Telescópio – 264
15/07/2021Carta do Pastor à ovelha – 265
15/08/2021O altar de grande aparência
Antes de Israel começar a batalha contra as nações existentes em Canaã, os reis dos territórios localizados à esquerda do rio Jordão, chamados de Gileade, levantaram-se contra Moisés e o povo de Deus, mas foram derrotados. Os principais governantes foram Seom, de Hesbom, e Ogue, de Basã. Eles recusaram o pedido de Moisés, no qual este solicitava a passagem de Israel pelas terras deles, com a garantia de que indenizaria qualquer coisa que as pessoas ou o seu gado consumissem. Além de negarem o pedido do servo de Deus, os monarcas não mediram as consequências e foram contra os filhos de Jacó, a fim de destruí-los, mas Deus deu a libertação ao Seu povo, e, assim, os inimigos foram feridos (Nm 21.21-35).
Entre as doze tribos, duas delas – Rúben e Gade – e mais dois troncos de Manassés viram o que todos não conseguiram enxergar naquela terra. A princípio, não iriam conquistá-la; porém, para se defender, tiveram de encarar tal desafio. Então, constataram que a região era muito boa e, naquele momento, estava nas mãos deles. As duas tribos e meia pediram a Moisés que os deixassem ocupá-la, liberando o território restante para as demais tribos. De início, ele ficou meio bravo, porque parecia rebeldia o fato de não ajudarem seus irmãos a assumir a terra designada pelo Senhor. Depois, tudo ficou acertado, com a promessa de que deixariam suas famílias ali e iriam com os outros auxiliar na ocupação de Canaã. Alguns troncos de Manassés foram estabelecidos a oeste do Jordão, como as demais tribos de Jacó (Nm 32.1-42).
Então, constataram que a região era muito boa e, naquele momento, estava nas mãos deles. As duas tribos e meia pediram a Moisés que os deixassem ocupá-la, liberando o território restante para as demais tribos
TRAGÉDIA À VISTA – Tempos depois, Josué disse aos rubenitas, gaditas e aos de Manassés que podiam voltar para suas famílias que ficaram em Gileade e ocupar o que era deles. Eles se reuniram e obedeceram. O sucessor de Moisés falou da prosperidade obtida por quem tinha ficado em Gileade, ao ter colaborado para que as demais tribos se estabelecessem na Terra Prometida – o direito aos despojos das batalhas: E falou-lhes, dizendo: Voltais às vossas tendas com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimas vestes; reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos (Js 22.8).
A alegria nesses filhos de Jacó era grande, pois, quando cumpriram a palavra ajudando os seus irmãos, foram abençoados milagrosamente pelo Senhor. Então, no retorno para casa, viram como Deus guardou suas famílias. Com isso, não deixaram de imprimir uma marca de gratidão pelos feitos do Todo-Poderoso em seu favor. O Texto Sagrado declara: Assim, os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés voltaram e partiram dos filhos de Israel, de Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, conforme o dito do SENHOR, pelo ministério de Moisés (Js 22.9).
No entanto, um ato de gratidão quase estragou a festa que desejavam fazer para o Altíssimo, a fim de honrá-Lo pela vitória. E, vindo eles aos limites do Jordão, que estão na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar junto ao Jordão, um altar de grande aparência (Js 22.10). As demais tribos viram que o amor deles pelo Senhor poderia ser uma insurreição contra a ordem divina de que fossem como família e não grupos independentes.
O ALTAR – Muitas vezes, sem imaginar o que os irmãos em Cristo podem pensar, deixamo-nos crescer em zelo, ou na obediência à voz de Deus, e fazemos algo que não entendem, então se levantam contra nós. Porém, se o propósito é bom, aprovado pelo Céu, nada devemos temer. O Senhor sempre deve ser consultado e obedecido. Aqui, cabe lembrar o Salmo 133: Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre (Sl 133.1-3).
Então, no retorno para casa, viram como Deus guardou suas famílias. Com isso, não deixaram de imprimir uma marca de gratidão pelos feitos do Todo-Poderoso em seu favor
A REVOLTA – Quando a notícia se espalhou acerca do altar de grande aparência construído em louvor ao Senhor, houve quem visse nisso o desejo de independência, ou outro objetivo. Assim, logo se falou de juntar um exército para pelejar contra aqueles que eram gratos a Deus pelo que lhes fizera. Ora, isso foi obra do diabo e continua a ser. Afinal, o inimigo de todo bem quer a nossa destruição.
