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Amar não é opção
Há quem diga que amar é uma opção. No entanto, para o cristão, é um mandamento. Por isso, não se trata de algo que simplesmente acontece, e sim de uma decisão. O Todo-Poderoso mesmo optou por amar uma humanidade corrompida pelo pecado: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Por esse motivo, Ele espera que, tendo recebido o Seu amor e sendo transformados em novas criaturas em Cristo (2 Co 5.17), amemos de forma incondicional e altruísta com a qual fomos amados.
Jesus ensinou que o primeiro e maior de todos os mandamentos é amar a Deus sobre todas as coisas, e o segundo, amar o próximo como a si mesmo (Mt 22.36-39). E declara: se não amamos o irmão que vemos, não podemos amar a Deus, posto que não O vemos (1 Jo 2.9-11). O marido deve amar a esposa, seguindo o exemplo deixado pelo Mestre, que amou a Igreja e Se entregou por ela (Ef 5.25). Se necessário, temos de sacrificar nossos desejos e nossas vontades a fim de cumprir tal ordenança. Devemos amar até mesmo os nossos inimigos e abençoar os que nos perseguem (Mt 5.44).
Se não amamos o Senhor, o próximo, o cônjuge ou o inimigo, devemos nos arrepender e pedir perdão ao Criador. Ainda que julguemos que tal pessoa não mereça esse esforço, temos de amá-la.
Na verdade, ninguém é merecedor de amor, entretanto Deus nos amou primeiro (Rm 5.8), mesmo quando O rejeitávamos. Dessa maneira, Ele nos alcançou e, como registrado em Sua Palavra, atraiu-nos com laços de amor (Os 11.4 – ARA). Isso nos deixa constrangidos (2 Co 5.14), pois como pode alguém nos amar sem que tenhamos feito nada para merecer tamanha bênção? Deus é o próprio amor (1 Jo 4.16).
“Tanque de amor” – Muitos têm dificuldade de entender essa verdade básica do Evangelho. Afinal, somos ensinados, desde crianças, que, para obtermos algo, temos de fazer sempre por merecer. Contudo, a Escritura deixa claro: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.23-24). Somos pecadores, mas Cristo prova o Seu amor por nós dando a Sua vida em resgate dos perdidos, morrendo em nosso lugar (Rm 8.33; Jo 15.13; 1 Jo 4.19; Sl 8.4). Desse modo, entendemos que, ao receber esse amor do Pai celeste, nosso “tanque de amor” fica cheio e pronto para ser usado. Estamos, assim, capacitados por Deus a amar tanto Ele quanto o nosso semelhante. Por essa razão, amar não é uma opção, e sim uma resposta natural a tanto amor recebido do Altíssimo. Ele é amor e Sua essência precisa fazer parte de nosso viver diário (1 Jo 4.11,12)!
Pr. Rogério Postigo
Advogado e líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus em Minas Gerais
2 Comments
Comecei a ler esse livro hoje e gostei muito vou continuar a ler pois faz parte da obra do senhor
Glórias a Jesus!