Na prateleira – 251
01/06/2020Telescópio – 252
01/07/2020Saúde integral
Pouca gente sabe, mas a higiene bucal contribui para a saúde de todo o corpo. A escovação correta e o uso do fio dental (foto) podem evitar certos males ou impedir o agravamento de alguns deles, como problemas cardiovasculares e diabetes. Isso porque a limpeza adequada da boca previne as chamadas doenças periodontais, causadas pelo acúmulo de bactérias na gengiva, que acabam entrando na corrente sanguínea, aumentando, assim, o risco do desenvolvimento de certos distúrbios ou sua piora. No caso da diabetes, as bactérias dificultam a absorção de insulina, causando uma desregulação da glicemia (açúcar).
Caso estejam presentes ocorrências, como gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis, sangramento, mau hálito persistente e paladar ruim, é fundamental consultar um profissional de Odontologia. (Élidi Miranda, com informações de FleishmanHillard Brasil)
Imunidade baixa
Tosse persistente, por um período superior a três semanas, febre vespertina e prostração são alguns dos sintomas da tuberculose. Essa patologia afeta principalmente os pulmões, no entanto pode acometer outros órgãos. Segundo o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, somente em 2018, foram diagnosticados 72.788 novos casos da doença no Brasil. A transmissão acontece pelo bacilo de Koch (foto), que pode estar na tosse e no espirro e é capaz de permanecer em ambientes fechados por algumas horas.
Pessoas com imunidade baixa, como moradores de rua e portadores do vírus HIV, além de diabéticos e alcoólatras, são os principais grupos de risco. Contudo, o bacilo tem desenvolvimento lento, e, mesmo que o corpo tenha resistência no momento da transmissão, ele se instala, e o adoecimento pode começar anos mais tarde.
O diagnóstico precoce – quando aparecem os primeiros sinais – pode ser feito no sistema público de saúde. A utilização correta da medicação melhora o quadro do paciente em apenas 15 dias, em média, porém o tratamento deve ser seguido ininterruptamente por seis meses. (Élidi Miranda, com informações de CDN Comunicação)
Alimentação no inverno
Cinco minutos com o Dr. Marcelo Macieira Bardini de Gouvêa
Por Élidi Miranda
A estação mais fria do ano chegou, e, com ela, vem o desejo por alimentos calóricos, ricos em gorduras e açúcares. Essa é uma tendência natural do corpo, entretanto é preciso tomar cuidado e não abusar. Na entrevista a seguir, o nutricionista Marcelo Macieira Bardini de Gouvêa, de Goiânia (GO), que é pós-graduando em Nutrição Clínica e Esportiva, esclarece algumas dúvidas a respeito disso.
Por que sentimos vontade de ingerir comidas mais calóricas nos dias frios?
Alguns estudos indicam que, nesse período, o corpo precisa se manter aquecido. Isso faz o metabolismo aumentar, e, consequentemente, buscamos alimentos mais calóricos por serem mais eficientes para suprir essa necessidade. No entanto, seja no frio seja no calor, nosso corpo armazenará qualquer excesso de calorias.
É mais fácil eliminar os quilos extras durante o inverno?
A perda de peso depende da quantidade de calorias ingeridas. Se ela for maior que a quantidade gasta, o peso aumentará; se for menor, o peso diminuirá. Em qualquer estação, podemos perder peso. Depende de querer e ter um planejamento alimentar adequado.
O inverno favorece o surgimento de afecções respiratórias crônicas ou virais, como asma e gripes. Que nutrientes podem ajudar o organismo a combatê-las?
Não existe um “supernutriente” que nos garanta ter imunidade. É necessário que seja mantida uma alimentação equilibrada, rica em frutas e verduras, e sejam evitadas dietas radicais, porque elas podem debilitar o organismo, tornando-o mais suscetível a qualquer doença.
É comum as pessoas deixarem um pouco de lado a hidratação nessa época do ano. É verdade que o corpo precisa de menos água quando as temperaturas estão mais baixas?
Acontece, nesse tempo, uma redução na sensação de calor, e, com isso, tendemos a beber menos água. Porém, a necessidade de consumo de água praticamente não se altera. Por isso, devemos sempre nos manter hidratados, independentemente do clima. Quando sentimos sede, já estamos desidratados. Portanto, não devemos esperar sentir sede para ingerir água.