Palavra dos Patrocinadores – 290
25/09/2023
Carta do Pastor à ovelha – 292
25/11/2023
O sangue de Jesus nos resgatou
No dia em que Israel abandonaria o Egito para sempre, livrando-se do cativeiro para ir à terra da liberdade e paz, as pessoas tiveram de aplicar o sangue de um cordeiro nos umbrais de suas portas, a fim de ficarem protegidas do anjo da morte, que feriria os primogênitos das famílias egípcias: E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito (Êx 12.13). Hoje, somente quem tem o sangue de Jesus aspergido em seu coração está livre das ações dos espíritos do reino das trevas
(Cl 1.13,14).
Quando participamos da Santa Ceia, celebração que ocorre na nossa Igreja todo segundo domingo de cada mês, temos comunhão com o Pai, somos renovados na fé e santificados pelo sangue de Cristo, o qual nos libertou das garras de Satanás, como a Palavra registra: Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? (1 Co 10.16). Comunhão é participação. No casamento, trata-se de um termo jurídico que informa como será a união dos bens do casal. Ora, temos a plena participação de tudo o que Jesus é, possui e faz!
O pecado de Adão afastou a humanidade da presença do seu Criador e cegou o entendimento do homem; porém, pelo sangue de Jesus derramado na cruz, voltamos a participar da Sua glória e fomos recebidos como filhos de Deus: Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto (Ef 2.13). O mundo investe milhões para corromper as pessoas, levando-as às condições mais sórdidas, que envergonham todos ao seu redor. No entanto, pelo sangue do Salvador, purificamos a nossa consciência das obras mortas e, assim, podemos servir ao Deus único e vivo. As Escrituras declaram: Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? (Hb 9.14). Reflita!
A nossa salvação não foi adquirida pela força nem por decreto, mas com a vida do Messias enviado ao mundo como um cordeiro imaculado e incontaminado (1 Pe 1.19) para Se oferecer em nosso favor, libertando-nos das algemas eternas que nos prendiam a Satanás e nos faziam súditos desse ser horrível. Esse fato é forte, por isso ninguém nem nada podem nos separar do amor de Deus, nosso Senhor (Rm 8.35-39). Pelo precioso sangue de Cristo, somos redimidos dos pecados. Somos gratos ao Altíssimo por tão grande dádiva!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
