Clamor atendido
14/05/2025
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14/05/2025

Sono tranquilo

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Sono tranquilo

Foto: hisilly / Gerado com IA/ Adobe Stock

Para quem deseja melhorar a qualidade do sono, as plantas podem ser grandes aliadas. É o que diz a bióloga Cláudia Roberta de Castro Moreno, doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista no estudo do sono há mais de 30 anos. Ela aponta que espécies, como lavanda, camomila e aloe vera (babosa), têm o poder de reduzir o estresse e, consequentemente, proporcionar um sono mais tranquilo, sendo ainda mais eficaz em pessoas idosas. A aloe vera (foto), com seu aroma mentolado, é agradável para muitas pessoas, enquanto a lavanda, com seu perfume mais forte, agrada a outras. Ambas, além da camomila, contribuem para o relaxamento, explicou.

A pesquisadora lembra que esses efeitos podem variar de indivíduo para indivíduo. A lavanda, por exemplo, gera diferentes níveis de relaxamento. Por isso, o mais indicado é testar e ver quais espécies se ajustam melhor à rotina de sono de cada um. A estudiosa defende que mais pesquisas científicas sejam realizadas para explorar os impactos dessas plantas no sono de diferentes grupos populacionais. (Patrícia Scott com informações de CNN Brasil)


Impacto imunológico

Foto: World of AI / Gerado com IA / Adobe Stock

A imunologista Lúcia Abel Awad, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, afirma que a alimentação tem um impacto direto no funcionamento do sistema imunológico, principalmente por meio da microbiota intestinal. Ela lembra que dietas deficientes em nutrientes podem enfraquecer a resposta do corpo. Por outro lado, enfatiza que o sistema imunológico depende de vitaminas, minerais e macronutrientes para se manter saudável. Sem uma alimentação equilibrada, as células não se multiplicam adequadamente, o que reduz a capacidade do corpo de combater doenças.

A especialista alerta que a carência de nutrientes não só enfraquece as defesas do corpo, mas também pode contribuir para doenças autoimunes. A falta de ferro, por exemplo, compromete a produção de glóbulos vermelhos e torna a resposta imunológica mais fraca, enquanto a deficiência de vitamina A prejudica as mucosas e a função dos linfócitos, tornando o organismo mais vulnerável a infecções. A escassez de vitaminas C e D também afeta a imunidade, sendo que a vitamina C é essencial para a proteção celular e regeneração dos tecidos, e a D regula a resposta imune, com sua falta associada ao aumento de infecções, acrescenta. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)


Audição perfeita

Foto: Divulgação / Hospital Paulista

Cinco minutos com a Dra. Bruna Assis

Por Patrícia Scott

O uso de fones de ouvido para escutar música, assistir a vídeos ou fazer chamadas telefônicas é comum na rotina de milhões de brasileiros. No entanto, um estudo global da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 2022, estimou que 1,35 bilhão de jovens correm o risco de sofrer perda auditiva devido ao uso inadequado desses dispositivos. Em entrevista à Graça/Show da Fé, a otorrinolaringologista Bruna Assis, do Hospital Paulista, alerta sobre os danos gerados à audição pelo hábito de utilizar esses aparelhos em volumes elevados.

Inflamações dolorosas, como a otite externa, que requer tratamento especializado para evitar complicações. Isso ocorre, principalmente, com fones intra-auriculares, que se encaixam no canal auditivo e podem causar compressão. O mais recomendável é usar o supra-auriculares [aqueles que têm um arco colocado sobre a cabeça e espumas que ficam sobre os ouvidos].

Náusea, sensação de desequilíbrio e tontura. Embora esta não seja muito comum, pode ocorrer em pessoas predispostas ou que utilizam os fones por longos períodos, agravando o quadro.

Porque as células ciliadas do ouvido interno, responsáveis pela captação do som, são danificadas.

Mantenha o volume baixo, não ultrapassando 60% da capacidade máxima do dispositivo. Faça pausas a cada 60 minutos de uso, com intervalos de 10 a 15 minutos, e opte por fones de ouvido de boa qualidade, preferencialmente com isolamento acústico.

Quando os fones são usados de modo inadequado, ou por longos períodos, a cera é pressionada para dentro do canal auditivo, dificultando sua eliminação natural. Isso pode causar obstrução, desconforto, zumbido e até perda auditiva temporária. Além disso, os fones não devem ser usados para limpar os ouvidos, pois tal prática pode agravar ainda mais o acúmulo de cera.

É essencial estarem sempre higienizados. Evite colocá-los em superfícies sujas, e não os compartilhe com outras pessoas.


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