Graças a Deus, o bom senso dominou aqueles corações e resolveram enviar o sacerdote Fineias, filho do sumo sacerdote Eleazar para verificar a situação. É bom ter alguém dotado de domínio próprio, pronto a ouvir a outra parte, porque as coisas podem não ser como parecem. Imagine a dor e a amargura que existiriam na nação recém-formada, caso tivesse havido guerra? As Escrituras afirmam: Laço é para o homem dizer precipitadamente: É santo; e, feitos os votos, então, inquirir (Pv 20.25).
A CHEGADA DE FINEIAS – O filho de Eleazar, sacerdote Fineias, chegou e logo abriu o coração, perguntando sobre a razão de terem construído aquele lindo altar. Para os demais israelitas aquilo demonstrava um claro anseio de se afastarem do plano divino e seu próprio país. Mas isso procedia, ou era uma decisão precipitada de pessoas que não tiveram o cuidado de saber a verdade? Sem dúvida, muitas coisas ruins acontecem no meio do povo de Deus por causa de gente que sequer ora pedindo a direção ao Altíssimo.
Muitas vezes, sem imaginar o que os irmãos em Cristo podem pensar, deixamo-nos crescer em zelo, ou na obediência à voz de Deus, e fazemos algo que não entendem, então se levantam contra nós. Porém, se o propósito é bom, aprovado pelo Céu, nada devemos temer
Então, sem saber o real motivo daquele altar, o sacerdote indagou: Assim diz toda a congregação do SENHOR: Que transgressão é esta, com que transgredistes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao SENHOR, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o SENHOR? Foi-nos pouco a iniquidade de Peor, de que ainda até ao dia de hoje não estamos purificados, ainda que houve castigo na congregação do SENHOR (Js 22.16,17). Eles ainda se lembravam da grande vergonha deles, quando o povo caiu no pecado de Baal-Peor, o senhor da montanha, quando se misturaram com as filhas dos moabitas, praticando o pecado da prostituição, e, por isso, morreram 24 mil israelitas.
Foi bom Fineias ter ido, pois, ao ouvir a verdadeira justificativa vinda das duas tribos e meia, os demais mudariam seu parecer: Então, responderam os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés, e disseram aos cabeças dos milhares de Israel: O Deus dos deuses, o SENHOR, o Deus dos deuses, o SENHOR, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá; se foi em rebeldia ou por transgressão contra o SENHOR, hoje não nos preserveis (Js 22.21,22).
Eles ainda continuaram a falar, e cada palavra mostrava que a intenção deles dizia o contrário do que os de Canaã haviam entendido: E, se, antes, o fizemos, foi em receio disto: amanhã vossos filhos virão a falar a nossos filhos, dizendo: Que tendes vós com o SENHOR, Deus de Israel? Pois o SENHOR pôs o Jordão por termo entre nós e vós, ó filhos de Rúben e filhos de Gade; não tendes parte no SENHOR. E assim bem poderiam vossos filhos fazer desistir a nossos filhos de temer ao SENHOR (Js 22.24,25).
A resposta revelou como qualquer um, se não tiver domínio próprio, pode ser influenciado pelo diabo e cortar relações com pessoas que, verdadeiramente, são de Deus. Ora, jamais se encha de suspeitas, maus pensamentos ou dúvidas contra os servos do Altíssimo. Procure sempre dar ouvidos ao Senhor em relação àquilo que outros lhe contam. Desse modo, você continuará em paz. A Aliança de Cristo, a Nova Aliança, supre todas as nossas necessidades (Fp 4.19) e garante a nossa fidelidade.
A DECISÃO – Diante dos esclarecimentos, Fineias e os príncipes da congregação e dos milhares de Israel presentes disseram aos seus irmãos de Gileade que, aos seus olhos, a atitude de construir o lindo altar em agradecimento a Deus lhes parecia boa. O sacerdote afirmou ainda que o Senhor estava no meio deles, porquanto não cometeram transgressão contra Ele (Js 22.30,31). A sóbria decisão providenciada pelo Todo-Poderoso naquele dia livrou os israelitas de um erro que, até hoje, seria uma mancha entre eles. A mão do Altíssimo sempre será com aqueles que Lhe obedecem e cumprem a missão dada por Ele.
