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A ligação entre maus hábitos de sono e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, é conhecida pela ciência há décadas. Entretanto, para compreender melhor essa relação, pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, investigaram os diferentes padrões de sono e o desenvolvimento de problemas crônicos.
A Dra. Soomi Lee liderou uma equipe que analisou dados de 3,7 mil norte-americanos sobre seus hábitos de sono e condições de saúde, presentes no Meia-Vida nos EUA (MIDUS, a sigla em inglês) – um estudo de longo prazo sobre o envelhecimento da população estadunidense. Os pesquisadores usaram informações recolhidas em dois momentos, com um intervalo de dez anos entre eles. Paralelamente, criaram quatro categorias de padrão de sono: desde aqueles que dormem de forma ideal até os que sofrem de insônia à noite e tiram cochilos durante o dia.
Os cientistas concluíram que a insônia está associada a uma probabilidade significativamente maior de desenvolvimento de condições crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e depressão. (Élidi Miranda com informações de Galileu e Medical Express)
Perigo invisível
A presença de microplásticos e nanoplásticos nas placas de gordura que se alojam na carótida, importante vaso sanguíneo do pescoço, pode sinalizar o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou morte por qualquer causa. É o que sugere uma nova pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Campania Luigi Vanvitelli, em Nápoles, na Itália.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores recolheram amostras de placas de gordura retiradas da carótida de 257 pacientes e acompanharam o estado de saúde deles durante dois anos e oito meses, em média. Os especialistas encontraram partículas de nanoplástico no material recolhido de 150 dessas pessoas. O estudo contabilizou casos de ataque cardíaco não fatal, acidente vascular cerebral não fatal e de morte por qualquer causa em 20% desses indivíduos. Em contrapartida, os mesmos problemas só foram identificados em 7,5% dos pacientes que não apresentavam partículas plásticas detectáveis.
Essa foi a primeira vez que se estabeleceu a relação entre a presença de nanoplásticos no corpo – resultante da degradação desse tipo de material no meio ambiente – e doenças cardiovasculares. Partículas de plástico podem ser inaladas, ingeridas ou entrar no corpo pela pele. (Élidi Miranda com informações de Fast Company e NBC News)