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Patrocinador tem cirurgia cancelada após recuperação surpreendente
Por Evandro Teixeira
O microempresário Osvaldo Ciolfi, 79 anos, conheceu o Evangelho em 2006, assistindo ao programa Show da Fé. Enquanto zapeava os canais da TV, ele se deparou com a pregação do Missionário R. R. Soares. As palavras do pregador e os testemunhos apresentados chamaram atenção de Osvaldo. Logo, ele decidiu visitar a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Socorro (SP) e passou a frequentar as reuniões. No mesmo ano, tornou-se patrocinador da obra do Senhor e se mantém fiel a esse chamado até hoje.
Desde então, Osvaldo tem recebido bênçãos em diversas áreas de sua vida. O casamento com a dona de casa Janilce Brunetti, 45 anos, é uma delas. A união aconteceu quatro anos antes da conversão do microempresário, após se divorciar da primeira esposa, com quem teve dois filhos. Ele não tem dúvidas de que o novo matrimônio é fruto da misericórdia e do cuidado de Jesus. “Tive problemas no passado, mas o Senhor me abençoou, e hoje vivo um casamento feliz”, testemunha.
Além da vida sentimental, Osvaldo viveu muitas experiências de fé, inclusive na área financeira. Antes de se aposentar, em 1998, ele atuava na indústria automobilística como encarregado de ferramentaria. O salário era baixo, e, para complementar a renda, passou a pescar. Dessa iniciativa, o Altíssimo, mais adiante, daria a ele uma nova direção.
No entanto, em 2016, Osvaldo foi acometido de uma erupção cutânea atrás de sua orelha direita, e isso o incomodava muito. Ao procurar ajuda de um dermatologista, ele foi submetido, durante a consulta, a uma crioterapia – procedimento utilizado para o tratamento de lesões cutâneas que promove, por meio do congelamento, a destruição dos tecidos lesionados.
Porém, o problema voltou, e Osvaldo teve de passar pelo mesmo processo mais algumas vezes. Até que, em 2017, ao fazer uma biópsia na região, foi diagnosticado um carcinoma basocelular adenoide, um tipo de câncer de pele. O tumor foi retirado, contudo o problema ressurgiu ainda mais sério. Diante disso, Osvaldo se consultou com diferentes profissionais em busca de uma solução definitiva, e alguns até descartavam a possibilidade de cura. Por último, um especialista lhe recomendou um procedimento cirúrgico que usasse a técnica de congelamento [com aplicações de nitrogênio líquido por meio de agulhas termoreguladoras]. Mas o equipamento necessário para a operação não estava disponível nos hospitais pelos quais havia passado.
Ele faz além – Sempre crendo na providência do Senhor, Osvaldo, em 2020, ainda travando essa batalha na saúde, abriu uma empresa de pescado. Nesse mesmo ano, ele descobriu que o Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) possuía o equipamento necessário para a intervenção cirúrgica. A operação foi um sucesso; no entanto, a recuperação não aconteceu conforme o esperado. O local de onde o tumor foi removido não cicatrizou, deixando uma abertura de, aproximadamente, 7cm. Por orientação médica, o microempresário teria de usar uma pomada e manter o local bem protegido para evitar qualquer tipo de contaminação por bactérias. Caso isso acontecesse, o quadro poderia agravar.
Osvaldo seguiu as orientações na expectativa de que houvesse cicatrização, mas isso não aconteceu. Na consulta seguinte, por não haver melhora, o médico lhe disse que teria de ser feito um enxerto no local. Para tanto, seria necessário retirar um pedaço de pele do pescoço do microempresário. Mesmo assim, não havia garantia de que o procedimento desse resultado, pois poderia haver rejeição do próprio corpo. Devido à urgência, duas semanas depois, ele já estava, mais uma vez, no centro cirúrgico.
Crendo no poder divino, Osvaldo seguia em oração, pedindo a Deus que capacitasse os especialistas na realização do procedimento. Já na sala de cirurgia, quando tudo estava pronto para a operação, faltando apenas a anestesia, o cirurgião retirou o curativo que protegia a lesão. Para a surpresa de todos, o local estava praticamente cicatrizado. De imediato, o médico suspendeu o enxerto e indagou Osvaldo sobre o que havia feito para que houvesse uma reparação tão perfeita dos tecidos. Ele respondeu: “Deus fez isso”.
Daquele dia em diante, o microempresário passou a viver livre da doença. Ao analisar suas experiências de fé, ele entende que, embora seja difícil enfrentar o processo da enfermidade, tudo acontece no tempo de Deus. “Existem pessoas que estão ansiosas achando que a vitória não chegará. Na hora certa, ela virá”, lembra-se Osvaldo, grato ao Pai celestial por tudo o que conquistou. “Ele sempre faz além do que pedimos ou pensamos”, conclui.
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Deus seja louvado ?