Saúde restaurada
15/01/2025Confiança em Deus
15/01/2025“Super TPM”
Estima-se que cerca de 10% das mulheres enfrentem sintomas de tensão pré-menstrual (TPM) tão intensos que comprometem sua vida pessoal, social e profissional. Nesses casos, é feito o diagnóstico de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), condição muitas vezes chamada de “super TPM”. A Associação Americana de Psiquiatria classifica o TDPM como um transtorno depressivo, com sintomas comuns da TPM – insônia, inchaço, cólicas, acne, fadiga, melancolia e compulsão alimentar – só que mais fortes, levando a paciente a optar pelo isolamento.
Por estar relacionado a flutuações hormonais, o tratamento medicamentoso pode ser eficaz no alívio dos sintomas. No entanto, se o problema estiver prejudicando a rotina, é essencial buscar orientação profissional. Porém, em geral, recomenda-se às pacientes adotar hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos regulares, manter uma dieta equilibrada e garantir, pelo menos, oito horas de sono por noite. (Patrícia Scott com informações de Vida Saudável)
Lesões na pele
Uma dieta rica em sal pode impactar negativamente a saúde da pele, aumentando o risco de dermatite atópica, doença inflamatória crônica que se caracteriza por lesões vermelhas, pele seca, descamação e coceira. Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) investigaram o problema e concluíram que reduzir o consumo de sal na alimentação pode ajudar a prevenir episódios ativos da doença. O estudo, publicado na revista científica JAMA Dermatology, aponta que consumir muito sal aumenta em 16% a probabilidade de períodos de crise, nos quais é comum o aparecimento de regiões secas (e coceiras) em áreas de dobras, como pescoço, atrás dos joelhos, cotovelos e pulsos.
Para evitar ou minimizar o problema, é preciso tomar alguns cuidados: evitar banhos quentes e demorados, optar por sabonetes suaves específicos para pele sensível, não usar buchas vegetais e hidratar a pele regularmente com produtos sem fragrância. Além disso, é essencial beber bastante água, evitar tecidos irritantes, como lã ou materiais sintéticos, e reduzir a exposição ao estresse, à poluição e aos amaciantes com perfume. (Patrícia Scott com informações de Agência Einstein)
Doença endêmica
Cinco minutos com o Dr. Gabriel Farias
Por Patrícia Scott
De acordo com o Ministério da Saúde, de 2010 a 2024, foram notificados 356.877 casos suspeitos de meningite no Brasil, tendo sido confirmados 234.569 episódios, de várias etiologias, sendo a meningite viral a mais frequente (104.645), seguida pela bacteriana (79.847). No país, a doença, considerada endêmica, pode acometer pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças menores de cinco anos e em adolescentes e idosos. O pediatra Gabriel Farias, do Hospital Icaraí, em Niterói (RJ), fala dos riscos dessa enfermidade e destaca a importância da vacinação como principal meio de prevenção.
Como definir a meningite?
A doença é caracterizada pela inflamação das meninges, as membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal [estrutura do sistema nervoso central que se estende do cérebro até o final da coluna vertebral].
Qual é a origem da meningite?
A doença pode ter origens diversas, desde causas infecciosas (vírus, bactérias, fungos), como também lesões por traumatismos ou até causas autoimunes, que são reações produzidas pelo próprio organismo.
Quais são os sintomas da doença?
Os sintomas podem ser simples, como febre, enjoo, vômitos, rigidez na nuca, manchas vermelhas e dores de cabeça, ou mais complexos, como perda da consciência e convulsões.
O que é a meningite meningocócica?
É um tipo de meningite causado pela bactéria Neisseria meningitidis, dos sorogrupos A, C, W e Y (conjugada). A transmissão ocorre através do contato direto com pessoas contaminadas, principalmente por meio de secreções respiratórias.
Como prevenir a meningite meningocócica?
O principal meio de evitar a doença é tomar a vacina meningocócica ACWY, aplicável em única dose, gratuitamente, nos postos de saúde, assim como as doses da meningocócica C. Ambas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.
A incidência de meningite é maior em crianças?
A doença pode atingir qualquer idade. No entanto, como a infecção é a principal causa, crianças menores de cinco anos são mais vulneráveis devido ao sistema imunológico estar em desenvolvimento e pelo fato de o esquema vacinal ainda estar incompleto.
Como prevenir a meningite?
A vacinação é de extrema importância, por ser uma forma segura e eficaz. Mas outros hábitos importantes ajudam na prevenção, como a higienização das mãos e do ambiente, a ventilação adequada dos espaços e o cuidado com a limpeza durante o manuseio de alimentos.