Sociedade
01/02/2020Sem fome
Quem nunca teve dificuldade de parar de comer um alimento saboroso? Cientistas da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, finalmente descobriram o motivo: os ingredientes usados nas preparações – principalmente nos processados e refinados – têm o poder de viciar o paladar e fazer o cérebro desencadear mecanismos que inibem a sinalização da saciedade. Geralmente, essas preparações, chamadas pelos cientistas de hiperpalatáveis, combinam gordura, carboidrato e sódio.
O estudo, publicado na revista científica Obesity, investigou diversos tipos de alimentos: dos naturais aos ultraprocessados. Em seguida, com a ajuda de um programa de computador, os pesquisadores mapearam os ingredientes presentes em cada um, assim como o valor energético e a concentração de cada componente. Conclusão: os alimentos capazes de fazer alguém comê-los desenfreadamente, mesmo sem fome, são combinações entre açúcar e gordura (como bolos, frituras, doces e massas), entre gordura e sódio (como as refeições servidas nos restaurantes de fast-food) e entre carboidratos e sódio (como salgadinhos de pacote). (Élidi Miranda, com informações de G1 e Viva Bem)
O bem de todos
Pessoas abandonam seus animais de estimação nas ruas por diversos motivos, entre eles, a chegada de um bebê. Há o medo de que recém-nascido tenha reações alérgicas ou que os micróbios que o animal transporta contaminem a criança. Mas um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, mostrou justamente o contrário: conviver com um bicho de estimação pode fazer bem à saúde dos bebês.
A sondagem analisou 746 crianças, nascidas entre 2009 e 2012. Os pesquisadores constataram que os nenéns os quais convivem com animais de estimação têm duas vezes mais micróbios em seus intestinos – condição associada com menores riscos de obesidade e de desenvolvimento de alergias. A pesquisa também apontou que a sujeira e as bactérias transportadas pelos animais auxiliam no desenvolvimento do sistema imunológico dos pequenos. Os cientistas ainda constataram que bebês que crescem com cachorros têm menos chances de ter asma. (Élidi Miranda, com informações de Veja)