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25/10/2023Jornal das Boas-Novas – 293
22/12/2023Perigo nas prateleiras
Quase 99% dos alimentos ultraprocessados comercializados no Brasil contêm alto teor de sódio, gorduras, açúcares ou aditivos para realçar a cor e o sabor. Foi o que demonstrou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa avaliou quase dez mil itens, entre alimentos e bebidas, vendidos nas principais redes de supermercados de São Paulo (SP) e Salvador (BA).
Entre os produtos analisados, estavam aqueles submetidos a diversas modificações e à adição de ingredientes, para torná-los mais palatáveis e duráveis, como biscoitos (foto), massas, bolos, margarinas, frios, sorvetes, achocolatados, bebidas lácteas, sucos e refrigerantes. Os estudiosos pontuam que o excesso de gorduras, açúcares, sódio e aditivos nesses produtos está relacionado diretamente ao surgimento de diabetes, hipertensão arterial, doenças respiratórias crônicas, problemas renais, obesidade, doenças cardiovasculares e cânceres. (Élidi Miranda, com informações de Olhar Digital)
Prevenção importante
Todo adulto deveria fazer um check-up da saúde renal a partir dos 35 anos. É o que sugere um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em artigo publicado no Annals of Internal Medicine. Atualmente, a avaliação do funcionamento dos rins não está incluída na lista de exames periódicos recomendáveis para essa faixa etária. Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, o teste ideal é a avaliação da quantidade de albumina (foto) presente no sangue e na urina. Esse exame também avalia a qualidade da nutrição do indivíduo e o desempenho do fígado.
A doença renal crônica surge a partir de múltiplas causas (as principais são a pressão alta e o diabetes), mas pode passar anos assintomática. Quando detectada tardiamente, os portadores dessa condição têm a qualidade de vida drasticamente reduzida, pois precisam ser submetidos a constantes sessões de diálise, até que seja realizado um transplante renal. Por outro lado, quanto mais precocemente é identificada, maiores as chances de controle da progressão desse distúrbio. (Élidi Miranda, com informações de Metrópoles)