POR QUE O MAL EXISTE?
15/12/2024VERDADE LIBERTADORA
09/01/2025COMPARTILHE
Missão no Ártico
A solidão é o maior desafio para os marinheiros que trabalham em navios em temperaturas negativas no Círculo Polar Ártico. É o que diz Nicolaj Wibe, secretário-geral da Somandsmissionen (Missão dos Marítimos), organização evangelística dinamarquesa (foto) fundada há 125 anos. Na Dinamarca, país do Norte da Europa de 5,9 milhões de habitantes, a missão possui oito capelães. Na ilha dinamarquesa da Groenlândia, onde vivem 57 mil pessoas, quatro capelães oferecem apoio e falam de Jesus a tripulações de grandes embarcações. Os marinheiros projetam um exterior duro, enquanto escondem suas lutas internas e privadas. Essa turbulência pode se expressar em coisas, como bebida excessiva ou pornografia, relata Wibe. De acordo com ele, para pregar a Palavra às equipes a bordo, os ministros solicitam sempre a permissão dos comandantes dos navios. Eles [os marinheiros] são tão importantes para nossa vida diária, mas nós nunca os vemos. Nos supermercados, temos o que precisamos, mas quem nos traz esses produtos? São os marinheiros! (Patrícia Scott com informações de Christian Daily)
Violência extrema
Segundo o relatório mais recente divulgado pela organização cristã de direitos humanos Ajuda à Igreja que Sofre, a perseguição aos cristãos em todo o mundo piorou significativamente. De acordo com o estudo, os seguidores de Cristo enfrentam uma crescente ameaça de ataques, discriminação e violações dos direitos humanos em diversas regiões do planeta. Ao analisar dados de 18 países, de 2022 a 2024, a instituição observou que houve uma mudança do epicentro da violência islâmica militante: do Oriente Médio para a África. O levantamento mencionou Burkina Faso (foto ilustrativa), Nigéria e Moçambique como nações africanas nas quais os crentes estão sendo aterrorizados por uma violência extrema devido à sua fé. Os informes registram que regimes autoritários em países africanos e asiáticos se tornaram mais repressivos, resultando no aumento da perseguição aos cristãos, considerados inimigos do Estado ou da comunidade local. (Patrícia Scott com informações de Christian Today)
Condenação injusta
Fazer missões em territórios nos quais o Evangelho não é bem aceito pode ser arriscado. Além de estarem sujeitos à tortura, os evangelistas são presos e condenados a penas longas e ao pagamento de multas. Foi o que aconteceu com o Pr. Vikas Nimach na Índia, país do Sul da Ásia de 1,4 bilhão de habitantes. Em setembro, ele foi condenado injustamente a uma pena de cinco anos de prisão. Ligado a uma organização missionária de Madhya Pradesh (foto ilustrativa), estado localizado no Centro do país, Nimach e outros cinco cristãos foram denunciados por, supostamente, convidarem hindus para a igreja com a promessa de dar dinheiro, carro e tratamento médico gratuito para eles e a família deles. Os cinco servos de Deus que estavam com o pastor pagaram fiança e foram libertos. Já o pregador, que ficou detido durante os nove meses de processo, foi considerado culpado pelo Tribunal de Jhabua e, além da pena de prisão, foi obrigado a pagar uma multa equivalente a sete mil reais. A defesa de Vikas Nimach vai apelar da sentença. (Patrícia Scott com informações de International Christian Concern – ICC)
Direitos violados
Devido ao abuso das leis de blasfêmia e a outras violações, uma coalizão de 17 organizações internacionais de direitos humanos pediu a suspensão do Paquistão da Comunidade das Nações (foto ilustrativa), associação de 56 países formada majoritariamente por ex-territórios do Império Britânico. No entanto, apesar de admitir os problemas de perseguição religiosa, o presidente da Minorities Alliance Pakistan (MAP, a sigla em inglês de Aliança de Minorias do Paquistão), Akmal Bhatti, alertou que tal medida poderia prejudicar ainda mais os grupos vulneráveis. Segundo ele, o país asiático de 240 milhões de habitantes e de maioria muçulmana, já enfrenta desafios econômicos significativos. Qualquer ação internacional que impacte a economia em nome das minorias religiosas afetaria os mais necessitados, especialmente a comunidade cristã, declarou o líder da MAP. Akmal acredita que a comunidade internacional deve, por meio do diálogo, pressionar o governo paquistanês a combater as alegações mentirosas de blasfêmia, responsabilizar os extremistas, criminalizar as conversões forçadas ao islamismo e garantir a proteção das minorias religiosas. (Patrícia Scott com informações de Morning Star News)