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01/06/2022Medicina e Saúde – 277
01/08/2022Faça valer os seus direitos em Cristo
Neste mês, quero compartilhar com vocês a grande lição da determinação, algo que me foi revelado no final de 1984. Esse entendimento pode mudar a sua vida para melhor.
Depois da entrada triunfal em Jerusalém, Jesus foi ao templo e viu o que acontecia ali. Algo precisava ser feito, por causa da deterioração da fé naqueles dias, resultado da radical falta de temor ao Senhor. Aqueles que não temem o Altíssimo deixam de zelar pelas coisas santas, fato que também é visto em nosso tempo. Por isso, de vez em quando, é necessário Deus operar para endireitar a Sua Igreja.
Após olhar a Sua casa, o Mestre e os discípulos saíram, a fim de passar a noite em Betânia. No outro dia, ao se colocarem a caminho da cidade santa, sucedeu um fato curioso: Jesus teve fome (Mc 11.12). É bom lembrar que Ele veio ao mundo como homem, por isso, como ocorre conosco, o Senhor também sentia fome. Olhando ao redor, foi procurar fruto para comer: Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos (Mc 11.13).
Da negativa da árvore de Lhe produzir um fruto tiramos diversos ensinamentos. Mesmo sabendo que não era tempo de figos, Cristo não encontrou o que queria e a amaldiçoou, dizendo: […] Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isso (Mc 11.14). Chama a nossa atenção o fato de os discípulos terem escutado isso. Ora, Jesus agiu assim para a nossa instrução. Ele continuou Sua caminhada com fome, porém disposto a dar mais lições aos que aprendiam com Ele, e a nós também.
O Messias sabia que algo teria de ser feito no templo, para aquele local não se tornar um covil de ladrões. Então, voltou lá para pôr tudo em ordem.
Depois da entrada triunfal em Jerusalém, Jesus foi ao templo e viu o que acontecia ali. Algo precisava ser feito, por causa da deterioração da fé naqueles dias, resultado da radical falta de temor ao Senhor
A LIÇÃO NO TEMPLO – Em Sua visita ao templo, no dia anterior, Cristo vira o que ocorria na casa de Deus sob o olhar permissivo das autoridades que deveriam cuidar daquele lugar de oração. Com o passar do tempo, os responsáveis estavam deixando que se fizesse ali algo como uma feira de negócios. Evidentemente, isso desagradava ao Todo-Poderoso e generoso Deus, porque a Igreja dEle deve ser respeitada. A razão da existência dela é salvar e edificar o povo na boa vontade divina, em vez de se tornar um ambiente de compra e venda de mercadorias.
A indignação do Mestre com os desvios que sucediam naquela época é a mesma presenciada em nossos dias. Ora, ninguém pode mudar os fundamentos estabelecidos por Ele: E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas (Mc 11.15). Foi uma revolução celestial!
Várias pessoas têm visto suas empresas falirem e seus negócios diminuírem, mas, ainda assim, devem agradecer a Deus por isso. Elas não sabem que correm perigo de se perderem para sempre. É triste ver alguém ser abençoado e não creditar tal dádiva ao Senhor. Em vez disso, começa a se desviar, seguindo as ofertas do diabo. A Semente santa encontra-se inoperante em muita gente, e isso significa que milhares podem ser condenados eternamente, o que é deplorável (Mt 25.41-46).
A razão de a fé de muitos não operar mais está bem clara na revelação do Salvador, a qual mostra o que se passa nesses corações: E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera (Mc 4.18,19). Está nas Escrituras: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2.15).
O que Jesus fez no templo era prova do Seu amor por aqueles que só viam cifrões diante deles. Assim Ele tem feito com outros, expulsando-os da Sua casa. Naquele dia, o Senhor derribou as mesas e as cadeiras usadas para vender “pombos”. Na verdade, vendiam a própria alma!
Cristo não consentia que ninguém levasse um vaso pelo templo (v. 16). Ele os repreendia dizendo que não fizessem coisas inúteis e pecaminosas na Sua casa e ainda os ensinava: […] A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões. (Mc 11.17). Que Mestre ousado e amoroso é o nosso! É bom conhecê-Lo e amá-Lo!
A limpeza da casa de Deus naquele dia durou um bom tempo, começando pela expulsão dos cambistas e passando ao ensinamento dado sobre aquele lugar santo. Então, foram passar a noite fora da cidade.
Várias pessoas têm visto suas empresas falirem e seus negócios diminuírem, mas, ainda assim, devem agradecer a Deus por isso. Elas não sabem que correm perigo de se perderem para sempre. É triste ver alguém ser abençoado e não creditar tal dádiva ao Senhor
NOVA LIÇÃO – Na manhã seguinte, os discípulos estavam atentos para ver o que tinha ocorrido com a figueira, que, aparentemente, causara decepção ao Mestre ao negar-Lhe um fruto. Isso deve ter chamado a atenção dos apóstolos, pois, até então, tudo o que Jesus queria fazia, determinava ou ordenava e ocorria. Agora, ao vê-Lo ser reprovado na Sua procura, devem ter ficado incomodados. Eles aprenderiam bastante naquele momento com o Nazareno, como já tinham aprendido outras tantas com o jeito simples e humano do Mestre.
Jesus não Se deixou abater pela recusa da árvore de frutificar. Ao mesmo tempo, disse a ela que jamais alguém comeria um fruto seu. Os Seus discípulos escutaram aquela repreensão e a guardaram. Devemos agir do mesmo modo, pois Deus jamais nos falará em vão.
Fique atento quando tardar ou não se realizar alguma promessa ou bênção que você sabe ser sua pela Palavra. Nem sempre se deve usar o Nome do Senhor para repreender a força que impede você de recebê-la, pois pode haver uma instrução nisso. Naquele caso, a figueira não quis alimentar o seu Criador e foi amaldiçoada. Mas veja que é preciso estar em comunhão com Deus para discernir o tempo e o modo de agir (Ec 8.5b).
Alguém pode retrucar, declarando que, se não era tempo de figos, o que Jesus foi buscar entre as folhas? Ora, a figueira tinha por obrigação reconhecer que Ele era seu Criador. Caso ela tivesse tido a propensão de dar-Lhe um fruto, o poder divino entraria nela, e a produção seria feita em um abrir e fechar de olhos. Ainda no início da criação do mundo, por ser a Palavra do Pai, Ele viu que, um dia, a humanidade ficaria maravilhada com o Seu poder de fazer uma árvore, mesmo fora de sua estação, produzir o mais nutritivo fruto. Certamente, Ele a preparou para esse dia.
Os séculos e os milênios passaram, e chegara a hora de Cristo mostrar aos discípulos o que uma pessoa de fé pode fazer. No entanto, a figueira não demonstrou vontade de alimentá-Lo. Diante dela, estava Aquele que a criara, e ela sabia disso, porém não O atendeu. Nunca negue nada ao Altíssimo. Se Ele lhe der oportunidade de realizar algo, você será muito abençoado. Pedro viu o estado da árvore e comentou: […] Mestre, eis que a figueira que tu amaldiçoaste se secou (Mc 11.21).
Naquele caso, a figueira não quis alimentar o seu Criador e foi amaldiçoada. Mas veja que é preciso estar em comunhão com Deus para discernir o tempo e o modo de agir (Ec 8.5b)
A LIÇÃO QUE FALTAVA – Jesus aproveitou as palavras de Pedro e não Se vangloriou, e sim mostrou que podemos fazer coisas maiores. Pedro chamou Jesus de Mestre e, como tal, Ele ensinou: […] Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito (Mc 11.22,23).
Vejamos os cinco passos da vitória que nos farão bem-sucedidos na nossa obediência à Sua Palavra, se assumirmos o nosso lugar nEle!
1 – TENHA FÉ EM DEUS. Isso significa que temos de manter a fé em Deus o tempo todo. Não sabemos a hora em que o inimigo nos atacará e, quando isso ocorrer, estando ligados a Ele pela fé, poderemos e deveremos tomar uma atitude de autoridade para resolver o problema.
2 – FALAR AO PROBLEMA. Ao sermos confrontados pelo inimigo, teremos de repreendê-lo. Jesus usa a figura de um monte, um acumulado de materiais orgânicos, para nos dizer que até isso sairá da frente de quem tiver fé e ordenar que tal coisa se cumpra. Seja destemido e faça valer seus direitos no amado Salvador.
3 – NÃO DUVIDAR NO CORAÇÃO. A hesitação no coração impede o poder de Deus de operar, pois ela nos desliga do Senhor. Se duvidarmos, não manteremos a fé e, sem ela, é impossível agradarmos ao Pai. Não podemos deixar a mente nos fazer duvidar da grandeza da obra, e sim precisamos ordenar que ela seja feita de acordo com a revelação da Palavra.
Jesus usa a figura de um monte, um acumulado de materiais orgânicos, para nos dizer que até isso sairá da frente de quem tiver fé e ordenar que tal coisa se cumpra. Seja destemido e faça valer seus direitos no amado Salvador
4 – CRER NA SUA ORDEM. Ele disse que isso deve ser feito para a obra se realizar. Crer é jamais se abater pelo tamanho ou gravidade do problema, mas acreditar na solução depois de termos dado a ordem em Seu Nome. Afinal, porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes? (Ec 8.4). Fomos feitos soberanos em tudo para o nosso Deus (Ap 5.10).
5 – O PODER DIVINO FARÁ A OBRA. Jesus disse que tudo o que determinarmos nos será feito, isso acontecerá com todos os que creem. Mas, depois de ter dado a ordem em o Nome do Senhor e a situação parecer que ficou pior, não contradiga o que lhe foi dito, pois isso é pecado: Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, de sorte que destruísse a obra das tuas mãos? (Ec 5.6).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
2 Comments
Eu gostei muito a forma como Jesus nos ensinou.
Aleluias!