Diante do envelhecimento da população brasileira, cabe à Igreja investir no cuidado dos idosos
07/04/2025
Crescimento evangélico
09/04/2025Campanha nacional
No Brasil, cerca de 7 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos não receberam a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). Embora já tenham ultrapassado a faixa etária recomendada para a imunização (de 9 a 14 anos), o Ministério da Saúde pretende realizar uma campanha de identificação dessa população, ao longo de 2025, com objetivo de imunizar 90% desse grupo. A princípio, a ação será direcionada a 121 municípios que apresentam as piores taxas de cobertura vacinal e onde residem quase 3 milhões de adolescentes.
O HPV é responsável por quase 100% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo mais comum entre as mulheres brasileiras. Além disso, o vírus pode causar câncer no ânus, no pênis, na vagina e na garganta. A vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), protege contra os quatro subtipos do HPV mais associados ao câncer, além de prevenir verrugas e lesões genitais. Sua eficácia é maior quando aplicada antes do início da vida sexual, uma vez que a principal forma de transmissão da doença é por meio de relações sexuais. (Patrícia Scott com informações de Agência Brasil)
Saúde dos olhos
Uma pesquisa realizada no final de 2024 pelo projeto social Em Um Piscar de Olhos, que avaliou exames médicos de 110.700 crianças e adolescentes com idades de 6 meses a 15 anos em nove estados brasileiros, revelou que 19% apresentavam algum problema oftalmológico. Muitos não utilizavam a correção adequada, desencadeando dificuldades de aprendizado e até mesmo evasão escolar. Tais questões poderiam ser evitadas, segundo especialistas, se os pequenos fossem levados ao oftalmologista desde cedo, especialmente em casos de histórico familiar ou de suspeita de miopia elevada, catarata congênita ou retinoblastoma (um tipo de tumor na retina). De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, a primeira consulta oftalmológica deve ocorrer no primeiro ano de vida, entre 6 e 12 meses; e, entre três e cinco anos, a criança deve passar por um exame mais detalhado. Em comunicado, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) informou que houve um crescimento da prevalência de erros refrativos, os quais ocorrem quando o feixe de luz que atravessa o olho para formar a imagem na retina sofre desvios devido à anatomia do olho, prejudicando a nitidez. Exemplos de erros refrativos incluem miopia, hipermetropia e astigmatismo. (Patrícia Scott com informações de Universo Visual)
Cuidado com a picada
Cinco minutos com a Dra. Bruna de Paula
Por Patrícia Scott
As picadas de insetos são comuns em crianças e, geralmente, causam desconforto. Os casos mais frequentes são de moscas e formigas, além de pernilongos e mosquitos, que podem transmitir doenças, como dengue, zica e chicungunha. Algumas dessas picadas desencadeiam alergias, que podem variar de leves a graves, dependendo da sensibilidade da pele. Nesta entrevista à Graça/Show da Fé, a pediatra Bruna de Paula destaca a importância da prevenção, fala das reações inflamatórias e explica como tratá-las.
Quando a criança é picada por inseto, o que os pais devem observar?
Eles precisam verificar se há reação alérgica no local afetado, como coceira, vermelhidão e inchaço. Mesmo aquelas que não têm alergia à picada de insetos podem apresentar infecção, e, nesses casos, há necessidade de aplicar antibiótico tópico ou oral.
Como evitar que as crianças sejam picadas por insetos?
Elas devem estar vestidas com roupas que cubram braços e pernas, além de utilizar repelente na pele. Os pais devem colocar tela de proteção na janela, mosquiteiro em carrinho ou berço e não deixar água parada em casa, para que não haja criador de mosquito.
Quais são os primeiros cuidados após a picada do inseto?
Lavar a área afetada com água e sabão. Utilizar compressa com um paninho molhado em água fria ou enrolar uma pedra de gelo em uma sacolinha e colocá-lo na região para diminuir o processo inflamatório. Outra opção é preparar um chá de camomila e, depois de esfriar, fazer uma compressa no local.
Quais sintomas considerados mais graves podemos verificar?
Inchaço no corpo, no rosto, nos olhos, dificuldade de respirar, manchas pela pele. Pode ocorrer também alteração de nível de consciência e tontura. A infecção no local da picada causa dor e, às vezes, apresenta uma secreção purulenta. Além da presença de alguns sintomas, como febre, dor no corpo, mal-estar e tosse – neste caso, indicando que a criança pode ter contraído alguma infecção secundária, como dengue ou zica.
É fundamental buscar ajuda médica quando a criança é picada por inseto?
O risco de não procurar orientação médica é ocorrer o agravamento do quadro, algo que, em alguns casos, pode levar à morte – reações alérgicas graves podem acarretar parada cardíaca. Se houver demora no atendimento, as infecções locais, tratadas inicialmente com pomada, podem exigir a administração de antibiótico oral, que tem mais efeitos colaterais do que a medicação tópica.
