Clamor atendido
14/05/2025
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Filha de pastora é curada de dificuldade motora

Jaciara Ferreira da Silva ao lado do marido, Adilson Sacramento: “Hoje, posso até usar salto alto e me ajoelhar, algo que os especialistas disseram que não conseguiria fazer”
Fotos: Arquivo pessoal

Por Evandro Teixeira

Uma experiência vivida pela filha, a cabeleireira Jaciara Ferreira da Silva, 47 anos, marcou a trajetória de fé da Pra. Maria das Graças Ferreira da Silva, 69 anos, auxiliar na sede regional da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Lauro de Freitas (BA). Jaciara era adolescente quando escorregou e caiu na casa da avó. A queda causou a fratura do fêmur da perna esquerda e o deslocamento da bacia. Ao ser levada ao hospital, os exames indicaram que a menina precisaria ser submetida a um procedimento cirúrgico para uma correção óssea. Entretanto, o resultado pós-operatório não foi o esperado: a perna da jovem ficou 6 cm mais curta. “Com a perna direita, eu pisava normalmente, mas, com a esquerda, tinha de andar na ponta dos pés”, conta Jaciara.

Diante daquela situação, Maria das Graças, que já era evangélica, retornou com a filha ao especialista que havia realizado a cirurgia. Na avaliação, ficou constatada a necessidade de uma nova operação, a qual também não solucionou o problema. De acordo com o médico, Jaciara teria de conviver com as limitações impostas pelo encurtamento da perna esquerda.

A Pra. Maria das Graças Ferreira da Silva destaca: “A experiência da minha filha mostrou que, por mais que a bênção aparentemente esteja demorando, nunca devemos desanimar nem perder a fé”

Movimentos limitados – Devido a esse diagnóstico, a jovem enfrentava dificuldades para executar tarefas básicas, como ir ao banheiro, pois não conseguia agachar por causa da falta de apoio das pernas. “Certo dia, chorando, disse à minha mãe que, se Jesus me curasse, iria aceitá-Lo como meu Salvador”, relembra-se Jaciara, sem saber que a mãe, apegada às Sagradas Escrituras, persistia em clamores pela cura dela. Maria das Graças relata a oração que fazia diariamente ao Senhor: “Meu Deus, eu tentei, os médicos tentaram, mas não conseguimos o resultado esperado. No entanto, não perdi a minha fé”. Ela se lembra também do texto bíblico que lhe dava forças para continuar esperando pelo milagre: Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos (Fp 4.4).

Em meio àquela luta, Maria das Graças, então com 34 anos, conheceu o ministério do Missionário R. R. Soares, em 1990, quando a Igreja da Graça chegou ao município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, a 80 km de Salvador. Ela passou a frequentar os cultos e logo se envolveu com a obra. No mesmo ano, tornou-se pastora auxiliar, mantendo-se ainda mais firme na busca pela cura de Jaciara. Maria sempre levava a filha aos cultos, mesmo sabendo que a jovem não tinha manifestado publicamente sua fé em Cristo até aquele momento. Porém, à medida que conhecia mais sobre Deus e se tornava mais próxima do Altíssimo, Jaciara também passou a buscar pela vitória. No entanto, eventualmente, questionava por qual motivo muitos eram curados, menos ela. Do ponto de vista da mãe, aquela postura era compreensível, uma vez que adolescentes, de maneira geral, desejam resoluções imediatas.

Poder da oração – Jaciara conviveu com aquela dificuldade por bastante tempo. Porém, em 1997, aos 20 anos, já servindo ao Senhor e com a fé fortalecida, soube que o Missionário faria uma campanha em Salvador. Acompanhada da mãe, ela foi à reunião ministrada pelo líder da IIGD. A cabeleireira ressalta que, durante a oração da fé, R. R. Soares disse que o Senhor curaria alguém com um problema na perna. Naquele instante, Jaciara sentiu uma forte vontade de ir ao banheiro e, na pressa, até parou de orar. Ao chegar lá, sentiu como se algo puxasse sua perna e percebeu que havia sido curada. Ela começou a chorar, porque, a partir daquele momento, conseguia andar normalmente. Ao ser chamada para ver o que estava acontecendo com a filha, Maria das Graças presenciou Jaciara, muito emocionada, relatando a bênção. A movimentação acabou sendo notada pelo Missionário, que, após saber do ocorrido, convidou a jovem para dar seu testemunho.

Em 2006, durante outra reunião em Salvador, R. R. Soares mencionou a cura de Jaciara, ocorrida nove anos antes. Ao saber que ela estava presente naquele culto, o Missionário pediu que a cabeleireira compartilhasse mais uma vez sua vitória. Jaciara não só relatou seu drama e sua cura, como também acrescentou que, para os médicos, ela ficaria dependente de cadeira de rodas ou teria de andar com auxílio de muletas. “Hoje, posso até usar salto alto e me ajoelhar, algo que os especialistas disseram que não conseguiria fazer”, enfatizou.

Casada com o segurança Adilson Sacramento, 50 anos, Jaciara é mãe de Rebeca Evelyn, 28, e Renata Graziele, 25. Maria das Graças, viúva há mais de 20 anos, trabalha como auxiliar na sede regional e dirige a Igreja da Graça no bairro Caixa D’Água, na capital baiana. “A experiência da minha filha mostrou que, por mais que a bênção aparentemente esteja demorando, nunca devemos desanimar nem perder a fé”, ensina a pastora.


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