Capa | Atualidade
25/10/2023Jornal das Boas-Novas – 293
22/12/2023COMPARTILHE
Bíblia Mohawk
Um indígena canadense concluiu a tradução da Bíblia para a língua da etnia mohawk. Desde jovem, Harvey Satewas Gabriel, 84 anos, sonhava em traduzir as Sagradas Escrituras para o idioma de seu povo. Ele vive em Kanesatake – assentamento mohawk situado no Sudoeste de Quebec, no Canadá – e começou o projeto de tradução em 1980 de maneira despretensiosa. Nos anos de 1990, reuniu alguns amigos para continuar o processo, mas o grupo se dispersou tempos depois. Harvey deu continuidade à iniciativa sozinho, trabalhando à noite e nos fins de semana. Em 2005, quando se aposentou, passou a traduzir o Livro Sagrado em tempo integral. Continuei, pois, quando você começa algo para o Criador, não pode parar.
Com a ajuda da Sociedade Bíblica Canadense, Harvey Gabriel (foto) conseguiu o apoio de professores de línguas bíblicas que o ajudaram a verificar a fidelidade da tradução em relação aos textos originais em hebraico e grego. Em 2023, depois de mais de três décadas de trabalho, a Bíblia Mohawk foi finalmente publicada. (Élidi Miranda, com informações de Rádio CHVN e Sociedade Bíblica Canadense)
De cabeça para baixo
Um pastor batista aposentado está sendo perseguido pelo governo da Rússia, nação de 142 milhões de habitantes, por orar pela paz entre seu país e a Ucrânia durante uma live. Yuri Sipko (foto), 71 anos, ex-presidente da União dos Cristãos Batistas Evangélicos na Rússia, foi obrigado a fugir para não ser preso. A lei considera crime chamar a guerra de “guerra” e não permite que ninguém clame pela paz na Ucrânia. Mas orei e disse que crime é lançar foguetes e bombas sobre o povo ucraniano, declarou o pregador em uma entrevista por videoconferência.
Caso tivesse permanecido em solo russo, o pastor teria sido capturado em sua casa, na capital, Moscou, no dia 8 de agosto. Agora, o nome de Sipko consta na lista dos mais procurados do país pelo crime de divulgar informações falsas sobre a invasão. Apesar disso, o ministro acredita que a sua fé exige que continue protestando e orando pela paz: Jesus Cristo não ficou em silêncio nem os apóstolos. Paulo não ficou em silêncio, mesmo quando estava na prisão. Estou apenas seguindo o exemplo do Evangelho e de grandes testemunhas cristãs. Até que seja amordaçado, continuarei a falar abertamente. É terrível quando a palavra “paz” é proibida. Tudo está de cabeça para baixo na Rússia,lamentou. (Élidi Miranda, com informações de Baptist News)
Agredido por pregar
Um pregador e 20 cristãos sofreram severas agressões durante um evento evangelístico em Uganda, nação africana de 48 milhões de habitantes. De acordo com fontes locais, Robert Faisali Miya, 34 anos, estava realizando uma série de pregações ao ar livre na cidade de Busolwe, no Leste do país. O evento duraria cinco dias, mas foi interrompido na terceira reunião, quando Miya comparou o que o Alcorão diz sobre Jesus e o que a Bíblia ensina a respeito do Salvador.
Ofendido pela fala do evangelista, um grupo de muçulmanos subiu na plataforma, derrubou-o no chão e o pisoteou covardemente. Os cristãos que tentaram ajudar Miya foram agredidos também. Eles relataram que ouviram os agressores dizerem: Alá nos concedeu autoridade para matar todos os infiéis. Pai de quatro filhos, o pregador declarou que, apesar dos ferimentos (foto), o esforço valeu a pena: Os muçulmanos ouviram as Boas-Novas de nosso Senhor e Salvador. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)
Sem provas
Um casal cristão foi preso, acusado de blasfêmia em Lahore, no Norte do Paquistão, nação do Sul da Ásia de 248 milhões de habitantes. Shaukat Masih, 33 anos, e a esposa Kiran, 28, foram detidos depois que um homem deu queixa na polícia de que encontrara páginas rasgadas do Alcorão perto da residência deles. O caso foi registrado como blasfêmia, crime que prevê prisão perpétua. Um oficial da delegacia alegou que a detenção foi realizada apenas para evitar possíveis protestos violentos por parte dos muçulmanos. Os três filhos do casal, com idades de 7, 9 e 13 anos, estão muito abalados.
Como vem ocorrendo em casos semelhantes, as acusações foram feitas sem provas concretas. Um mês antes do episódio, dezenas de casas e igrejas da comunidade cristã de Jaranwala (foto), distante 100km de Lahore, foram destruídas por extremistas islâmicos motivados por um boato de que páginas do Alcorão, rabiscadas com palavras ofensivas, teriam sido achadas na vizinhança. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Post)
2 Comments
Descobri vocês do nada lia sobre barraqueiro e GIDEÃO glórias Pretendo ajudar cristãos e não sei como Creio Deus direcionou aqui vou contactar Deve ter contacto aqui
Aguardamos vosso contato. Nosso e-mail é: editor@revistagraca.com.br