
REALIZANDO A BOA OBRA
14/07/2025
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15/07/2025Tratamento inovador
Um novo estudo clínico apresentado durante o congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, a sigla em inglês), em Chicago (EUA), trouxe esperança no combate a um dos subtipos mais agressivos do câncer de mama – o HER2-positivo. A pesquisa indicou que uma nova abordagem terapêutica demonstrou maior eficácia do que o tratamento padrão adotado globalmente há mais de uma década.
A sondagem revelou que as 1.157 mulheres que receberam uma combinação da medicação trastuzumabe deruxtecana, conhecida comercialmente como Enhertu, com o anticorpo pertuzumabe apresentaram melhora significativa na Sobrevida Livre de Progressão (SLP). Esse termo é utilizado em oncologia para se referir ao período a partir do início do tratamento, durante o qual o paciente não apresenta progressão da doença. O benefício foi observado em todos os subgrupos analisados, inclusive em pacientes com mutações genéticas específicas e diferentes perfis clínicos. Segundo os pesquisadores, o medicamento funciona como um vetor inteligente de quimioterapia, atuando diretamente nas células tumorais e, por isso, aumentando a eficácia do tratamento e reduzindo os danos às células saudáveis. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)
Bem-estar mental

Atividades criativas ou artísticas em grupo, como pintar, dançar ou ouvir música, funcionam como uma poderosa aliada na promoção da saúde mental entre adultos mais velhos. É o que apresenta um levantamento da Queen Mary University of London, publicado na revista científica norte-americana Nature Mental Health. A pesquisa analisou 39 estudos realizados em 21 países, com mais de quatro mil participantes que apresentavam sintomas de depressão ou ansiedade – todos com mais de 55 anos de idade e sem diagnóstico de demência.
De acordo com os pesquisadores, o que mais se destacou foi o aspecto coletivo das atividades: independentemente da linguagem artística, a conversa entre os participantes, o fortalecimento de vínculos sociais e o suporte emocional contribuíram diretamente para a melhoria do bem-estar psicológico.
Diante dos resultados, os autores da pesquisa recomendaram que essas atividades sejam realizadas pelo menos uma vez por semana, com sessões de 60 a 90 minutos e em grupos pequenos. A escolha da prática, apontam os estudiosos, deve considerar as capacidades físicas e cognitivas de cada pessoa, além de seus interesses individuais, de maneira a aumentar o engajamento e a conexão com a atividade proposta. O estudo atesta que os efeitos positivos tendem a aparecer após cerca de três meses. (Patrícia Scott com informações de Agência Einstein)
Saúde feminina

Cinco minutos com o Dr. Mário Vicente Giordano
Por Patrícia Scott
O climatério e a menopausa são fases naturais da vida da mulher, marcadas por mudanças hormonais que sinalizam o fim do período reprodutivo. Embora, muitas vezes, esses termos sejam tratados como sinônimos, referem-se a momentos distintos. Por isso, é essencial entendê-los para que as mulheres enfrentem essas etapas de maneira saudável. Nesta entrevista, o ginecologista Mário Vicente Giordano, chefe da Unidade de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, no Rio de Janeiro (RJ), fala do tema à Graça/Show da Fé.
Qual é a diferença entre climatério e menopausa?
O climatério é o período de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva da mulher. Quando cessa a produção de estrogênio e os ovários param de funcionar, começa a menopausa.
Quais são os sintomas do climatério?
Fogachos − ondas de calor −, insônia, cansaço, queda de cabelo, inchaço, ressecamento da pele e falta de disposição para as atividades diárias.
Quando a mulher entra na menopausa?
Com o aumento da longevidade feminina, por volta dos 50 anos, na maioria das mulheres.
A alteração hormonal na menopausa causa mudanças psicológicas?
Pode determinar algumas alterações psicológicas devido à falta do estrogênio no sistema nervoso central. Então, gera mudança no humor e algum grau de depressão.
A menopausa está relacionada à perda de massa óssea?
Sim, devido à paralisação de estrogênio pelos ovários, os ossos podem ficar fracos. Dependendo da susceptibilidade individual, da história familiar e de outras características clínicas, algumas pacientes podem ter osteoporose.
Fazer a reposição hormonal é importante?
Se a qualidade de vida for muito afetada, a mulher pode se beneficiar bem da terapia de reposição hormonal. No entanto, antes de iniciá-la, é essencial buscar atendimento médico e realizar exames para verificar se há contraindicação.
Quais são os riscos da reposição hormonal?
São pequenos riscos, como trombose, se comparados aos benefícios da terapia hormonal à saúde cardiovascular, à proteção contra a diabetes e ao menor risco de câncer de intestino.
Além da reposição hormonal, há outro tipo de tratamento?
Caso a mulher não queira usar a terapia hormonal por medo, insegurança ou por contraindicação, há os fitoterápicos. Além disso, é essencial fazer atividade física regularmente e manter o peso, sempre que possível, no índice de massa corporal adequado.