CASAS DESERTAS
09/10/2024
O NÚMERO 9: SEUS SIGNIFICADOS PARA A NOVA ERA E NA BÍBLIA
10/10/2024
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O NÚMERO 9: SEUS SIGNIFICADOS PARA A NOVA ERA E NA BÍBLIA
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Fernanda Elisabete Sarate de Oliveira Corrêa com o marido, Jean Ricardo Corrêa, e o pequeno Ricardo Benjamim, em julho de 2023: “Filho perfeito nos braços”
Fotos: Arquivo pessoal

RESPOSTA DE ORAÇÃO



Recém-nascido sobrevive ao parto prematuro e contraria prognósticos médicos

Por Evandro Teixeira

Em 2020, com quase um ano de casamento, a dona de casa Fernanda Elisabete Sarate de Oliveira Corrêa, 44 anos, e o microempreendedor Jean Ricardo Corrêa, 35 anos, descobriram que um sonho seria realizado. A notícia da gravidez era muito desejada por eles devido à idade de Fernanda. O anúncio era tão esperado que tinham até um plano B, de adoção, para aumentar a família.

A gestação evoluiu normalmente até a 28ª semana. Mas, no início do sétimo mês, foi necessário antecipar o parto, porque Fernanda desenvolveu pré-eclâmpsia [complicação potencialmente perigosa da gravidez, caracterizada por pressão arterial elevada] e precisou passar por uma cesariana de urgência. Havia riscos para o bebê, pois ele apresentava batimentos cardíacos alterados. Assim, em março de 2021, Ricardo Benjamim nasceu, medindo apenas 35 cm, pesando 926 gramas, e com a pele extremamente fina.

Ele foi levado imediatamente para a UTI neonatal. Ao analisar o quadro da criança, os médicos não lhe deram esperança de sobrevivência. Em razão disso,  os pais, membros da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no bairro Partenon, em Porto Alegre (RS), intensificaram as orações em favor do pequeno.

Fernanda com Ricardo Benjamim, recém-nascido, na UTI neonatal

Fé à prova – Na UTI, o menino passou um bom tempo dependente do respirador mecânico porque, sem ele, ficava muito cansado e, por cinco dias, ficou entubado. No início, os responsáveis pelo garotinho ficaram assustados, nervosos e temerosos, entretanto, logo mudaram de postura. “Depositamos a nossa fé no Senhor, crendo que teríamos o nosso filho perfeito nos braços”, lembra-se a mãe.

Aquele período no hospital, tornou-se um exercício de fé para Fernanda e Jean: enquanto aguardavam a recuperação do filho, eles acompanharam a dor de outros pais que perderam seus recém-nascidos. Alguns destes aparentemente até mais fortes que Ricardo Benjamim. Em meio a essa tribulação, os servos de Cristo não ficaram sozinhos: toda a Igreja orava pela causa.

Entretanto, uma semana após o nascimento do bebê, um exame constatou que o pequenino tinha uma anormalidade no lado esquerdo do cérebro, e isso poderia comprometer o desenvolvimento mental dele.

As orações seguiram mais fervorosas, e Fernanda determinou no coração dela que o filho não teria sequela alguma. Em busca do fortalecimento espiritual, ela assistia às pregações do Missionário R. R. Soares no programa Show da Fé. Além de orar com ele, a dona de casa sempre ungia a incubadora em que o filho estava e cantava louvores para ele. O casal acreditava que, dessa maneira, Deus atuaria na vida da criança, a qual passaria por novos exames para confirmar o último diagnóstico.

A família reunida em agosto de 2024

Processo de recuperação – Um mês depois da primeira avaliação, o pediatra desconsiderou qualquer alteração cerebral. O bom resultado agradou ao médico, que chegou a parabenizar Fernanda por essa conquista. Entretanto, a boa notícia não era o suficiente para o neném receber alta. Ele  ainda ficou internado por quase dois meses: 56 dias, ao todo, sendo 52 na UTI neonatal.

Durante esse tempo, o papai e a mamãe permaneceram em oração, ungindo a incubadora e acompanhando de perto o desenvolvimento do principezinho. “Tínhamos a certeza de que iríamos superar aquele momento ruim, sem precisar retornar ao hospital”, relata Fernanda.

No dia da alta hospitalar, Ricardo Benjamim já pesava mais de 2 kg. Seu quadro de saúde, por orientação médica, passou a ser acompanhado – com muita atenção – em consultas periódicas a um pediatra, o qual constatou que o crescimento da criança evoluiu de modo compatível com a idade. Atualmente, com três anos, o menino esbanja saúde e é a alegria do lar. “Hoje, ele faz tudo o que os médicos disseram que talvez não fizesse”, celebra a mãe.

A experiência marcou profundamente a vida da família. Durante aquele processo e diante de vários sustos, Fernanda nunca duvidou de que o Senhor operaria o milagre. “Pude sair do hospital com meu filho vivo em meus braços”, comemora, testemunhando que, seja qual for a situação, o melhor caminho é colocar tudo nas mãos de Deus e confiar nEle. “Devemos sempre nos mover pela fé e esperar com paciência o agir do Pai celestial”, enfatiza a dona de casa, que congrega na IIGD há nove anos.


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