Palavra dos Patrocinadores – 290
25/09/2023Carta do Pastor à ovelha – 292
25/11/2023Passos para a vida
Caminhar frequentemente é um poderoso antídoto contra doenças cardiovasculares e outros males. Mas quantos passos são necessários diariamente para garantir os benefícios dessa atividade? Um estudo recente sugere que cerca de 4 mil passos por dia são suficientes para o ser humano sentir os efeitos positivos. Em termos de distância, seria o equivalente a percorrer, aproximadamente, 2,6km ou, a depender da velocidade, andar pouco mais de 30 minutos. A pesquisa, publicada na revista científica European Journal of Preventive Cardiology, mostra também que quanto mais a pessoa caminha, maior é a proteção adquirida: um aumento de mil passos por dia, por exemplo, pode reduzir em 15% o risco de óbito por qualquer razão. Para chegar a essas conclusões, os cientistas analisaram informações de 226.889 indivíduos de diversos países, colhidas ao longo de sete anos.
Por ser um exercício fácil e sem custo, a caminhada pode ser praticada por quase todas as pessoas, em diferentes idades. Apesar disso, incorporá-la à rotina diária ainda é um desafio para muita gente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% da população do planeta não pratica qualquer atividade física, nem mesmo a caminhada. O órgão também apontou que o sedentarismo é a quarta causa mais frequente de morte no mundo, com 3,2 milhões de óbitos por ano. (Élidi Miranda, com informações de European Journal of Preventive Cardiology)
Influência maléfica
Uma nova pesquisa da King’s College, de Londres, no Reino Unido, sugere que padrões irregulares de sono podem influenciar a saúde intestinal, favorecendo o surgimento de bactérias prejudiciais, especialmente aquelas relacionadas a problemas como obesidade e doenças cardíacas.
O levantamento é pioneiro em identificar a ligação entre o chamado jet lag social – caracterizado por mudanças que acontecem no relógio biológico quando os padrões de sono variam entre os dias de trabalho e os de folga – e fatores como inflamação e composição do microbioma intestinal. Este é o primeiro estudo a mostrar que, mesmo pequenas diferenças nos horários de sono ao longo da semana, parecem estar ligadas a diferenças nas espécies de bactérias intestinais, informou Wendy Hall, uma das cientistas responsáveis pela sondagem. A análise revela ainda que uma mudança de 90 minutos no horário do descanso noturno já pode causar transformações ruins na flora intestinal. (Élidi Miranda, com informações de Sci Tech Daily)