Novela da Vida Real – 264
15/07/2021
Atualidade
15/07/2021
Proteção vacinal
No Brasil, o percentual de mortes por covid-19 entre idosos maiores de 80 anos caiu pela metade após o início da vacinação contra o novo coronavírus. O percentual médio de vítimas dessa faixa etária era de 28% em janeiro deste ano, quando começou o processo de imunização. No fim de abril, ocasião em que 95% da população desta faixa etária havia recebido as duas doses de imunizante (foto), esse percentual era de 13%. As informações são de um levantamento dos pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul.
Estudos realizados em outros países demonstraram a associação entre a vacinação e a redução do número de óbitos. Um exemplo é Israel, onde 55% da população total já está imunizada. Contudo, a inovação da pesquisa gaúcha foi verificar o mesmo cenário em um contexto com predominância da variante P1 da doença. Os pesquisadores estimam que, sem a imunização, o surgimento da nova cepa teria provocado 48 mil mortes pela covid-19 entre idosos nos meses de janeiro a abril de 2021. Contudo, foram registrados 34.168 óbitos dentro dessa parcela da população no mesmo período. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil)
Fator de risco
Não existe dose segura de álcool para a saúde do cérebro. A constatação é de um estudo feito na Universidade de Oxford, no Reino Unido, que analisou dados de 25 mil pessoas, comparando a quantidade de álcool consumida pelos participantes (conforme autorrelato) e seus exames de varredura cerebral. Os pesquisadores constataram que os danos na massa cinzenta (com diminuição do volume cerebral) eram mais graves nos casos de maior ingestão semanal de álcool. Os cientistas relataram, porém, que mesmo aqueles que consumiam a substância de forma moderada apresentavam perdas.
Fatores, como idade avançada e o desenvolvimento de demências, estão associados naturalmente à diminuição da massa cinzenta no cérebro. No entanto, o álcool entraria na equação agravando ainda mais o problema. Como ainda não encontramos uma “cura” para doenças neurodegenerativas como a demência, conhecer os fatores que podem prevenir danos cerebrais é importante para a saúde pública, informou a Dra. Anya Topiwala, coordenadora do estudo. (Élidi Miranda, com informações de CNN Brasil)
