Medicina e Saúde – 264
15/07/2021Carta Viva – 264
15/07/2021Povos alcançados
O parlamento de Uganda, país africano de 45 milhões de habitantes, aprovou recentemente uma lei que criminaliza o sacrifício humano. A iniciativa visa coibir o número crescente de casos de assassinato – especialmente de crianças – em rituais de bruxaria. O sacrifício humano é uma preocupação crescente para as agências de aplicação da lei, os pais, os ativistas dos direitos da criança e o público em geral. Registros da Força Policial de Uganda mostram que os casos têm aumentado constantemente desde os anos de 1990, destacou o parlamentar Bernard Atiku (foto), autor do projeto transformado em lei. Segundo ele, os adeptos dessa prática aproveitavam as brechas legais para praticar rituais desse tipo, porque o crime não era tipificado na legislação penal ugandense. A partir da nova lei, quem incorrer no delito poderá sofrer pena de prisão e até pena de morte. Na sessão em que a nova lei foi aprovada, alguns parlamentares aconselharam os cidadãos de Uganda a buscar conhecimento na Bíblia e abandonar um comportamento primitivo, como a bruxaria. (Élidi Miranda, com informações de Children On The Edge e Guiame)
Lista on-line
A Mauritânia é uma pequena nação africana de maioria islâmica, de 4 milhões de habitantes e pouquíssima presença cristã. Ainda assim, um grupo de extremistas muçulmanos quer exterminar os evangélicos no Norte do país. Para colocar em marcha seu plano, os radicais criaram uma lista on-line com os nomes de todos os pastores e líderes de igrejas da região. A divulgação dos nomes coloca todos em risco de vida permanente, afirma Greg Kelley (foto), diretor- executivo da agência missionária norte-americana World Mission, uma organização que atua nessa nação distribuindo Bíblias em áudio movido a energia solar.
Apesar de ainda tímida, a Igreja tem crescido por lá, o número de convertidos ao Evangelho vem aumentando. Apenas em 2020, a World Mission acompanhou o surgimento de 30 igrejas domésticas. Isso é algo impressionante quando se pensa em um país como a Mauritânia. O poder da Palavra de Deus para transformar os corações está em ação, destacou Kelley. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News)
Assassinatos brutais
O número de cristãos assassinados, em razão de sua fé, não para de subir na Nigéria, país africano de 219 milhões de habitantes. A cada semana são registrados novos casos, alguns perpetrados com requintes de crueldade. Além do grupo terrorista muçulmano Boko Haram, membros da etnia fulani têm abraçado o radicalismo islâmico e promovido carnificinas. Em maio, 14 cristãos, incluindo crianças, foram mortos na mesma noite por fulanis em um vilarejo do estado de Plateau, no Norte nigeriano. Na mesma noite, outro vilarejo da região foi cenário de ataque semelhante: oito membros de igrejas evangélicas foram assassinados.
Os cristãos se queixam da inação das autoridades para coibir esses ataques violentos, que não têm apenas motivação religiosa. Segundo fontes locais, o objetivo é eliminar os crentes e tomar suas terras, uma vez que áreas tradicionalmente ocupadas pelos fulanis estão se tornando mais secas, dificultando a subsistência do grupo. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)
Desafio global
Mais de 155 mil pessoas morrem por dia sem conhecer o Evangelho. Essa é principal conclusão do Relatório Estatístico Anual do Conselho Missionário Internacional (IMB, a sigla em inglês) da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos. O número é baseado em dados do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU), de estimativas do IMB e de outras organizações evangélicas.
O documento enumera os principais desafios missionários da atualidade, entre eles, o número cada vez maior de refugiados (pessoas forçadas a sair de seu local de residência). Hoje, já são 79,8 milhões de indivíduos em todo o globo nessa condição (foto), a maioria sem qualquer acesso às Escrituras. Ainda de acordo com o relatório, esse número tende a subir nas próximas décadas.
Outro desafio apontado pelo relatório foi o rápido crescimento da população mundial: estima-se que quase 25 bilhões de pessoas terão vivido no planeta entre os anos 2000 e 2100, um número sem precedentes em séculos anteriores. Precisamos semear abundantemente o Evangelho, fazer discípulos obedientes e plantar igrejas saudáveis, que se multipliquem, apontou o estudo. (Élidi Miranda, com informações de IMB)