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04/03/2023Missões – 284
30/03/2023Bem e mal
De acordo com um estudo da Sociedade Britânica de Gastroenterologia, publicado pelo periódico científico Gut, o uso cumulativo de antibióticos ao longo da vida eleva o risco de o indivíduo desenvolver problemas graves no intestino. Entre eles, a colite ulcerativa − condição inflamatória que se caracteriza pela presença de perfurações na mucosa do órgão, provocando diarreia, cólica abdominal e sangramento −, e a doença de Crohn, que apresenta sintomas semelhantes aos já mencionados.
A pesquisa foi realizada com base em informações médicas de 6 milhões de dinamarqueses, coletadas do ano 2000 até 2018. Quase 91% receberam pelo menos um ciclo de antibióticos nesse período; assim, constatou-se o surgimento de 36.017 novos casos de colite ulcerativa e 16.881 de doença de Crohn.
A hipótese dos especialistas é de que essas enfermidades são causadas pelas alterações do microbioma intestinal, resultantes do uso de antibiótico. Esses medicamentos têm o poder de destruir bactérias ruins – que geram danos ao organismo –, mas, ao mesmo tempo, podem matar os microrganismos bons. (Élidi Miranda, com informações de Pulse e de Correio Braziliense)
Menos filhos
Quase metade (45%) das mulheres brasileiras não sabe quando terá filhos ou não pretende tê-los. A informação consta em um estudo realizado pela Famivita, empresa especializada em produtos para a fertilidade humana. Segundo a sondagem, 86% das entrevistadas afirmaram que seus parceiros compartilham da ideia de não ter filhos ou do adiamento da maternidade.
Os resultados do levantamento confirmam dados do sistema de informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde: o número de mulheres que tiveram filhos entre os 35 e os 39 anos aumentou 71% nas últimas duas décadas. Entre aquelas que não desejam ser mães, a pesquisa indicou que 23% estão na faixa etária de 25 a 29 anos. Já na de 30 a 34 anos o percentual diminuiu um pouco: 22%.
De modo geral, desde a década de 1970, a taxa de fecundidade no Brasil vem caindo, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há 20 anos, a mulher brasileira tinha, em média, 2,9 filhos. Em 2034, esse número será de apenas 1,5 e deve permanecer estacionado por mais três décadas. (Élidi Miranda, com informações de Famivita)