Plenitude ou perfeição espiritual no Antigo Testamento: Sete coisas (Parte 2)
27/05/2024“Uma alegria”
28/05/2024Fundamentalmente decente
Recentemente, o cientista e escritor ateu Richard Dawkins (foto) manifestou preocupação com o declínio da influência da fé cristã sobre a sociedade britânica. Em entrevista concedida à emissora de rádio inglesa LBC, no domingo de Páscoa, ele reconheceu a importância dos valores cristãos para a formação cultural do Reino Unido e lamentou que o islamismo esteja começando a ocupar esse lugar. Se tivesse de escolher entre o cristianismo e o islã, escolheria o cristianismo todas as vezes. Parece-me ser uma religião fundamentalmente decente, de uma forma que, penso eu, o islã não é, afirmou o autor de Deus um delírio (Companhia das Letras), referindo-se, particularmente, ao tratamento violento dado às mulheres pela religião de Maomé. (Élidi Miranda com informações de The Christian Post e Fox News)
Evidências históricas
A estreita relação do povo judeu com a região onde hoje está localizado o moderno Estado de Israel tem sido recontada, ao longo dos anos, pelos artefatos arqueológicos encontrados naquela localidade. Há pouco tempo, quatro moedas da época da revolta de Barcoquebas (132-135 d.C.), descobertas em escavações no deserto da Judeia, juntaram-se ao arsenal de peças que revelam esse passado. Elas são datadas do ano 132 d.C., período que marca o início do último grande levante de Israel contra a dominação romana, liderado por Simão Barcoquebas – homem que alegava ser o Messias e cujo nome está gravado em três das quatro moedas. Violentamente sufocado por Roma, o movimento resultou na destruição da Judeia, que, a partir daquele momento, passou a se chamar Palestina como punição pelo ato de rebeldia de seus habitantes. A designação foi usada por séculos até a organização do moderno Estado de Israel em 1948. (Élidi Miranda com informações de Haaretz e Wikipédia)
Morte por apedrejamento
Em declaração recente, Hibatullah Akhundzada (foto), líder supremo do Talibã – grupo radical muçulmano que governa o Afeganistão –, afirmou que, sob seu regime, mulheres adúlteras serão punidas com pena de morte por apedrejamento em praça pública. De acordo com ele, os direitos exigidos pelas autoridades ocidentais para as afegãs violam a Sharia, a lei islâmica. Na mensagem, veiculada em áudio pela TV estatal do país, Akhundzada garantiu que o Talibã agirá alinhado à vontade de Deus. O líder afirmou: Tudo isso é contra a democracia de vocês [governos ocidentais], mas continuaremos a fazê-lo. Ambos dizemos que defendemos os direitos humanos, mas fazemos isso como representantes de Deus, e vocês como representantes do diabo. (Élidi Miranda com informações de The Telegraph e The Guardian)
Intimidação e controle
O casamento forçado é uma forma de violência de gênero relativamente comum em diversas partes do globo. As mulheres cristãs residentes em países de maioria islâmica são as mais afetadas por esse problema. De acordo com o Relatório de Gênero 2024, divulgado em março pela Missão Portas Abertas, essa prática ocorre em 84% das nações mencionadas na Lista Mundial da Perseguição (LMP) – ranking anual dos 50 países com maiores índices de perseguição aos cristãos em todo o mundo. Muitas vezes, elas são forçadas a se casar com homens muito mais velhos. A violência sexual e o casamento forçado são utilizados como meios de intimidação e controle. São estratégias destinadas a impedir que mulheres e moças cristãs prossigam com sua fé em Cristo, informa o documento.(Élidi Miranda com informações de The Christian Post)
Mudanças à vista
Uma nova versão do Código Civil está em discussão no Senado Federal. O texto poderá alterar o atual conceito de família, desvinculando-a do casamento. Com isso, diversas configurações familiares poderão ser reconhecidas, como a monoparental – formada por, pelo menos, um pai ou uma mãe e um filho –, e a família não conjugal – constituída a partir do convívio de um grupo de pessoas que dividem o mesmo teto e as responsabilidades do lar. A versão atualizada da lei deverá incluir ainda o casamento entre pessoas do mesmo sexo, legitimando uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2021, que autorizou a realização de uniões civis homoafetivas. (Élidi Miranda com informações de O Estado de S. Paulo e O Globo)
Transformações sociais
Os brasileiros estão se casando cada vez mais tarde e se divorciando mais cedo. É o que revela a edição mais recente da Pesquisa de Estatísticas do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada a partir de dados coletados em 2022. Segundo o estudo, a idade média dos homens que se casam é de 31 anos, e a das mulheres, 29 anos. Em 2010, essa média era de 29 anos para o sexo masculino e 26 para o feminino. De acordo com o levantamento, o tempo médio de duração dos matrimônios nacionais também mudou no mesmo período: caiu de 15,9 anos, em 2010, para 13,8 anos em 2022. (Élidi Miranda com informações de O Globo e CNN Brasil)