recorrente
Cinco minutos com a fisioterapeuta Glaucy Souza
Por Élidi Miranda
A dor nos joelhos é uma queixa comum nas clínicas de fisioterapia. Estima-se que só nos Estados Unidos 18 milhões de pessoas – pouco mais do que a população da cidade de São Paulo (SP) – sofrem desse mal. Nesta entrevista à Graça/Show da Fé, a fisioterapeuta Glaucy Souza, da clínica Base Camp, em Barueri (SP), explica por que essa condição é tão recorrente.
Por que problemas nessa articulação são tão comuns?
As razões incluem alterações biomecânicas, envelhecimento, estilo de vida e lesões. Nosso joelho está sempre em movimento e, por muitos anos, suporta o peso corpóreo; por isso, com o tempo, pode haver o desgaste das estruturas, principalmente da cartilagem. Alguns fatores genéticos também podem favorecer a predisposição a alguma disfunção articular e levar à instabilidade ou ao desalinhamento dos ossos, possibilitando o risco de lesões e dores crônicas.
Quais são as principais causas de dores nos joelhos?
Quando sobrecarga nos joelhos devido a lesões esportivas e traumáticas, sobrepeso – que causa o desgaste nas articulações do joelho – e osteoartrite, condição em que ocorre o desgaste da cartilagem que reveste essa articulação. Outras condições médicas, como gota, doenças autoimunes e processos inflamatórios igualmente podem desencadear um quadro de dor no joelho.
Por que jovens, não atletas e pessoas que jamais sofreram qualquer lesão também podem ter dor nos joelhos?
Se a pessoa estiver com sobrepeso, a chance do desgaste nessa articulação é maior. O estilo de vida saudável, assim como o sedentarismo, também influenciam muito. Alguns jovens podem apresentar desequilíbrios musculares, fraquezas ou instabilidades nas estruturas ao redor do joelho, como os músculos da coxa ou da panturrilha. Esses desequilíbrios biomecânicos podem levar a padrões de movimento inadequados e aumentar o risco de dores nessa região.
Quais são os tratamentos mais utilizados?
Tudo dependerá da causa desse quadro. A avaliação de um profissional adequado, médico ou fisioterapeuta, é importante para verificar a origem da dor e indicar o melhor tratamento. Há a opção medicamentosa, para alívio dos sintomas e de algum processo inflamatório instalado, além da fisioterapia, que desempenha um papel fundamental nesse processo, pois auxilia na condição muscular da articulação e no alívio do incômodo.
Como prevenir problemas nos joelhos?
Fortalecendo a musculatura do joelho e de articulações adjacentes que têm relação com ele, por meio de alongamentos, a fim de ter uma flexibilidade adequada. Controlar o peso e ter uma alimentação balanceada ajudam também. Se a pessoa for praticar algum esporte, principalmente com impacto, é necessário manter boa mobilidade e estabilidade nas articulações e equilíbrio muscular. É importante sempre realizar aquecimento, para preparar o corpo, e tirar um tempo de descanso a fim de evitar lesões.