Sociedade
01/02/2020
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01/02/2020

Aceitei Jesus há dois anos e, pela misericórdia do Senhor, sou evangelista onde congrego. No entanto, meus irmãos da igreja sentem inveja disso. O que devo fazer para acabar com esse problema?

A. J. K., sem identificação da cidade

R.: Embora muita gente ache normal, a inveja é uma das obras da carne que leva para o Inferno quem a mantém no coração (Gl 5.19-21). Agora, é triste constatar que até mesmo na igreja, entre os integrantes da obra de Deus, isso aconteça. Entretanto, nem todos os que são de Israel são israelitas (Rm 9.6). Então, não se abale com o mau testemunho dessas pessoas, mas se firme somente em Cristo, vendo-O como modelo de vida e tendo como objetivo alcançar o maior grau de santidade possível (Hb 12.1,2; Ef 4.13). Ore por seus colegas de ministério! É provável que nem percebam o erro que cometem, ao se deixarem levar pelos sentimentos de inveja, os quais vêm do fato de você ser novo na fé e já desempenhar funções nobres. Porém, vigie sempre, para não ser tomado e enganado pela soberba (1 Tm 3.6); antes, mantenha-se humilde na presença de Deus, e Ele o exaltará no tempo certo.

Agora, fique atento para não cair em nenhuma cilada, como a de condenar a quem o condena. Perdoe e siga em frente. O Senhor tomará conta de tudo.

O que faço para adquirir minha fé em Cristo novamente? Como posso proceder para me libertar desse mal que está tentando contra a minha vida?

P. V. R., via Internet

R.: Você nada diz acerca da natureza desse mal, porém deixa claro que houve um tempo em que creu no Senhor. Desviar-se da Verdade é danoso à fé e perigoso. Caso a pessoa que se desviou morra nesse estado, estará condenada ao Inferno. Então, vá à presença de Deus, em oração totalmente sincera, e confesse tudo o que você tem feito e o que sente (1 Jo 1.9; Pv 28.13). Mergulhe nas Escrituras e na prática da oração e adoração, em uma boa igreja que pregue o Evangelho completo, e o diabo irá fugir (Tg 4.7). Talvez você pense que voltar ao Senhor seja muito complicado, mas isso é cilada do inimigo para manter você preso. O Senhor Jesus enviou um recado para a Igreja de Éfeso, advertindo-a a se lembrar de onde caíra e a voltar ao primeiro amor (Ap 2.4,5). Esse é o caminho. Então, erga-se, em o Nome de Jesus, tome posição e trilhe-o com coragem. O Salvador e o Pai o esperam de braços abertos (Lc 15.11-24).

Frequento outra igreja há um ano, no entanto fui batizada com o Espírito Santo na Igreja da Graça. A denominação da qual faço parte diz que, se não houver uma transformação de vida, a pessoa possui o espírito enganador. Minha vida financeira e sentimental está amarrada, e ninguém em minha família é convertido ao Evangelho. Por isso, pergunto: a minha igreja tem razão? E, se não tenho testemunho, como poderei falar das maravilhas de Deus?

R. X. B., sem identificação da cidade

R.: A descrição que a irmã faz de sua situação ilustra quanta confusão pode advir do hábito de ficar trocando de igreja. Se você recebeu o Espírito Santo em um lugar, por que mudar para outro? Acaso recebeu direção clara e direta do Senhor, pela Palavra, para fazer isso? Lembre-se de que igreja não salva ninguém e que somos chamados para seguir o Senhor Jesus, e não os homens. Não sei se você recebeu mesmo o batismo com o Espírito Santo e, muito menos, se é de fato salva, entretanto sei que ficar indo de uma igreja para outra não lhe trará benefício algum. A conversão produz, necessariamente, mudança de vida, já que ela é o resultado do arrependimento dos pecados e da busca por salvação pela fé em Cristo. O batismo nas águas aponta para essa realidade de uma nova vida (Rm 6.1-4). Portanto, passe a buscar a Deus diretamente, em consagração, comportando-se de outras formas. Se você fizer isso, o Senhor a ouvirá e a atenderá (Jr 29.13).