Muitas vezes, sem imaginar o que os irmãos em Cristo podem pensar, deixamo-nos crescer em zelo, ou na obediência à voz de Deus, e fazemos algo que não entendem, então se levantam contra nós. Porém, se o propósito é bom, aprovado pelo Céu, nada devemos temer
Então, sem saber o real motivo daquele altar, o sacerdote indagou: Assim diz toda a congregação do SENHOR: Que transgressão é esta, com que transgredistes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao SENHOR, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o SENHOR? Foi-nos pouco a iniquidade de Peor, de que ainda até ao dia de hoje não estamos purificados, ainda que houve castigo na congregação do SENHOR (Js 22.16,17). Eles ainda se lembravam da grande vergonha deles, quando o povo caiu no pecado de Baal-Peor, o senhor da montanha, quando se misturaram com as filhas dos moabitas, praticando o pecado da prostituição, e, por isso, morreram 24 mil israelitas.
Foi bom Fineias ter ido, pois, ao ouvir a verdadeira justificativa vinda das duas tribos e meia, os demais mudariam seu parecer: Então, responderam os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés, e disseram aos cabeças dos milhares de Israel: O Deus dos deuses, o SENHOR, o Deus dos deuses, o SENHOR, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá; se foi em rebeldia ou por transgressão contra o SENHOR, hoje não nos preserveis (Js 22.21,22).
Eles ainda continuaram a falar, e cada palavra mostrava que a intenção deles dizia o contrário do que os de Canaã haviam entendido: E, se, antes, o fizemos, foi em receio disto: amanhã vossos filhos virão a falar a nossos filhos, dizendo: Que tendes vós com o SENHOR, Deus de Israel? Pois o SENHOR pôs o Jordão por termo entre nós e vós, ó filhos de Rúben e filhos de Gade; não tendes parte no SENHOR. E assim bem poderiam vossos filhos fazer desistir a nossos filhos de temer ao SENHOR (Js 22.24,25).
A resposta revelou como qualquer um, se não tiver domínio próprio, pode ser influenciado pelo diabo e cortar relações com pessoas que, verdadeiramente, são de Deus. Ora, jamais se encha de suspeitas, maus pensamentos ou dúvidas contra os servos do Altíssimo. Procure sempre dar ouvidos ao Senhor em relação àquilo que outros lhe contam. Desse modo, você continuará em paz. A Aliança de Cristo, a Nova Aliança, supre todas as nossas necessidades (Fp 4.19) e garante a nossa fidelidade.
Não podemos perder a oportunidade de juntar forças e evangelizar as nações. A profecia diz que, nos Céus, tem de haver pessoas de todas as raças, tribos e línguas, adorando o Rei dos reis, que os resgatou e lhes deu o novo nascimento
A DECISÃO – Diante dos esclarecimentos, Fineias e os príncipes da congregação e dos milhares de Israel presentes disseram aos seus irmãos de Gileade que, aos seus olhos, a atitude de construir o lindo altar em agradecimento a Deus lhes parecia boa. O sacerdote afirmou ainda que o Senhor estava no meio deles, porquanto não cometeram transgressão contra Ele (Js 22.30,31). A sóbria decisão providenciada pelo Todo-Poderoso naquele dia livrou os israelitas de um erro que, até hoje, seria uma mancha entre eles. A mão do Altíssimo sempre será com aqueles que Lhe obedecem e cumprem a missão dada por Ele.
As palavras dos irmãos de Gileade trouxeram paz sobre a recém-formada nação, e não mais falaram em subir contra eles com um exército. A paz prova que o Altíssimo opera no meio do Seu povo. As tribos do lado oriental do Jordão edificaram o altar em adoração ao Nome do Senhor, para que ficasse como testemunho que Ele é Deus.
Estamos em um momento crucial para a seara divina e não podemos cooperar com o diabo. Este, com suas mentiras e trapaças, tenta jogar lama na obra que o Pai está fazendo em todo o mundo. Não podemos perder a oportunidade de juntar forças e evangelizar as nações. A profecia diz que, nos Céus, tem de haver pessoas de todas as raças, tribos e línguas, adorando o Rei dos reis, que os resgatou e lhes deu o novo nascimento: Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro (Ap 7.9,10).
É tempo de nos juntarmos! Só assim a obra será feita como Deus deseja!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares