Telescópio – 262
01/05/2021Carta do Pastor à ovelha – 264
15/07/2021Tiro na cabeça
Embora tenha perdido força após ser derrotado no Iraque e na Síria, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) continua fazendo vítimas em outros países. Em abril, os milicianos do EI divulgaram o vídeo da execução de um cristão copta, Nabil Habashy Salama, 62 anos, no Egito, país do Norte da África de 106 milhões de habitantes. Proprietário de uma joalheria em Biral Abde, no Norte egípcio, Nabil Salama (foto) era um conhecido filantropo e ajudara a financiar a construção da única igreja da cidade. No vídeo, a própria vítima é obrigada a informar que a sua execução estava sendo motivada por ter financiado a obra. Na gravação, os terroristas ameaçam os cristãos do Egito, afirmando que terão o mesmo destino de Salama. O empresário, que fora sequestrado em janeiro, foi morto, ajoelhado diante dos extremistas, com um tiro na cabeça. (Élidi Miranda, com informações de Missão Portas Abertas e Asia News)
Povos alcançados
A Libéria, país do Oeste africano com 5 milhões de habitantes, tem uma população predominantemente cristã. Mas lá, em lugares distantes dos grandes centros, existem alguns grupos tribais que nunca tinham sido alcançados pelo Evangelho. Porém, nos últimos anos, a pregação da Palavra está chegando, pouco a pouco, a essas comunidades, graças aos esforços de missionários locais.
Contudo, o trabalho não é fácil. Essas áreas, em geral, são lideradas por feiticeiros. Existe uma forte presença demoníaca, informou Helen Williams, uma das diretoras da World Missionary Press (em português, Imprensa Missionária Mundial), organização cristã norte-americana que atua no país. Ela relatou que, antes de iniciar o trabalho, os missionários locais ouviram palavras de desânimo, como não vão até lá ou não vale a pena. Hoje, dos seis grupos não alcançados da Libéria, quatro já têm presença cristã com igrejas estabelecidas e alguns líderes. Os missionários planejam iniciar o trabalho de evangelização das outras duas tribos ainda este ano. (Élidi Miranda, com informações de Christian Network News)
Crime de blasfêmia
Duas enfermeiras cristãs foram presas depois de, inadvertidamente, rasgarem um adesivo com dizeres do Alcorão. O caso aconteceu em Faisalabad, no Norte do Paquistão, nação asiática de maioria islâmica de 238 milhões de habitantes. As enfermeiras receberam ordens de um supervisor para retirar alguns adesivos de uma das salas do hospital onde trabalhavam. No entanto, um deles continha um verso do Alcorão em árabe, língua que as enfermeiras não dominam. Um funcionário que testemunhou a ação incitou outros colegas a atacar as enfermeiras, que foram agredidas verbal e fisicamente. A polícia foi chamada, elas foram levadas a uma delegacia e agora respondem pelo crime de blasfêmia.
O Código Penal paquistanês considera que danificar qualquer cópia do Alcorão é um ato ilegal, e a pena pode ser a prisão perpétua. Acredita-se que o supervisor das enfermeiras tenha agido de má fé, já que sabia que as profissionais não tinham capacidade de ler o que estava escrito no adesivo. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN e Christian Broadcasting Network – CBN)
“Ofensas” públicas
Um pastor foi preso na zona norte de Londres, capital da Inglaterra, país europeu de 66 milhões de habitantes, depois de dizer que o casamento é apenas entre homem e mulher. John Sherwood, 71 anos, é ministro evangélico há 35 anos e prega nas ruas londrinas há muito tempo. No fim de abril, ele estava de pé sobre uma escada de dois degraus, próximo a uma estação de metrô, quando mencionou o que a Bíblia declara a respeito do matrimônio. Uma filmagem de celular mostra o momento em que, pelo menos, três policiais o retiram da escada, com violência, algemando-o em seguida.
A polícia informou que os agentes estavam próximos ao local e agiram após receber denúncias de que o pregador estaria fazendo comentários homofóbicos. Ele foi preso por supostamente atentar contra a ordem pública e ofender terceiros. Levado a uma delegacia, o pastor foi liberado horas mais tarde, no entanto o caso continuará sob investigação. Estava fazendo apenas o meu trabalho, que é pregar o Evangelho ao ar livre da mesma maneira que em uma igreja, declarou Sherwood. (Élidi Miranda, com informações de Mail Online e Premier Christian)