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Sinais e sintomas

Foto: Arte sobre foto de Pexels / Wesley Carvalho

Estatísticas globais sugerem que um em cada quatro adultos acima de 25 anos terá um acidente vascular cerebral (AVC) ao longo da vida. Por ser um problema tão prevalente, é importante saber identificar os principais sinais e sintomas da enfermidade: falta de equilíbrio ou de coordenação motora, visão turva ou dupla, incapacidade de manter os braços levantados e fala desarticulada, além da queda nos músculos de um dos lados da face. A rapidez no atendimento é essencial para evitar que a vítima morra.

Diante de um ou mais desses sintomas, o serviço de emergência deve ser acionado imediatamente. Também é fundamental que seja anotado o horário em que surgiram os sinais, porque alguns medicamentos – administrados muito tempo depois do início do episódio – poderão piorar a situação do paciente.

Um dos principais fatores de risco é o tabagismo. Os fumantes têm duas vezes mais chances de sofrer um AVC. Além de não fumar, mudanças no estilo de vida podem ajudar a evitar esse mal. São recomendadas a adoção de uma dieta com baixos níveis de colesterol e a prática de exercícios físicos – cerca de 150 minutos por semana, em intensidade moderada. (Élidi Miranda, com informações e Mayo Clinic)


Avaliação necessária

Foto: Reprodução / Site do Dr. Felipe Serzedello

O pé diabético é uma das complicações graves decorrentes da presença de altos níveis de açúcar no sangue. Quando as taxas de glicose estão muito elevadas, a circulação sanguínea pode ser prejudicada, provocando perda de sensibilidade e outras lesões na extremidade dos membros inferiores. Nesses casos, o pé pode apresentar feridas de difícil cicatrização e deformações ósseas. Os sintomas mais frequentes são sensação de queimação e formigamentos.

O problema pode evoluir a ponto de ser necessária a amputação de dedos e de outras partes do membro. A formação de úlceras e os desvios ósseos podem comprometer bastante a qualidade de vida das pessoas. Outra manifestação é o “desabamento” das estruturas ósseas no meio do pé, formando um “mata-borrão”, o pé de Charcot.

A condição não acomete todos os diabéticos e só ocorre quando os níveis de glicose não estão controlados. Para prevenção do desenvolvimento do problema, são necessários o acompanhamento médico e a avaliação periódica da sensibilidade e das condições circulatórias dos membros inferiores. (Élidi Miranda, com informações de Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular)


Equilíbrio necessário

Foto: Divulgação / Natan Passos Fotografia

Cinco minutos com a Dra. Larissa Cassiano

Por Élidi Miranda

O estresse é capaz de afetar a imunidade de todo o corpo, abrindo caminho para diversos tipos de infecções, inclusive aquelas que afetam a região íntima feminina. Por causar o desequilíbrio do pH e da flora presente nessa parte do corpo da mulher, o organismo fica suscetível ao desenvolvimento, por exemplo, de candidíase. Esse é o tema desta entrevista, com a ginecologista Larissa Cassiano:

O que é a candidíase?

É uma infecção causada por fungos do gênero cândida, além dos seus subtipos. A mais comum é a Candida albicans, responsável por 80% dos casos.

O que pode provocar o problema?

O fungo Candida albicans habita naturalmente o organismo feminino saudável, manifestando-se como infecção quando ocorre uma multiplicação excessiva ou algum desequilíbrio na flora vaginal. As causas podem ser: uso de antibiótico, administração de hormônios, consumo excessivo de açúcares e gorduras, deficiência imunológica e estresse. Outros fatores, como temperatura e umidade, podem favorecer o aumento de fungos na região, com o uso de calças apertadas ou de roupas molhadas por muito tempo.

Existe relação entre o estresse e a candidíase?

Sabemos que o estresse diminui a nossa imunidade. Em um nível elevado, ele cria uma resposta química que acarreta vários desequilíbrios no organismo e um ambiente favorável para infecções como a candidíase.

O pH saudável, por sua vez, ajuda a vagina a estimular as boas bactérias, que produzem ácido lático para mantê-lo reduzido e ideal. Além disso, controla as bactérias ruins, funcionando basicamente como um sistema de defesa da região íntima, atuando como uma barreira de proteção da vagina contra irritações e infecções.

Quais são os principais sintomas da candidíase?

Ardência ao urinar, coceira, vermelhidão na área da vulva, corrimento com uma coloração branca leitosa ou amarelada e placas esbranquiçadas na área genital.

Há alguma relação entre a dieta alimentar e a candidíase?

O aumento de acidez em nosso organismo favorece a reprodução dos fungos. Por isso, alimentos ricos em proteína, gorduras e açúcares deixam o organismo mais ácido. Há casos em que, junto ao tratamento, é necessária uma mudança na alimentação.

Como é feito o tratamento da infecção?

De forma simples, porém deve ter sempre a orientação médica. Geralmente, é recomendado o uso de medicamentos via oral ou a aplicação de pomadas locais, que acabam com o excesso de fungos, além de ajudar a diminuir os sintomas. No entanto, em casos de candidíase de repetição, o tratamento precisa ser mais agressivo, com medicamentos antifúngicos, banhos de assento com bicarbonato de sódio e medicamentos homeopáticos. Pode ser preciso alterar a dieta alimentar, fazer uso de vestimentas adequadas, praticar atividade física e adotar hábitos de higiene mais rigorosos.


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