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Combate à obesidade

Foto: Cynthia / Adobe Stock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso da tirzepatida – de nome comercial Mounjaro – para tratamento da obesidade. Antes disso, o medicamento tinha aprovação do órgão apenas para o tratamento de diabetes tipo 2. Sua prescrição para tratar sobrepeso e obesidade era feito de modo off label, ou seja, para indicações diferentes das descritas na bula.

Com isso, a tirzepatida se torna mais uma opção para o controle do peso, aliada à prática de atividade física e ao consumo de uma dieta de baixa caloria. O remédio é indicado para pacientes adultos com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 (obesidade) ou maior ou igual a 27 (sobrepeso), que apresentem pelo menos uma comorbidade associada ao peso, como hipertensão, colesterol alto ou pré-diabetes.

A aprovação do medicamento se baseou nos resultados do programa SURMOUNT, um conjunto de sete estudos clínicos de fase 3 que recrutou mais de 20 mil pacientes em todo o mundo. Na dose mais alta do tratamento (15 mg), indivíduos reduziram o peso, em média, 22,5%, enquanto na dose mais baixa (5 mg), essa diminuição foi de 16%. Cerca de 40% dos participantes que usaram Mounjaro perderam mais de 40% do peso corporal total, em comparação a 0,3% do grupo que ingeriu placebo. Aqueles que combinaram o uso de Mounjaro com alimentação balanceada e exercício físico observaram mudanças no colesterol, redução da pressão arterial e diminuição na medida da cintura. (Patrícia Scott com informações de Veja)


Aliado contra o câncer

Foto: Haas / peopleimages / Adobe Stock – modificada por IA

Um programa de exercícios físicos de longa duração demonstrou impacto positivo na sobrevida do paciente e no controle da progressão do câncer de cólon. Os resultados do estudo, apresentados recentemente na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, a sigla em inglês) e publicados na revista New England Journal of Medicine, sugerem que a atividade física pode ser tão eficaz quanto algumas terapias medicamentosas.

A pesquisa acompanhou 889 pacientes com câncer de cólon tratável que haviam concluído a quimioterapia. Os participantes foram divididos em dois grupos: metade recebeu orientações educativas sobre atividade física e nutrição, e outra participou de um programa supervisionado com personal trainer, com sessões quinzenais no primeiro ano e mensais nos dois seguintes.

Conduzido em países, como Canadá, Austrália, Reino Unido, Israel e Estados Unidos, o levantamento apontou que o grupo que manteve uma rotina regular de exercícios teve melhores taxas de sobrevida e controle da doença. Devido a esses resultados, especialistas defendem que planos de saúde e centros de oncologia devem adotar treinamento físico supervisionado como parte do protocolo-padrão para pacientes curados do câncer de cólon, uma vez que a atividade física também pode contribuir para reduzir o risco de reaparecimento da enfermidade. (Patrícia Scott com informações de G1)


Prevenção à chicungunha

Foto: Arquivo pessoal – modificada por IA

Cinco minutos com o Dr. Edimilson Migowski

Por Patrícia Scott

Em 2024, o Brasil notificou 254 mil casos prováveis de chicungunha e confirmou a ocorrência de 161 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde. Em meio a esse cenário, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou recentemente o registro da IXCHIQ, uma vacina recombinante atenuada contra a doença, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo (SP), e indicada para pessoas com 18 anos ou mais que estejam em maior risco de exposição ao vírus. Em entrevista à Graça/Show da Fé, o Dr. Edimilson Migowski, infectologista e professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), fala sobre o assunto.

Qual é o agente transmissor da chicungunha?

Trata-se de uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.

Para quais grupos a vacina não é indicada?

Gestantes, pacientes com sistema imunológico enfraquecido, pessoas menores de 18 anos e maiores de 65. A princípio, é uma vacina que pode ser utilizada por grande parte da população brasileira.

Qual é a importância da vacina contra a chicungunha?

Se for considerado que a fêmea do Aedes aegypti é um bioterrorista com asas capaz de transportar e transmitir mais de uma dezena de diferentes arbovírus, o combate ao mosquito é fundamental. Porém, o principal ponto é a prevenção: como não há eficácia suficiente no controle da população desses mosquitos, a vacina é uma ferramenta adicional para evitar a enfermidade.

A vacina é eficaz?

Entre os voluntários da pesquisa, com idades de 18 a 65 anos, houve uma resposta imune muito boa, com produção de anticorpos em quase 99% dos vacinados. Mas ainda não temos como medir a eficácia, porque não houve tempo para isso.

Ela já chegou ao Sistema Único de Saúde (SUS)?

O fato de a vacina ter sido licenciada pela ANVISA não significa estar disponível no SUS. A ideia é vacinar as pessoas mais expostas a esse tipo de vírus e mapear onde há maior ocorrência de casos no Brasil. No entanto, o Ministério da Saúde já pediu a incorporação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Quais são os efeitos da chicungunha no organismo e suas possíveis complicações?

Em geral, não tem a mesma letalidade da dengue, por exemplo, mas costuma provocar desgaste das juntas e das articulações, podendo causar dor crônica em 5% a 10% das pessoas infectadas.


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