Brasil
01/08/2022Família – 278
01/09/2022COMPARTILHE
Menos direitos
Extremistas hindus têm lutado incessantemente para erradicar o cristianismo na Índia, país asiático de 1,4 bilhão de habitantes. Recentemente, cinco mil pessoas se reuniram em Kondagoan, no Norte, para pedir que os cristãos e outras minorias religiosas sejam excluídos da lista de povos tribais indianos. Em outras palavras, os manifestantes queriam que os cristãos perdessem sua condição de cidadãos com direitos garantidos pela Constituição e que deixassem de receber a ajuda financeira do Estado.
Segundo os organizadores da marcha, que pertencem a um grupo ultranacionalista hindu (foto), sua demanda se justificaria porque o cristianismo representa uma perigosa ameaça às tradições tribais da Índia. A perda desses direitos seria desastrosa para os cristãos tribais, já que fazem parte dos intocáveis, ou seja, a casta mais baixa da sociedade indiana e a menos favorecida economicamente. Isso os tornaria ainda mais vulneráveis socialmente e muito mais suscetíveis à violência dos radicais hindus. (Élidi Miranda, com informações de Open Doors USA)
Golpe contra cristãos
Mianmar, país do Sudeste asiático de 58 milhões de habitantes, vive a mais longa guerra civil do mundo, a qual remonta a 1948, com alguns períodos de trégua. Atualmente, a nação está dividida em dois grupos: de um lado, militares budistas, os quais, em fevereiro de 2021, depuseram um governo eleito democraticamente; do outro, milícias compostas por minorias étnicas que lutam para restabelecer o regime democrático.
O radicalismo religioso é parte fundamental do problema, pois os militares defendem que o budismo seja a única religião praticada em Mianmar (antiga Birmânia). Os cristãos, que representam apenas 6% da população, vivem em permanente risco. De acordo com a organização International Christian Concern (ICC, a sigla em inglês), os seguidores de Jesus são alvo de todo tipo de ataque, detenções e torturas. Em junho, a Igreja Batista de Thantlang, no estado de Chin, uma das maiores igrejas de Mianmar, com mais de 600 membros, foi incendiada por soldados do exército. Fontes locais dizem que, felizmente, ninguém se feriu. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Post)
Primeiro fruto
Estima-se que 40% da população mundial jamais ouviu falar do Evangelho. Isso significa que 3,1 bilhões de pessoas ainda estão nessa condição, em pleno século 21. Esse era o caso do povo embera, da Colômbia, nação do extremo Norte da América do Sul de 49 milhões de habitantes. Até que uma equipe de missionários norte-americanos ligados às igrejas batistas dos Estados Unidos se estabeleceu na tribo.
O primeiro contato do grupo com os nativos aconteceu em 2019. Os missionários lutaram para aprender a difícil língua local, que não tinha qualquer forma de registro escrito. Tão logo foi possível, passaram a traduzir histórias bíblicas para o idioma do povo. Em maio de 2022, uma mulher de nome Sarah foi a primeira embera a declarar sua fé em Cristo. Ela foi batizada diante de vários membros de sua tribo em um caudaloso rio local. (Élidi Miranda, com informações de International Mission Board – IMB)
Nova esperança
A população do Irã, país do Oriente Médio de 86 milhões de habitantes, está altamente insatisfeita com a situação política e econômica. Por toda a nação, há filas imensas para compra de alimentos básicos (a preços bastante altos). Devido a isso, o povo tem ido às ruas em incessantes protestos, pedindo até a morte do líder supremo da nação, o segundo aiatolá, Ali Khamenei (foto).
O descontentamento se reflete também na insatisfação com a religião islâmica, imposta a todos os cidadãos após a revolução de 1979, que depôs o xá Reza Pahlevi e colocou no poder o primeiro aiatolá, Ruhollah Musavi Khomeini (1902-1989). Agora, muitos iranianos estão se voltando para o Evangelho. Apesar de a pregação cristã ser proibida, dezenas de ministérios vêm operando em solo iraniano valendo-se de meios virtuais. Muitas pessoas telefonam para nós querendo um novo Deus, querendo olhar para Jesus, […] a nova esperança. Aonde mais podem ir se sua religião as deixou desapontadas, questionou Nazanin Baghestani, coordenadora de um grupo de ministérios que atua no Irã. (Élidi Miranda, com informações de CBN News)