Defensor da veracidade das Escrituras, da evangelização e da educação cristã, Benajah Harvey Carroll fundou o Seminário Teológico Batista do Sudoeste, nos EUA
15/09/2025
Presente de Deus
15/09/2025Fé na Suíça
O declínio da fé na Suíça não se aplica aos evangélicos, que seguem na contramão dessa tendência religiosa, mantendo forte engajamento espiritual. É o que revela o relatório Religiosidade e Espiritualidade na Suíça (2024), divulgado pelo Escritório Federal de Estatística (SFSO, a sigla em inglês). Segundo o estudo, 30,3% dos evangélicos participam de cultos semanais (foto) e 45% leem conteúdos religiosos com frequência – índice superior ao registrado, por exemplo, entre muçulmanos (35%). Quase metade dos crentes se declara religiosa e espiritualizada, e 51% da população acredita que uma fé mais arraigada beneficiaria a sociedade.
Representando 6% da população, as denominações evangélicas são, em grande parte, ligadas à Réseau Évangélique Suisse (RES), que reúne 250 igrejas. Segundo a instituição, as igrejas evangélicas estão contrariando o declínio da religiosidade. De acordo com o SFSO, o cristianismo ainda é majoritário na Suíça: 31% se dizem católicos romanos e 19% se declaram protestantes reformados. (Patrícia Scott com informações de Christian Daily)
Princípio cristão
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu – por seis votos a três – a favor de pais cristãos de Maryland que buscavam o direito de manter seus filhos fora de aulas que tenham livros infantis com personagens LGBTQIA+. A decisão reverte uma sentença da Justiça estadual que negava essa possibilidade nas escolas do condado de Montgomery. Os pais, de diferentes tradições religiosas, alegam que as obras contrariam suas crenças sobre gênero e sexualidade e denunciam que elas foram incluídas no currículo sem aviso. Para o juiz associado Samuel Alito (foto), que redigiu o parecer, a exigência de participação nas aulas representa uma ameaça ao direito à liberdade religiosa. Por sua vez, o conselho escolar defende que o material reflete a diversidade familiar da comunidade. O caso reacende a discussão sobre os limites entre liberdade religiosa e políticas de inclusão nas escolas públicas dos EUA. (Patrícia Scott com informações de Reuters)
Reparação esportiva
A Universidade da Pensilvânia (UPenn, a sigla em inglês) concordou em retirar as medalhas e os títulos conquistados por Lia (Will) Thomas — nadador trans que competiu na categoria para mulheres — e pediu desculpas às atletas afetadas. A medida faz parte de um acordo firmado entre a faculdade e o Departamento de Educação dos Estados Unidos, o qual concluiu que a instituição violou as regras ao permitir a participação de Thomas em competições femininas. O acordo determina que a UPenn restaure os recordes das atletas e proíba a participação de competidores do sexo masculino em esportes femininos, além de limitar o uso de instalações femininas com base no sexo biológico. Thomas, que integrou o time masculino por três anos, tornou-se campeão nacional em 2022, pela equipe feminina, gerando críticas públicas de colegas. (Patrícia Scott com informações de The Christian Post)
Avanço evangélico
O Instituto Nacional de Estatística (INE) do Chile divulgou o último relatório do Censo 2024, traçando um perfil da população sobre religião, identidade de gênero, etnia, deficiência e escolaridade. De acordo com o INE, a religião católica (foto ilustrativa) continua a ser a maior do país, mas vem perdendo fiéis nas últimas décadas. Em 1992, 76,9% da população dizia professar o catolicismo; em 2002, essa taxa caiu para 70%; e, em 2024, reduziu drasticamente para 54%. Em contrapartida, os evangélicos mantêm trajetória de crescimento: representavam 13,2% em 1992; 15,1% em 2002 e, agora, correspondem a 16,3% de uma população de 20 milhões de habitantes. Entre os chilenos com 15 anos ou mais, 74,2% seguem alguma religião, em sua maioria, mulheres (54,5%). (Patrícia Scott com informações de Evangélico Digital)
Símbolo de ressurgimento
Empresários de Roca Sales (RS), no Vale do Taquari, planejam construir uma réplica da arca de Noé (foto ilustrativa) em uma área elevada da cidade que foi fortemente atingida pelas enchentes em 2024. A iniciativa, da Associação Amigos Reconstruindo Roca Sales (AARRS), visa impulsionar o turismo religioso. A estrutura deve ter dimensões próximas às descritas na Bíblia: aproximadamente 150 m de comprimento, 23 m de largura e quase 14 m de altura. Será feita em concreto, mas com acabamento que imita madeira. A construção, idealizada pelo arquiteto Jonas Haefliger, deve durar em torno de cinco anos e contará apenas com financiamento privado. Além da arca, o espaço terá um museu sobre a cheia que atingiu a cidade, uma cafeteria e restaurantes. Pensamos na arca porque representaria um símbolo de ressurgimento depois de uma enchente tão catastrófica, afirmou Eduardo Salgado, presidente da AARRS. (Patrícia Scott com informações de GZH)
Milagre de Jesus
Um historiador acredita ter identificado o verdadeiro local do primeiro milagre de Jesus – a transformação da água em vinho. Tom McCollough, professor aposentado e especialista em religião, defende que o episódio tenha ocorrido em Khirbet Qana, vila judaica da Galileia, e não em Kafr Kanna, como é aceita tradicionalmente. No local, ele encontrou evidências arqueológicas, como cavernas com cruzes, inscrições em grego e vestígios de uso cristão dos séculos 6 e 7. Segundo o especialista, destaca-se uma plataforma com um recipiente de pedra e espaço para cinco talhas, o que remete às seis talhas descritas no relato bíblico. O lugar corresponde aos registros deixados por peregrinos e ao contexto geográfico citado pelo historiador Flávio Josefo, explicou McCollough, que questiona a associação de Caná a Kafr Kanna, surgida no século 18, e considera que suas descobertas reforçam a historicidade do evangelho de João 2.1-11 e a importância de Khirbet Qana na vida de Cristo. (Patrícia Scott com informações de Fox News)
