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Malefícios das telas

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Malefícios das telas

Foto: Redflower / Gerado com IA / Adobe Stock

Celulares e computadores proporcionam aprendizado, diversão e interatividade. Em contrapartida, passar horas a fio diante de suas telas pode impactar negativamente a saúde do usuário. De acordo com dados do National Institute of General Medical Sciences (NIGMS, a sigla em inglês para Instituto Nacional de Ciências Médicas Gerais) dos Estados Unidos, a luz emitida por esses dispositivos durante a noite pode desregular o relógio biológico, resultando em distúrbios do sono e no aumento do risco de condições médicas crônicas, como obesidade, diabetes e depressão.

Segundo os pesquisadores, o tempo de uso de telas pode ocupar o lugar das atividades físicas, que são benéficas para a qualidade do sono. Além disso, a utilização demasiada desses aparelhos eletrônicos afeta o desenvolvimento cerebral, elevando o risco de distúrbios cognitivos, emocionais e comportamentais em adolescentes e jovens adultos. O estudo revela ainda que a utilização das telas em larga escala prejudica a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e as interações sociais, impacta a saúde física e contribui para o desenvolvimento de distúrbios mentais e de dependência de substâncias. (Patrícia Scott com informações de National Geographic)


Erradicação da poliomielite

Foto: Angellodeco / Adobe Stock

A partir do dia 4 de novembro, o Ministério da Saúde substituirá as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como “gotinha”, por uma única dose injetável da vacina inativada poliomielite (VIP). Com essa mudança, o esquema vacinal contra a doença se inicia aos dois meses de idade (1ª dose), tem continuidade aos quatro meses (2ª dose), aos seis meses (3ª dose) e aos 15 meses (dose de reforço).

Segundo o Ministério da Saúde, esse novo esquema será implementado devido a critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações internacionais que visam tornar a vacinação ainda mais segura, dando mais um passo em direção à erradicação da doença no Brasil. Outros países, como os Estados Unidos e as nações europeias, já adotam esquemas vacinais exclusivos com a VIP. Em 2023, a cobertura vacinal para poliomielite em nosso país alcançou 86,55%, um aumento significativo em relação aos 77,20% de 2022, de acordo com dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). (Patrícia Scott com informações do Ministério da Saúde)


Atenção às pernas

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com o Dr. Eduardo Toledo de Aguiar

Por Patrícia Scott

A tromboflebite, condição caracterizada pela coagulação do sangue, exige tratamento imediato após o diagnóstico para evitar complicações graves e que podem ser fatais, como o tromboembolismo. O angiologista Eduardo Toledo de Aguiar, diretor médico do Spaço Vascular e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), fala do problema nesta entrevista à Graça/Show da Fé.

O que é tromboflebite?

Tromboflebite, flebite e flebite superficial são nomes usados para designar a mesma doença: a trombose venosa superficial, que ocorre em segmento de veias do sistema superficial, localizado no tecido subcutâneo. É bastante comum em pessoas que têm varizes já que as duas condições estão relacionadas à circulação sanguínea.

Como a enfermidade se desenvolve?

Existem várias causas mecânicas que ocorrem, por exemplo, após punções venosas para ministrar medicamentos e realizar exames diagnósticos. Mas há também o desenvolvimento da doença sem que tenha havido manipulação venosa.

Há pessoas mais predispostas a desenvolver a tromboflebite?

Sim. Algumas já nascem com uma predisposição à formação de coágulo e só precisam de um estímulo para apresentarem a condição. Um exemplo disso são mulheres jovens que iniciam o uso de anticoncepcionais e apresentam flebite sem qualquer manipulação venosa.

Como prevenir a tromboflebite?

Evitando manipulações venosas e medicamentos que possam facilitar trombose em pessoas predispostas.

Qual é o tratamento da tromboflebite?

Analgésicos e medidas tópicas, como compressas ou uso de meias elásticas. É possível também drenar o coágulo por meio de punção ou pequena incisão com anestesia sob o local.

A tromboflebite pode ser desencadeada por outros problemas de saúde?

Sim, pode surgir a partir de doenças infectocontagiosas, como a covid-19, e de tumores malignos no estômago, pulmão ou pâncreas.

Qual é a relação entre varizes e trombose?

As varizes são dilatações de veias que aparecem embaixo da pele. É um sinal da doença venosa crônica, que afeta a perna como um todo. Portanto, varizes e trombose são doenças de origem completamente diversas. A trombose é sempre um quadro agudo, que forma um coágulo dentro de um vaso sanguíneo, o qual fica obstruído e não há passagem do sangue. As pessoas que têm varizes grandes e em muita quantidade, com veias bastante dilatadas, correm maior risco de sofrer de trombose porque a velocidade do sangue nessas veias é baixa, e isso favorece a coagulação sanguínea.


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