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Na chamada modernidade, observamos o quanto a família tem sofrido. Em diversos lares, os papéis de cada integrante têm se invertido: o filho se comporta como se fosse o pai, mandando na casa. Este, por sua vez, age como um adolescente irresponsável e solteiro. Já a mãe se vê obrigada a assumir a função de provedora, negligenciando a tarefa de cuidar dos filhos. Pela experiência de tantos anos atendendo no gabinete pastoral, afirmo que o desfecho nesses casos é bastante doloroso para os envolvidos.

Tal inversão também acontece em muitas casas de cristãos, e, como consequência disso, essa dinâmica errada compromete o processo de edificação espiritual da família. E não é isso que Pai celeste espera do povo dEle, e sim que siga os ensinamentos de Sua Palavra, a fim de construir lares com alicerces firmes e resistentes aos ataques externos que tentam destruir o núcleo familiar.

Edificar um lar é trabalhoso, mas o resultado será recompensador, conforme registram as promessas contidas no Salmo 128.1-4: Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.

Famílias sólidas – Todos nós queremos um lar abençoado, no entanto, para isso, antes devemos passar pela etapa do cuidado, do perdão e da intercessão pelos nossos. Muitas vezes, será necessário derramar lágrimas aos pés de Jesus e perseverar em ensinar os rebentos, sobretudo, por meio do exemplo diário. O trabalho é ininterrupto! Cada fase reservará novos desafios, tanto em relação à vida a dois quanto à criação dos filhos. Conforme forem crescendo, eles precisarão que os pais continuem a apontar-lhes o Caminho, que é Jesus (Jo 14.6). Entretanto, em meio às dificuldades inerentes a essa jornada, temos a certeza de que o Todo-Poderoso está conosco e nos garante a vitória: Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Sl 126.5,6).

Essa é a vontade do Altíssimo para as famílias: maridos, esposas e filhos sendo fiéis a Ele. Contudo, para que todos vivam na presença de Deus, há uma obra a ser feita. Se os homens e as mulheres cumprirem com a parte que lhes cabe, exercendo seus respectivos papéis para a edificação do lar, teremos famílias sólidas, igrejas fortes e uma sociedade abençoada!

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