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Foto: Marcelo Santos

Fim do sofrimento

Depois de conhecer o Evangelho, auxiliar de Enfermagem se livra das dores crônicas na coluna

Por Evandro Teixeira

Em 1995, a então auxiliar de Enfermagem Ana Lúcia Ribeiro, hoje com 61 anos, iniciava sua carreira na área de saúde. Com 35 anos e muita disposição para o trabalho, ela atuava em diferentes hospitais de São Paulo, cumprindo uma pesada rotina de plantões. Porém, um ano depois, o acúmulo de atividades lhe cobrou um preço alto: a jovem começou a sentir fortes dores na coluna. “Devido às crises, muitas vezes, tinha de faltar ao trabalho”, recorda-se.

Ao procurar a ajuda de um médico especialista, realizou alguns exames que apontaram a origem do problema: ela havia desenvolvido uma hérnia de disco, que é um deslocamento do disco cartilaginoso situado entre as vértebras da coluna. Mesmo assim, Ana Lúcia seguiu a rotina de plantões. No entanto, em 2000, as crises de coluna se tornaram cada vez mais frequentes, e um novo exame constatou mais duas hérnias.

Com o passar do tempo, apareceram também duas osteofitoses – alterações ósseas na vértebra da coluna, popularmente chamadas de bicos de papagaio – e um problema no nervo ciático (maior do corpo humano, que se inicia no final da coluna e chega até os pés). Mesmo fazendo tratamento médico, seu quadro não apresentava grandes mudanças. Em 2012, recebeu indicação cirúrgica, mas, segundo os especialistas, o resultado não seria plenamente satisfatório e poderia deixar sequela. Assim, optou por não se submeter à operação. Porém, sua situação era desanimadora. Triste e preocupada, Ana Lúcia chegou a pedir a Deus que a levasse, pois seria o alívio mais rápido para tanto sofrimento.

Em 2014, aos 54 anos, seu quadro clínico era tão complicado que ela levava dois dias para arrumar sua casa, que não é grande. Como é solteira e sempre morou sozinha, não havia quem a ajudasse. Vivia a base de medicamentos anti-inflamatórios, e, nas crises mais agudas, era necessário recorrer a injeções.

Por recomendação médica, começou a fazer atividade física (hidroginástica). Corria o ano de 2017. Estava 19kg mais magra e com a autoestima elevada. Assim, decidiu se empenhar mais na academia para ganhar músculos. No entanto, ela se esqueceu de alertar os instrutores acerca de seus problemas na coluna. Logo, bastou um movimento mal feito ao levantar pesos para que aquela sobrecarga nas vértebras lhe causasse uma fortíssima crise de dores. “Tinha de controlar a respiração para conseguir andar”, lembra-se. Na época, ela buscou até tratamentos alternativos, como massoterapia e acupuntura. No entanto, todas essas abordagens eram apenas paliativas, pois seu problema era grave.

Foto: Reprodução
Ana Lúcia Ribeiro, no prédio em que mora, e, no detalhe, o laudo da ressonância magnética que constatou o problema na coluna lombar: deslocamento do disco cartilaginoso entre as vértebras da coluna – Foto: Arquivo pessoal

Conhecimento e cura – Aquela triste realidade somente mudaria em 2018, quando Ana Lúcia assistiu, pela primeira vez, ao programa Show da Fé. Ela ainda não era cristã e ouviu o Missionário R. R. Soares dizer que a cura é uma bênção já decretada pelo Senhor. “Ao entender que aquela enfermidade não era minha, decidi procurar a Igreja em busca de mais orientações.”

Assim, Ana Lúcia visitou a sede estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em São Paulo, situada na Av. São João, no Centro da capital paulista. Gostou tanto do que vivenciou ali que passou a frequentar os cultos assiduamente. Aceitou Cristo como Salvador e, em janeiro de 2019, foi batizada nas águas. A partir do momento em que tomou conhecimento de que Jesus havia levado sobre Si todas as doenças na cruz do Calvário, ela entendeu que a conquista de sua vitória era uma questão de fé.

Assim, em fevereiro de 2019, ela estava em um culto de Santa Ceia com o Missionário R. R. Soares, na sede estadual paulista, quando o pregador orou pelas pessoas que tinham doenças nos ossos e nos nervos. Naquele instante, Ana Lúcia teve a certeza de que receberia a cura. “Enquanto o Missionário orava, senti como se houvesse duas mãos posicionadas na minha coluna fazendo pressão com os dedos no local lesionado”, lembra-se. Em seguida, ouviu estalos em dois lugares diferentes das costas. “O barulho era como se os ossos estivessem se quebrando, mas não senti dor”, descreve.

Daquela hora em diante, ela percebeu que era capaz de fazer alguns movimentos antes impossíveis. À medida que os dias passavam, foi ficando mais evidente a sua melhora. Além do fim das dores na coluna, seu problema no nervo ciático deixou de existir.

Atualmente, aos 61 anos, a auxiliar de Enfermagem está aposentada, entretanto se dedica à realização de atividades físicas regulares e pode fazer vários movimentos que antes não conseguia. Grata pelo que o Senhor fez em sua vida, tornou-se uma colaboradora da obra de Deus, como dizimista, ofertante e patrocinadora. Ademais, participa de quase todas as campanhas da Igreja.

Ana Lúcia entende que somente foi abençoada ao aprender acerca do Evangelho. Por isso, dedica-se a aprofundar-se no estudo das Escrituras por meio do curso bíblico ministrado semanalmente por professores da Academia Teológica da Graça de Deus (Agrade). “O conhecimento da Palavra me trouxe a cura”, alegra-se.


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