Alguns de meus parentes já falecidos não se converteram a Jesus. Eram pessoas de boa índole, porém sei que só seriam salvos se tivessem aceitado o Evangelho. Como não entendo bem o livro de Apocalipse, pergunto ao senhor: eles terão uma segunda chance?

Y. K., via Internet

R.: Nem o Apocalipse nem qualquer outro livro das Escrituras apoiam a ideia de uma segunda chance de salvação para aqueles que já morreram. Embora essa seja uma ideia muito difundida, ela não corresponde à verdade. Em Lucas 16.19-31, o Senhor Jesus ensinou que o destino eterno de cada um de nós é escolhido durante a vida, nada mais podendo ser feito para mudá-lo após a morte. Isso vale para quem faleceu, mesmo estando consciente no além, a pessoa nada pode fazer por si mesma. E vale também para os vivos que desejem ajudar quem já morreu a ir para o Céu. Por isso, devemos pregar o Evangelho intensamente, custe o que custar. Só por intermédio do Messias que os perdidos podem ser salvos, enquanto estão na Terra. Não existe – nem existirá – outro meio (2 Tm 4.1,2; Jo 14.6; At 4.12). Na passagem de Lucas, o pai Abraão ressalta essa verdade ao rico, quando se refere à importância singular de Moisés e dos profetas (as Escrituras) como único meio de evitar os tormentos eternos da perdição (Lc 16.28-31).

Como devo agir na minha intimidade com meu marido? Como posso saber o que é pecado dentro do casamento?

B. V., via Internet

R.: Quem é de Jesus vive de acordo com Sua Palavra (Jo 14.21), e não segundo o curso deste mundo (1 Jo 2.15-17). A Bíblia apresenta princípios e ensinamentos para todas as áreas, inclusive a conjugal. Quanto à intimidade entre os cônjuges, aprendemos que essa deve ser regrada pelo amor e respeito (Ef 5.22-33); não maculada pela paixão da concupiscência – tão característica dos que não têm temor a Deus (1 Ts 4.3-5; Hb 13.4) –; interessada sempre na satisfação mútua (1 Co 7.2-5) e conduzida segundo o princípio “natureza com natureza”, isso quer dizer, não desvirtuando os órgãos do corpo, mas usando-os com o propósito para o qual cada um foi criado (1 Co 6.12,13). Estudando essas passagens, percebe-se que certas práticas, como o sexo oral e o anal, entre outras, não devem ser admitidas. A Palavra declara estarem condenados os devassos, aqueles que rejeitam (ou perderam) o freio moral o qual rege a noção natural de recato (1 Co 6.10).

Quais são os sete espíritos do Senhor nosso Deus (Ap 3.1)?

G. D., via Internet

R.: Essa expressão aparece várias vezes no Apocalipse, sempre se referindo ao Espírito Santo em Sua plenitude, pois “plenitude” é simbolizada no número sete (Ap 1.4; 3.1; 4.5; 5.6). No entanto, isso não significa que o Santo Espírito se subdivide em sete espíritos diferentes, e sim que Ele é pleno, como Pessoa da Trindade. Às vezes, Ele é descrito na Bíblia por meio de Suas atuações sobrenaturais sobre a vida do Senhor Jesus, como acontece em Isaías 11.1,2, em que vemos sete delas: Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. Trata-se do mesmo e único Espírito que ungiu o Salvador para Sua obra tão especial, como o próprio Cristo destacou, citando novamente o profeta Isaías (Lc 4.16-21; Is 61.1,2; 58.6).


2 Comments

  1. FRANCISCO NILO DA COSTA disse:

    Deus o abençoe e o ilumine cada vez mais nesta VEREDA que nos levará com passos firmes e constantes ao encontro da ROCHA que é mais alta do que nós,em NOME DO SENHOR JESUS CRISTO,AMÉM?

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