Na prateleira – 251
01/06/2020Telescópio – 252
01/07/2020Impacto desconhecido
Em artigo publicado no periódico científico internacional The Lancet Psychiatry, um grupo de 24 profissionais alertou para a necessidade de serem investigados os impactos da covid-19 (foto) no cérebro. Conforme eles evidenciaram, foi demonstrado que outros coronavírus afetam o sistema nervoso central, portanto seria imprescindível o monitoramento dos doentes recuperados, a fim de descobrir seus efeitos na medula e no encéfalo. O texto observa, entretanto, que esse impacto do microrganismo ainda é praticamente desconhecido.
Sabe-se, até o momento, que os surtos de SARS (2003), H1N1 (2009) e MERS (2012) foram relacionados ao aumento subsequente de casos de convulsões, narcolepsia (sono súbito e incontrolável), encefalite (inflamação cerebral) e síndrome de Guillain-Barré (doença em que o sistema imunológico ataca os nervos).
Um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, citou relatos de determinados problemas em pacientes severamente infectados pela covid-19 em Wuhan, na China. Foi apresentada maior incidência de acidente vascular cerebral (AVC), delírios e perda de olfato e do paladar. (Élidi Miranda, com informações de Correio Braziliense)
Fora da cadeira
Um experimento levado a efeito com 92 funcionários de duas universidades – uma situada na Alemanha e outra, na Austrália – ressaltou que se levantar da cadeira durante o expediente, de tempos em tempos, influencia de maneira positiva o humor e a disposição dos trabalhadores. Durante cinco dias, os participantes usaram equipamentos que medem qualquer movimentação, os acelerômetros. Também foi pedido a eles que respondessem a questionários sobre seu humor dez vezes ao dia, por meio de um aplicativo de celular.
Segundo a sondagem, o simples ato solicitado deixou aqueles indivíduos mais animados e menos estressados. É um ponto de partida para criar recomendações precisas sobre como contra-atacar o tempo sentado, informou Marco Giurgiu, líder da pesquisa e especialista em Ciências do Esporte no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha. Esse tipo de movimentação, frisou ele, deve ser feita a cada meia hora. Quanto mais vezes a pessoa ficar de pé, maior será a sua disposição. Se, além de se erguer, puder caminhar um pouco, o ganho será maior. (Élidi Miranda, com informações do portal Saúde)