Jornal das Boas-Novas – 258
01/01/2021Carta do Pastor à ovelha – 260
01/03/2021Quarenta minutos
Uma revisão de estudos realizada por cientistas do Reino Unido determinou quanto tempo de exercício é necessário para compensar os danos à saúde de quem passa horas do dia sentado. Os resultados foram publicados no periódico científico British Journal of Sports Medicine (Revista Britânica de Medicina do Esporte). Eles apontam que seriam importantes 40 minutos de atividade física de intensidade moderada a vigorosa, todos os dias. Esse período de exercícios compensaria 10 horas sentado à frente de um computador, por exemplo.
Os pesquisadores reutilizaram informações coletadas em nove análises, reunindo dados de mais de 44 mil pessoas. Foi descoberto que o risco de morte entre os participantes aumentou à medida que diminuía o tempo gasto em atividades físicas de intensidade moderada ou intensa. A pesquisa confirma a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a qual aconselha a prática de 2 horas e 30 minutos a 5 horas por semana de atividades físicas. Tal rotina seria suficiente para prevenir e tratar doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer, depressão, ansiedade, problemas de memória e outros. (Élidi Miranda, com informações de Viva Bem)
Sequela pulmonar
Uma sondagem de pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) demonstrou que pacientes falecidos em decorrência de infecção pelo novo coronavírus desenvolveram fibrose nos pulmões [substituição do tecido pulmonar normal por um tecido cicatricial]. Indivíduos que se recuperaram desse mal, segundo eles, provavelmente terão o mesmo efeito nos pulmões. A sequela vai ser tanto maior quanto mais grave for a doença, declarou a Profª Lucia de Noronha, que participou do projeto, em entrevista à Agência Brasil.
A investigação sugere que medicamentos os quais interfiram nesse processo de fibrose, como bloqueadores da Interleucina-4 ou de TGF Beta, além de corticoides, podem reduzir a formação de fibrose pulmonar nos pacientes com covid-19. Não podemos nos preocupar somente com a cura, mas também com qual sequela o paciente terá, alertou a especialista. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil)