Vida cristã
26/03/2024Vida cristã
25/04/2024Perigo alimentar
Adultos que consomem grandes quantidades de alimentos ultraprocessados – carnes industrializadas, refrigerantes, sorvetes (foto), biscoitos e salgadinhos de pacote, por exemplo – podem apresentar risco aumentado de desenvolver doença inflamatória intestinal (DII). Essa condição crônica se divide em dois subtipos: colite ulcerativa e doença de Crohn. De modo geral, ambas apresentam sintomas semelhantes, como dor abdominal, diarreia, fadiga e perda de peso.
O estudo, realizado por pesquisadores ligados ao Institute of Etiological Research (em tradução livre, Instituto de Pesquisa Etiológica), nos Estados Unidos, analisou quatro pesquisas anteriores que contemplavam dados coletados de 652.880 indivíduos em períodos que variavam de 2 a 22 anos. Eles cruzaram informações sobre o tipo de dieta e a incidência de DII nessa população e observaram um número significativo de casos da enfermidade entre os maiores consumidores de alimentos ultraprocessados. Não se sabe, entretanto, quais ingredientes presentes nesses produtos (ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos) estão relacionados ao desenvolvimento de DII. (Élidi Miranda, com informações de Medscape)
Dados alarmantes
A taxa de suicídio entre os jovens brasileiros cresceu 6% ao ano de 2011 a 2022. O número supera o crescimento médio registrado entre a população geral, de 3,7% ao ano. As informações constam de um estudo realizado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS/Fiocruz-Bahia) com a colaboração de pesquisadores da Universidade Harvard (Estados Unidos). A equipe analisou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde. Chamou a atenção dos cientistas o aumento do registro geral de suicídios em todas as regiões do Brasil no período. Estudos anteriores do CIDACS/Fiocruz-Bahia já haviam associado a alta dos casos com o avanço das desigualdades sociais e da pobreza, além da maior prevalência de transtornos mentais – fatores que impactam diretamente os serviços de saúde. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil)